22. Á meia noite.

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Max não sabia exatamente como eles iriam encontrar a sua mãe. Mesmo depois da pesquisa que fizeram, ela continuava sendo uma incógnita que ele não conseguia responder.
O fato era que mesmo depois disso, ele ainda tinha pendências a se tratar, por isso estava parado ansiosamente batendo o pé no chão de ferro do elevador, que diminua os andares lentamente até o laboratório de Patrick, decidido a tomar alguma providência.
Quando Max no entrou no espaço ele levantou os olhos por alguns segundos, voltando a analisar algumas fixas em cima de uma das mesa com desinteresse.

- queria falar com você a respeito do...

- estou ocupado. - disse Patrick o cortando.

- é mas...

- já disse que estou ocupado.

- quer saber, eu não me importo!- Max levantou o tão da voz quando ele tentou interrompe-lo novamente. - quero que devolva o robô de Zack.

- sabe que não vou fazer isso.

- você vai devolver o robô que ele dedicou a vida construindo sozinho - O garoto colocou a mão em cima dos papéis. -- isso não é um pedido.

- está me ameaçando? - Patrick o olhou cético.

- Vocês precisam de mim, precisam que eu colabore. Se querem minha ajuda vai ser nas minhas condições. Já me trouxeram para cá sem ter escolhas. Não dignas- Max argumentou, cada palavra cuspida com rispidez - considere isso como um aviso.

- você não sabe no que está se metendo.

- fomos até o covil de um príncipe Infernal, lutamos contra dois demônios, salvamos um homem, então o expulsamos de volta para o inferno. Enquanto você estava aqui. Fazendo sabe lá o que. Vocês sabiam da vítimas, dos desaparecimentos. E algo me diz que sabiam daquele lugar.
Dizem que somos a residência e que lutaremos pela humanidade, e até agora fizemos isso sozinhos. - Patrick não estava acreditando que Max estava o confrontando, o menino retraído do início do mês estava morrendo, porquê Max de fato quase morrera.

- acho que posso encarar as consequências. Mas será que você pode?- Perguntou o garoto com os olhos brilhando em violeta.

Patrick o encarou com uma expressão horrorizada, uma aura densa envolvendo o jovem menino.

- ah, mais uma coisa. - disse o menino se lembrando de algo.- quero informações sobre a minha mãe. Além do que a internet pode fornecer. Quero saber onde posso encontra-la, como falar com ela. Tenho o direito de saber.

Max se virou indo em direção da porta então disse com um sorriso macabro:

- não se esqueça da nossa conversinha Patrick. Não quero que nada te aconteça.

Então saiu fechando a porta atrás dele. Max expirou soltando todo o ar dos pulmões, não estava acreditando no que tinha feito, se perguntava de onde ele reuniu tanta coragem, talvez não fosse uma boa ideia mas estava desposto a correr o risco.
Max ouviu a voz de Patrick do lado de dentro, provavelmente achava que Max já estava longe o bastante para não ouvir nada.

- Senhorita Bird, temos um problema.- ouve uma pequena pausa em silêncio.- Maximilian.

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Como agora todos eles se reuniam frequentemente na sala de lazer, era mais fácil de discutir e bolar um plano para chegar até essa maldita profecia.
No momento eles analisavam o que tinham de pistas e informações. Sabiam que Deimos queria poder. Mas como? E o que Max tinha a ver com isso? Também sabiam que era quase certeza que a mãe dele tinha conhecimento dessa profecia.

- E se chamarmos ela, sabe tipo nos filmes. varias velas, a gente te coloca no meio de uma daquelas estrelas esquisitas... - Lyla sugeriu encenando como iriam fazer.

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