Capítulo 36

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e 380 comentários, boa leitura✨.

Pov/ Bryan Clarke

Sei que todos me odeiam por estar fazendo tanta maldade a gentes inocentes, sei que sou um bosta, um merda, mas tudo isso que está acontecendo, não era pra acontecer. Na maioria das vezes, muitas pessoas se sentem sozinhas, ou inúteis, ou sofrem por traumas e levam isso pela vida inteira.

Quando conheci Any, eu realmente estava apaixonado por ela, mas não era uma paixão doentia como sinto agora, quando soube que ela estava namorando Josh, senti minha mente sendo controlada pela raiva e possessividade, meu amor pela Any crescia a cada minuto, e nisso, fazia de tudo para tê-la para mim, até se for capaz de tirar sua filha.

Mas se vocês pensam que eu sou assim ou sempre fui, muitos erraram, eu era uma pessoa boa, sempre tive carinho com as pessoas e se era possível, era meio burro em acreditar em pessoas erradas, a diretora do orfanato me disse que fui deixado na porta quando tinha apenas 9 meses de nascido, disse que meus pais não estavam mais com condições de cuidar de mim, então, me deram para o orfanato.

Pensava que lá, eu poderia fazer novas amizades, ser um pouco mais diferente, mas parece que nem tudo era um mundo cor de rosa, após completar 2 anos de idade, tinham umas crianças mais velhas que eu, no máximo 5 ou 6 anos, começaram a fazer bullying comigo por ser o único mais novo de lá, uns faziam maldades comigo enquanto outros, me batiam as escondidas e diziam que se eu contasse algo a diretora, as coisas ficariam ruins pra mim.

Durante os anos em que passei lá, sempre sofria na mão deles e a diretora sempre me perguntava o que acontecia comigo e eu apenas dizia que não acontecia nada e estava tudo bem, ela era uma boa moça, sempre me tratava com carinho, dizia a ela que era uma mãe para mim e até hoje, não sabia onde e como ela está.

Quando fiz cinco anos, fui adotado posso dizer que foi a melhor coisa que me aconteceu, Sandy sempre me tratou como se fosse minha mãe, e agradeço a ela muito por me dar um abrigo e um lugar melhor, toda sua família havia gostado muito de mim, de menos Stefan e seu irmão, seu irmão nunca se importou se eu estava ali ou não, na verdade, ele nem dava muita bola pra ninguém, era o mais fechado de todos ali, já Stefan, era o oposto dele.

Nos primeiro dias, até que me tratou bem, as vezes brincava comigo e bem raro, me tratava bem, mas depois que Sandy soube que estava grávida de Taylor, Stefan começou a ser diferente comigo, perto da minha mãe, me tratava bem, mas longe, me tratava como se eu fosse um desconhecido e de vez enquando, fazia coisa pior que os meninos do orfanato.

Depois do pequeno acidente que teve no quarto de Taylor, passou um mês e o mesmo me mandou para o exterior, onde os pais dele moravam lá, Sandy não queria e não aceitava isso de forma alguma, mas Stefan era mais esperto, ameaçou ela de tomarem a casa e deixar ela e as filhas na rua sem nada, a propósito, Sandy infelizmente era casada com ele e ele quem bancava a casa.

Quando ele me tirou de casa e me levou para longe, transformou minha vida em um inferno, desde pequeno sempre apanhava dele, me batia, me obrigava a trabalhar e ainda me fazia fazer coisas absurdas do tipo abusar de mim, pagava homens para me estuprarem, nunca imaginei que teria esse trauma enorme.

Flashback on:

- Papai porque você me trouxe pra cá, cadê a Sav, a mamãe e a Tay?. - Pergunto estranhando estar em um lugar com apenas mato e deserto, continha apenas uma casa em cada estrada diferente-.

- Não me chame de pai seu moleque imbecil. - O mesmo me dá um tapa na cabeça enquanto dirige rápido, me encolho no cantinho-.

DEM -De empregada para mãe-   BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora