Dama da noite parte 2

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Por Kokushibou,

Estou a tanto tempo atrás do que o mestre me mandou procurar e nada, faltando algumas horas para o sol nascer retornei a fortaleza ouvindo seu chamado:

-- Mestre. -- Me ajoelhei em respeito.

-- E então? -- Ele me olhou calmamente.

-- Eu não encontrei sequer vestígios. -- Apesar de visivelmente irritado ele não demonstrou nada, apenas se levantou.

-- Quero que treine Ayla pessoalmente e que fique de olho nela enquanto treinarem. -- Confirmei.

-- Com todo respeito mestre, por que mantém um ser tão fraco ao seu lado?

Ele sorriu intensificando sua presença.

-- Ela não é fraca e poderia facilmente tomar o mesmo posto que o superior dois, por que a mantenho não lhe interessa, mas se eu imaginar que Ayla está a me trair quero que prenda-a e traga-a para mim.

Meus pensamentos ressoaram enquanto o mestre sorriu com malícia.

-- Não imaginei que meu lua mais forte tivesse esse tipo de diversão. Só tome cuidado para não ser enfeitiçado por ela, do contrário ambos morrerão. -- E assim mestre Muzan desapareceu me deixando confuso a respeito de Ayla e talvez eu queria saber mais dessa oni.

Por Sn,

Chegar até a mansão não foi difícil, mas consegui entrar foi trabalhoso, primeiro que o local é completamente claro o que já não faz muito sentido na questão dos Onis, visto que a luz do sol os mata. Segundo, esse lugar tem três andares e pelas palavras da recepcionista há vinte quartos distribuído ao longo desses dois andares e no primeiro funciona uma espécie de salão de jogos e há também um belo restaurante, porém quanto mais próxima do salão de jogos eu fico, mais sinto uma vibração estranha indicando que já algo rastejando pelo subsolo desse local.

-- Eu vou querer um quarto. -- Coloquei o dinheiro sobre o balcão e ela sorriu.

-- Tem preferência por algum número? -- Tentei não demonstrar curiosidade.

-- Quais estão disponíveis?

-- Todos. -- A resposta dela fez com que eu a olhasse diretamente. -- Estamos em baixa temporada, pode escolher qualquer um, quer saber eu escolho para a senhorita e... -- Percebi que estava muito nervosa, talvez porque eu não caí nessa história.

-- Me dê o de número cinco. -- Ela sorriu tão largo que chegou a fechar os olhos.

-- Claro, aqui, se tiver bagagens nosso carregador ficará imensamente feliz em ajudar.

-- Não há necessidade disso vou subir agora. -- Caminhei lentamente pelo lugar até ver as escadas, quando cheguei no primeiro degrau, olhei ao redor notando que em todos os cantos desse lugar há glicínias, mas que droga de lugar é esse?

Respirei pesado antes de seguir para o quarto indicado, seja qual for a ideia estapafúrdia que esses humanos estão planejando ela acabará essa noite.

...

Já passava das seis e eu não sentia mais nada,fiz toda a investigação durante o dia me esgueirando por todos os lugares dessa mansão e perguntando para cada trabalhador desse local o que poderia haver, houveram muitas divergências de respostas e no fim todos se esquivam, meu estômago não para de roncar e Kugumi está em meu ombro enquanto eu analiso todas as minhas armas postas sobre a cama.

-- Droga acho que trouxe pouco veneno. -- Sussurrei olhando para as trouxa perto das armas e meu estômago roncou de novo.

-- SN BARULHENTA CROC! CADÊ O RANGO ESTOU COM FOME HUM.MMM! -- Tapei seu bico.

𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚𝐯𝐚𝐥 | 𝐒𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora