Miguel jogou Angélica na cama, que riu. A ruiva o olhava de maneira provocando, o vestido preto enrolado em sua cintura, a calcinha da mesma cor apesar para tirar o agrônomo do sério. Ele foi até seu armário e sorriu, pegando uma gravata preta. Se aproximou da cama, se ajoelhando entre as pernas dela. Angélica estava apoiada nos cotovelos, observando todo o movimento dele.
— Então é isso que quer? — ele perguntou e ela estendeu as mãos, deixando seu corpo cair no colchão.
— É.
Miguel riu, colocando a gravata do seu lado.
— Primeiro vamos tirar esse vestido.
Angélica foi rápida em se levantar da cama e ficar de costas para ele, afastando o cabelo. Ele, ainda ajoelhado na cama, se colocou atrás dela e desceu o zíper devagar, vendo que ela estava sem sutiã, passando a mão por suas costas, sentindo sua pele macia contra seus dedos. O vestido caiu ao redor de seus pés e Angélica aproveitou para chutar os sapatos para longe.
Miguel a olhou por completo, de costas para ele, passando a mão por sua bunda, apertando enquanto suspirava em seu pescoço. Todo aquele clima estava deixando Angélica maluca, e dentro dela, desejos que antes reprimia, começavam a aflorar novamente na presença daquele que ela confiava e amava.
Ela o olhou por cima do ombro.
— Eu... — ela suspirou sem graça. — Bate...
— Angélica... — Miguel a olhou surpreso.
— Em toda minha vida eu sempre controlei tudo... hoje eu quero abrir mão disso. — ele a olhou inseguro. — Miguel...
Nos olhos escuros Miguel via verdade. Ela estava se abrindo a outro nível. Que se amavam já sabiam, mas isso aqui, essa entrega, mostrava que a relação deles nesse momento era totalmente baseada na confiança que tinham um no outro. Aquilo mexeu com ele. Miguel sentiu o coração acelerar, e foi rápido em lhe dar um tapa fraco para não machucar, mas forte o suficiente para fazê-la suspirar e jogar a cabeça contra seu ombro.
Miguel lambeu seu pescoço exposta, a apertando contra ele antes de jogá-la na cama novamente. Ela riu, e ao contrário do que esperava, a gravata não foi para suas mãos, e sim para seus olhos. Ele se assegurou de que o tecido estava firme em sua cabeça antes de beijá-la lentamente.
Ele se levantou para tirar a própria roupa enquanto a observava no meio de sua cama, apenas de calcinha e gravata, esperando por ele. Angélica lhe entregou todo o controle, era mais do que ele merecia. Miguel segurou o cinto na mão, mas agora nu, deitou-se sobre ela devagar. Angélica gemeu ao sentir o corpo dele sobre o seu, sua intimidade já clamando pelo encontro.
— Eu amo você. — ele sussurrou contra sua boca, antes de descer os lábios por seu colo.
Angélica tentou o segurar pelos cabelos, guia-lo para onde ela queria. Mas ela entregou o controle nas mãos dele e por isso ele segurou seus braços acima da cabeça. Se afastou e sorriu.
— Tem razão... acho que tenho que te prender.
Miguel segurou as mãos dela e com o cinto a prendeu na cabeceira da cama. Angélica riu.
— Eu não esperava que você realmente entrasse no clima... você é tão certinho. — ela provocou.
Até rendida essa mulher o tirava do sério. Com isso, ele deu um leve tava em sua coxa, arrancando uma risada misturada com gemido dela. Aquilo era divertido.
— Ei, eu que mando agora.
— Então faz o que quiser comigo.
Fazer o que queria com ela era tão bom para ela quanto para ele. Porque tudo que ele queria era passar horas adorando seu corpo, beijando sua pele, a deixando no limite implorando por mais. Entre suas pernas, Miguel a provava devagar, testando todos os pontos, seus dedos dentro dela se moviam de vários jeitos a fim de encontrar o ritmo perfeito. Ela lutava contra seu instinto de gritar, já que não estavam sozinhos em casa.
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Monte Castelo
RomantikAngélica volta para sua cidade natal após sofrer uma decepção e seu jeito de enxergar o mundo muda drasticamente. História original baseada nos personagens de Amor Sem Igual (apenas os nomes) e a novela mexicana A Dona (referências breves) História...