Mini Maratona

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-Alura você está de brincadeira? -Lena arqueou o olhar vendo a mulher a sua frente -Vai para casa pede um taxi -A mulher abaixou o olhar enquanto tentava assimilar  as coisas. -Kara deixou claro não querer ninguém que envolva a família. 

-Por favor Lena...-Segurou o braço da mulher que se manteve relutante. -Ao menos vê-la enquanto dorme -Insistiu enquanto segurava a mais nova e insistiu em  súplica -Por favor...

A mulher se desculpou pedindo minuciosamente calma para Alura voltar para casa enquanto fechava a porta do apartamento a deixando sozinha do lado de fora enquanto voltava em direção ao elevador. 

Dentro do apartamento Lena massageou as  têmporas resmungando de estresse, a morena se apressou para desligar o forno. Seguindo para o quarto onde a esposa vomitava horrores  na suíte abraçada a privada, onde a morena se apressou em segurar os cabeços loiros que ao se erguer se envolveu no abraço da   morena. 

-Foi só um enjoo -Reclamou encostando o rosto no ombro. 

-Tudo bem, meu bem. -Suspirou afastando as mechas douradas que se encontravam grudadas na testa por causa  do suor. -Quer tomar banho? -Questiona  beijando as têmporas da mulher que caminhava em direção a banheira sendo segurada pela cintura.  -Podemos ver o que fazer com as ânsias, mudar sua alimentação... 

Kara sorriu ao ver a mulher divagando enquanto usava os sais de banho. -Está grávida é sinônimo de te ter toda preocupada assim? -Brincou enquanto cobria o corpo com a espuma 

-Já sou preocupada contigo -Entrega a escova de dentes com a pasta para a mulher -Estando grávida poderia sim aumentar exponencialmente meus cuidados contigo -Conclui massageando as costas da a mulher que assente em concordância. 

-Rhao me casei com a mulher perfeita -Kara diz abafada devido a escovação. - Fez o que para janta? -Muda de assunto sentindo a esponja em suas costas 

-Uma salada de beterraba, cenoura com suco de manga e como principal lasanha, mas se tiver enjoada para comer queijo...tenho outra coisa mais leve -Responde erguendo o roupão para a  mulher se enrolar. 

-Ainda quero a salada e a lasanha, amor -Encostou o nariz  ficando nas pontas dos pés -Sobre nossa viagem quero conhecer o Brasil..enquanto penso sobre a gravidez.. queria que nós duas ficássemos mais  descontraídas -Pediu encarando as orbes verdes que assentiu em concordância.

Seria uma boa ideia no quesito de deixar a esposa o mais longe possível da família, principalmente de encontros inusitados vindo de Alura, ela não precisaria passar por desconfortos, então não perderia chance de fazer um tour com a esposa. -Já percebi o quanto sou mimada por você, qual seria a probabilidade da nossa criança ser, caso tenhamos? -Beijou a mandibula da mulher que riu. 

-Você é mimada o suficiente, mas a probabilidade dessa criança ser é minima, meus pais me deram tudo mas deram limites. Ela teria as coisas em seu devido tempo e uma boa educação vindo de nós -Respondeu Lena saindo do banheiro. -Vamos jantar... 


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As ruas se encontravam menos movimentadas devido ao horário e ao temporal, não tinham tantos veículos passando pelas as avenidas principais, mas a boa iluminação mostrava a figura feminina com os fios molhados por conta da chuva, visão um pouco comprometida devido as lágrimas e a embriaguez,  passos lentos por causa do cansaço. Uma figura que comprometia  a mulher que um dia fora vista como exemplo se encontrava ali, despedaçada em suas próprias escolhas, sentindo o peso de sempre está sozinha desde  quando saiu da casa de sua mãe e irmã para entregar e confiar a vida a um homem que um dia prometeu lhe dar o mundo. Mas Lena tinha razão naquele almoço, Alura escolhera  ele ao invés dos Luthors, escolhera receber quase todos os dias palavras de desprezos e agressões do que acordar com sua filha que desde pequena nunca soube o que era ter uma família de verdade. Agora, Alura se encontrava ali... sozinha na calçada debaixo de um viaduto para impedir que a chuva a molhasse ainda mais, depois da prisão de Jeremiah, Alura não teve direito da fortuna que Kara sempre desprezou, o ex marido havia dividido partes para as mulheres e filhos que ele tivera fora do casamento, sentiu ainda o pesar quando seu trabalho a mandou embora por motivos indiscutíveis.Talvez, em um modo silencioso Alura pensara que podia arrumar as coisa  de algum jeito e ainda conseguisse reconstruir sua vida. Mas ela sentiu as portas fechando as portas muito depressa. Com um suspiro trêmulo, a mulher encostou  o rosto a cabeça ao lado da parede fria e permitiu fechar os olhos.





Vocês estão aqui? se sim, me digam o que estão achando. Pessoinhas após finalizar essa fic estarei lançando um novo conto onde Lena é uma advogada de sucesso com uma filha de 4 anos e Kara é uma Detetive que não suporta a ideia de conviver com Lena justamente pela mesma soltar os criminosos que Kara prende então... queria saber de vocês 




Hypersexuality-(Supercorp/Karlena)Onde histórias criam vida. Descubra agora