Sentir levemente frustrada por deixar meus problemas afetar minha criatividade.
Contexto
Kara se sentia extremamente enjoada devido seu período gestacional, ela havia entrado no seu segundo trimestre, o sono era uma característica notória da loira, Lena não atrapalhava o sono da esposa por entender que ao se estender os meses se mostrariam mais cansativos e mais difíceis para ela descansar. As vezes, ajudava a mesma com os trabalhos da faculdade e como prometido sempre a buscava na faculdade e a deixava em casa.Nesse tempo, Lena havia ponderando o assunto de Alura a fim de não preocupar a loira, mas agora achava essencial comunicar a esposa do que estava acontecendo, sua mãe estava recebendo todo apoio orientado por Lena e gerenciado por Alex, as crianças agora tinham acesso a escolaridade e auxílio psicológico, Alura, por sua vez voltara aos poucos no emprego de auxiliar em sua própria área de atuação.-Os batimentos estão certinhos -Diz a médica limpando a barriga levemente avantajada da loira -Ainda não podemos afirmar nada do sexo do bebê. Mas vocês estão indo bem -A médica diz contente -Se hidrate, mantenha sua dieta para poder ficar tudo bem. Lena! cuide deles -Diz em sinal falso de ameaça.
-Pode deixar -Lena diz ajudando Kara a descer da maca.
-Nos veremos daqui duas semanas -A médica diz sorridente se despedindo do casal.
A morena se sentia contente em saber da saúde da esposa e da saúde do bebê que esperavam, costumavam fazer compras e lidar com as fases da gestação onde o humor de Kara oscilava mas Lena a tratava com carinho e paciência. -Vamos encontrar Andrea -Diz a morena encostando o queixo na cabeça da loira que sorri. -Podemos contar da nossa gravidez? Andrea é a mais sensata do grupo, acredito que deveria ser a primeira nos dando garantia que não irá vazar a ninguém -A morena afirma confiando na amiga e Kara assente
Relacionado a seu círculo social, ninguém ainda sabia da gravidez por escolha das mulheres. Enquanto andavam, Lena sempre mantinha com os olhos atenta a esposa que observava o arredor, num restaurante deslumbrante era o lugar onde Rojas almoçava enquanto avaliava suas inovações para empresa. Recebeu a mensagem da amiga pedindo para encontrá-la.
-Lena Luthor quem é viva sempre aparece -Debocha ao ver a mor ena fazendo questão de levantar para abraçar. -Kara! -Andrea diz sorridente para a loira que acena educada.-Acredito que estejam bem. -Lançou um olhar sugestivo para ambas -Credo nem disfarçam, vocês estão brilhando qual é a noticia? -Pergunta desconfiada.
-Bom entramos em um consenso para isso -Lena diz para a amiga que arqueia a sobrancelha -Estamos esperando um bebê, demoramos um pouco para nós duas lidarmos com isso, mas queremos que seja a primeira pessoa a saber, não por ser a pessoa certa para isso, mas por sempre ter sido alguém que me deu sermões a vida toda -A morena diz acariciando a mão da loira -Como decidimos meio em cima, uma das primeiras pessoas que eu desejaria que fosse madrinha do nosso bebê. Sem choros por favor não -Lena resmunga ao ver a amiga com expressão chorosa -Vai aceitar Rojas?
-Claro! -Andrea limpa o rosto sorrindo -Meu deus, você sendo mãe! parabéns as duas -A mulher diz secando as lágrimas teimosa -Vão ter que lidar com os mimos que a miniatura de vocês vão receber -Bate palmas feliz. -A partir dos seis meses já posso viajar com meu afilhado ou afilhada.
A risada das duas fizeram com que Kara sentisse que aquele seria o meio que sua criança viveria, acolhida, cheia de carinhos e felicidade. Tocou seu ventre de forma involuntária deduzindo que ali era um porto de segurança
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-Precisamos comprar livros para colocar no quarto -Kara analisa o celular da esposa enquanto a morena dirigia.
-Vamos passar na livraria infantil e alguma loja de brinquedos -A morena diz mantendo o olhar fixo nas ruas. -Se sente confortável para conversar com sua mãe? -O tom era preocupado, ela sentia receio de expor a loira ao estresse.
-Quero tirar esse peso, não tenho ódio dela e pelo que vocês me disseram preciso fazer a coisa certa -A loira em seu tom confiante. -Eu quero meu recomeço sem ressentimentos...-Sorrir ao sentir seu ventre vibrar. -Nossa sementinha está agitada -Comenta alisando o alto de sua barriga enquanto o carro desacelerava estacionando em frente a um edifício residencial elegante, o apartamento contava com uma área generosa e funcional. Os olhos azuis de Kara correram para a esposa deduzindo que aquilo pertencia a morena
-Precisava garantir que sua mãe ficaria bem enquanto vocês não se resolvia -Lena diz estendendo as mãos- Alex ficava responsável pelas compras e manutenção, dei garantia de emprego e ela não precisava se preocupar com moradia.
Ambas se retiraram do veículo entrando no edifício, o apartamento contava com uma área generosa e funcional. -Esse foi meu presente de dezoito anos, fiquei bons anos aqui com Alex é humilde e aconchegante -Lena divaga segurando uma das mãos da esposa.
-Fico menos surpresa com a ideia de humildade -Kara prende a risada entrando no elevador com a morena.
Ao tocarem a campainha, Alura atende com uma expressão surpresa por Kara está diante da porta ao lado da morena. -Por favor... entrem -Deu espaço para as duas seguindo para a cozinha -Deixem pegar um suco. -Diz agitada indo em direção a cozinha
Ao entrarem no apartamento, eram recebidas por um hall de entrada bem iluminado e decorado com um espelho elegante e um aparador de design contemporâneo. A sala de estar era espaçosa, com paredes em tons neutros e piso de madeira de qualidade. Um sofá confortável e espaçoso, em um tecido macio e agradável ao toque, ocupava o centro da sala, acompanhado por poltronas estilosas.
-Qual seu conceito de humildade?-Kara pergunta se sentando com a morena que arqueia a sobrancelha -O mal de nascer rico é esse.
-Nunca foi uma realidade, não ter algo -Lena analisa a pergunta -Mas não sou de divulgar meus luxos e mimos.
-Terei que segurar as rédeas para nosso filho não sair desumilde -Ironiza recebendo um sorrisinho da esposa que lhe sela um beijo casto.
Alura retornou com a bandeja de suco posto na mesinha de centro , sentou em uma das poltronas para se iniciar o diálogo Lena iria se manter presente apenas para dar apoio e apaziguar o cenário se caso algo ficar tenso.
-Um pedido de desculpa não vai ser o suficiente para cobrir tudo que te fiz passar de forma cumplice sua infância e adolescência em viver de forma negligenciada -Alura diz cruzando os braços, mas não com intuito de formalidade parecia que ela tentava se abraçar.
-Você era tão vítima quanto eu-Kara diz com um semblante triste por relembrar -Não pode consertar o erro. O que houve com você? -O tom era preocupado, ela lembrara que após a prisão de seu pai a reputação
-Fiquei um tempo nas ruas- Alura confessa envergonhada por recordar dos momentos que ficara na rua.
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Hypersexuality-(Supercorp/Karlena)
De TodoSe seu primeiro namorado fosse responsável pelos seus traumas? Como saberia lidar com isso? Kara Danvers é uma jovem de dezenove anos vitima de uma vida desprovida de carinho e atenção dos pais desde sempre. Ao embarcar em uma aventura em que acredi...