"O amor e a raiva andam lado a lado" Mharessa nunca viu sentido nessa frase, até porque ela achava que a raiva era algo que nem chegava perto do amor, quem dirá andar lado a lado.
Só que ela não imagina que quem iria fazer essa frase fazer sentido s...
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Eu sei que ela vem.
Mesmo aparentemente me odiando, ela vem.
Eu me sento na cama e fico mechendo no celular.
Só queria saber porque sinto muito mais atração naquelas que me maltratam, é algo maluco demais porque a menina me xinga pra caralho e eu penso "Humm, interessante, quero dar uns pegas nela".
E tipo assim, ela sente raiva mesmo de mim, do tipo me xingar só por respirar perto.
A porta é aberta, eu deixo o celular de lado e dou um sorriso.
Não disse que ela ia vir?
- Que ódio!- diz ao meu olhar e então fecha a porta, trancando com a chave.
- Agora a coisa vai ficar interessante.
- Não fala nada porque eu sinto raiva da sua voz- avisa e caminha na minha direção.
- Vou ficar quietinho.
- Já disse pra você não falar- se encaixa entre as minhas pernas e segura no meu rosto.
Fico queitinho, mas as minhas mãos não, coloco elas sobre sua bunda e dou um aperto.
Encosto minha testa em sua barriga e ela arranha minha nuca.
Já que até agora não recebi nenhum tapa, puxo seu vestido pra cima e contorno a marca da sua calcinha, puxando ela um pouco pra cima.
Em segundos ela se senta sobre meu colo e beija meu pescoço, fazendo eu olhar pro alto e fechar os olhos.
Aperto seu corpo contra o meu e ela rebola, me fazendo soltar um suspiro mais alto.
Passo minha mão por todo seu corpo, aperto sua cintura, peito, envolvo ela em volta do seu pescoço e num movimento rápido junto nossos lábios.
Mas não beijo, ela também não faz menção de me beijar.
Ficamos no joguinho de roçar nossas bocas, morder, passar a língua, até que ela parece se cansar já que me beija.
Sua língua pede passagem e eu abro um pouco minha boca, recebendo mais a dela que intensifica mais as reboladas no meu colo.
Seus lábios são macios e quentes, tem um gosto doce e gostoso.
Dou um tapa em sua bunda e ela separa os lábios do meu, soltando um gemido baixinho e me empurrando na cama.
- Até que você beija bem- sorri de lado.
Eu não falo nada, só fico observando seu rosto e a boca que tá mais vermelha que o normal.
Tiro uma mecha de cabelo do seu rosto e coloco atrás da orelha.
Meu pau tá duro, e ela percebe isso já que tá sentada bem em cima dele.
Perco a paciência e inverto a posição, deixando ela por baixo.
