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- Vamo admitir que nós combinaNós dois junto é fogo e gasolinaTu gostou da minha pegada de cria- cantarolo enquanto olho pro teto, recuperando meu ar

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- Vamo admitir que nós combina
Nós dois junto é fogo e gasolina
Tu gostou da minha pegada de cria- cantarolo enquanto olho pro teto, recuperando meu ar.

Que transa foda do caralho, tá maluco.

Olho pro lado e a Mharessa tá na mesma situação que a minha, na verdade ela tá de barriga pra baixo, me deixando com uma bela visão pra sua bunda toda marcada pela minha mão.

- Cara na cara, no pelo e na pele
Corpos em transe, você tão sexy
Me agradecendo por te deixar leve
Que nada, amor, você merece.- completa.

- Amor, é?- aperto sua bunda.

- Se liga, garoto, só tô cantando.

- Aham- dou um tapa.

- PARA- da um gritinho- minha bunda tá doendo já.

- Que bom, né?

- Só se for pra você- resmunga e se levanta.

- Vai aonde?

- Vou ali- diz e sai, indo na direção do banheiro.

Sabe o que eu percebi? Que ela não gosta de ficar no grude após uma transa, depois que a gente terminou, ela só se deitou do meu lado porque eu não deixei ela ir pra outra cama, mas mesmo assim manteve uma certa distância.

E eu também sou assim, meio que tô acostumado com mulheres depois desse momento quererem ficar de chamego, beijo, carinho, e nunca gostei...

Porque caralhos agora eu queria que ela fosse uma dessas mulheres que gosta de ficar de chamego?

- Você tá maluco, cara!- digo pra mim mesmo e me levanto, catando as roupas pelo chão e jogando na cama.

Visto minha cueca e em seguida me jogo novamente na cama, pegando meu celular e respondendo algumas mensagens.

Espero ela sair do banheiro pra ver qual será seus próximos passos.

Não que eu queira que ela se deite aqui comigo pra dormir junto, mas acho que seria legal, não?

Pelo jeito ela não quer isso já que quando sai, vai até a sua cama sem nem olhar pra mim e deita.

Fico em silêncio e não me movo.

Ela se remexe algumas vezes na cama, até se deitar de barriga pra baixo e ficar quietinha.

Eu me levanto, vou até a porta da varanda e abro, me sento em uma cadeirinha que tem aqui e fico sentindo o vento bater contra meu corpo.

Eu sinceramente não quero que fique um clima estranho entre a gente depois de tudo que rolou.

- Ei- ouço a voz dela e olho pra trás, vendo que minha blusa agora está em seu corpo, como é bem maior, cobre até a metade da sua coxa.

𝗦𝗔𝗧𝗨𝗥𝗡𝗢🪐 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora