Doçuras de Prazer

Capítulo 7- (Will Bergman)

Acordo e vejo Vinícius ainda dormindo, sorrio por isso, pois ele sofreu muito com a morte dos pais, Lucas e Matias são irmãos do mesmo pai e de mãe, já Vinícius era filho de um outro casamento, da mulher do meu tio, mas eles cresceram juntos e com amor da família toda. Quando eles tinham 10 anos, os pais morreram em um acidente de carro, a minha tia morreu na hora, já o meu tio ficou umas duas semanas no hospital e depois teve uma morte cerebral. Foi doloroso pois eu os amava bastante, eles morreram dois meses após minha irmãzinha morrer, foi difícil para todos e eles estavam prestes a serem levados para o orfanato, mas meus pais impediram isso, eles começaram a morar em minha casa, era divertido o clima pesado sumiu, tinha muito barulho, bagunça e muitas risadas. Sorriu lembrando da nossa infância, quando vejo Lucas e Matias parados na porta com os cabelos bagunçados.

- Do que está rindo?- Perguntou Lucas fechando a porta.

- Estava aqui lembrando da nossa infância.- Falo e Lucas ri.

- Era incrível mesmo. Vou acordar o Vinícius espero que vocês não façam barulho.- Falou Matias.

- Vinícius, Vinícius meu amor, amorzinho lindo. Acorda porque senão você irá se atrasar.- Falou dando um beijo na testa dele. Vinícius acorda, esfrega os olhos como uma criança, abre os olhos e vê Matias sorrindo. Matias dá um abraço para o Vinícius e ele o devolve. Sorrio por isso e vou ao banheiro.

Tomo meu banho, lavo meus dentes. Pego a toalha amarro na cintura e vou ao meu closet Beiza sempre faz questão de escolher minha roupa, pois não tenho tempo. Visto e saio, vejo que eles também foram arrumar-se. Pego minhas coisas e vou a sala de jantar, tomar o café da manhã. Enquanto tomávamos o café recebo uma ligação do Antony, ele é detetive e irá nos ajudar no caso da Katarina.

- Sim.- Falo dando um gole do café.

- Por acaso está atendendo sua secretária? Idiota.- Reviro os olhos.

- Fala, tem notícias?

- Não, apenas quero avisar que não estarei no evento hoje.

- Posso saber porquê? Esse evento seria um dos primeiros motivos para você começar a investigar tudo.- Falo irritado.

- Tenho uma transa hoje com a minha gatinha e desmarcar não é a opção.

- Você não presta para nada Antony, seu incompetente. E agora, quer que façamos seu trabalho então você cavalga com uma mulher, trocando de posição a cada 15 minutos? Por favor cresça Antony.- Falo ainda mais irritado.

- Prometo que iniciarei a investigação. Fica calmo cara, tenho que dar uma tempo para mim e, também estou de férias apenas aceitei o trabalho porque você é meu amigo.

- Vai se catar Antony. Espero que dá próxima vez que for ligar, é para dizer que tem notícias. Estamos entendidos!- Falo em um tom autoritário. E não espero da resposta dele e desligo. Levanto da mesa pois perdi o apetite, pego minhas coisas e vou para o carro.

Vou em direção ao escritório e vejo Matias me seguir.

- O que houve?

- O filho da puta não irá ao evento porque tem uma transa hoje a noite.- Falo metendo uns papéis na pasta.
Espero que você avise ao nossos irmãos, não quero perguntas por hoje.

- Ok.- Fala e sai do escritório.

Saio e vou para fora vejo que eles já estão no carro. Entro no banco do passageiro e Lucas da partida. Vejo suas caras e não eram nada boas, sei o quanto odeiam me ver puto logo cedo. Mas não me importo, prefiro fechar a cara o dia inteiro do que fingir um sorriso. Lucas conduzia e eu pude perceber o quanto olhava para mim. Odeio quando estou errado, ninguém passa pelas minhas ordens, ninguém! Chegamos no estacionamento e logo abro a porta, pego minhas coisas e vou. Não despeço ninguém. Entro e vários funcionários comprimentam-me mas apenas ignoro. Chego no meu andar e falo com a minha secretária.