Capítulo 12

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Hoje era o dia do julgamento, estava nervosa. Pois nunca fui em um tribunal! Acordei às 4 AM, não conseguia mas dormir, a ansiedade tomava conta de mim. Várias perguntas vinham em minha cabeça, tal como: como ele pôde fazer isso com uma criança, pra quê com a criança, com tantas mulheres no mundo ele tinha que enfiar aquela droga de pau nessa criancinha indefesa? Estava ainda mais nervosa, pois não sabia o que vestir, tenho tanta roupa, mas não sei! Estou roendo as unhas, pois tenho medo de ter um surto nesse julgamento e, se a lembranças voltarem durante o julgamento? Se eu começar a chorar como uma louca? Se eu não conseguir? Várias coisas passavam pela minha cabeça. Devo já imaginar como a criança está, toda triste e com medo. Com os olhos todos tristes, uma infância perdida, sonhos indo por água à abaixo, o sorriso de uma criança, não será o mesmo.

Depois de tanto pensar, fui tomar banho, lavei o cabelo, etc. Sequei o cabelo e deixei solto, aplico um creme corporal, um desodorante e perfume.

 Sequei o cabelo e deixei solto, aplico um creme corporal, um desodorante e perfume

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Desço as escadas e, já os encontro na mesa

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Desço as escadas e, já os encontro na mesa.

- Bom dia meus amores.- Falo me sentando na mesa.

- Bom dia.

- Bom dia tia Katalina.

- Durmiu bem? Meu anjo.

- Sim.

- Katarina, eu irei deixar a Sófia na casa do Will, quando você voltar, você pega ela.- Apenas assenti. Seria a primeira vez que iria para casa dos Bergman.

Termino o café dá manhã, me despeço e, vou até ao portão, pois o Herman e a Luísa, já estavam a minha espera. Entro no carro e me sento no banco do passageiro. Percebi que quando eu abri a porta do  carro os dois estavam de mãos dadas. Mas quando eu entrei, eles desfizeram. Ficaram tensos e achei que talvez ele tivessem algo. O carro estava num tremendo silêncio, via que os dois me encaravam pelo espelho, com as caraz, muito amedrontadas.

Chegamos no tribunal, diversas pessoas aqui, repórteres, fotografias e jornalistas. Advogados todos muito bem vestidos, pareciam que estavam fazendo publicidade de ternos. Carros de polícias estacionados, seguranças estacionados e tal. Herman tira o sinto e saí do carro, dá a volta e abre a porta para Luísa e, eu abro antes dele. Ela saí e ele a entrega seu moletom, logo deduzi que eles têm alguma coisa. Mas também não é da minha conta. Entramos e o lugar é enorme. Pessoas bem vestidas, mulheres andando de uma forma bastante chique. Amei e me imaginei em breve. ~Eu no meu salto alto, meu vestido que ressalta todo o corpo, meu cabelo solto olhando fixamente o bandido em minha frente~.
Saio do meus pensamentos quando, Luísa me puxa para entrar na sala.
A juíza entrou e todos nos levantamos, em seguida os advogados, etc.

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