Capítulo 20

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- Ótimo, qualquer ligação que eu for receber quero que atenda, amanhã você terá sua mesa, assim você não fica como uma barata tonta na minha sala.- Falou indo em direção a porta e eu reviro os olhos.- E outra, me organiza esses papéis em número de páginas e coloca nas pastas, e deixa tudo ali na estante. Não quero que interrompa a reunião por nada, se não quiser ficar desempregada.

- Haja paciência para aguentar esse homem, pelo amor de Deus.

Era uma pilha de papéis, a mesa desse homem estava tão bagunçada que eu tive que começar por arruma-lá, peguei os primeiros papéis e eram contratos com uma empresa, pego tudo arrumo em páginas e logo meto na pasta, escrevo o nome da empresa do contrato e arrumo, faço isso com mais de 30 pastas e já estava exausta, estava prestes a sair para beber uma água quando o telefone começa a tocar, lembro das palavras do Will ~
Ótimo, qualquer ligação que eu for receber quero que atenda, amanhã você terá sua mesa, assim você não fica como uma barata tonta na minha sala~. Pego o telefone e atendo.

- Bergman Investiment, bom dia em que posso ajudar?

- Quero falar com o Will.- Mulher mal educada, nem bom dia ela podia me dar. Algo me diz que já ouvi essa voz irritante em algum lugar.

- Me desculpe senhorita, mas o senhor Bergman está em reunião no momento. A senhorita gostaria de deixar um recado?

- Se eu quero falar com ele pessoalmente é porque é pessoal, não acha, insolente.- Perguntou em um tom nada agradável.

- Está certo, irei informá-lo. Me desculpe, com quem tenho o prazer de falar?- Falou revirando os olhos com as palavras que saíram da minha boca.

- Sou a Senhorita Alice Alejandro Sanz Petson.

- Claro.- Era aquela nojenta da Alice, imunda e bastante irritante.

- Fale para ele que é urgente, quero vê-lo de imediato.- Fala isso e desliga na minha cara.

Reviro os olhos e deixo o celular, quando estava prestes a sair o mesmo homem que eu vi mais cedo esbarra comigo.

- Opha...

- Me desculpe senhor, em que posso ser útil?

- O Will deixou um contrato na mesa dele, você pode me entregar?- Vou até a mesa do Will e pego, sinto que ele está me olhando.

- Aqui...

- Wau, desse jeito, vou pedir para o Will trocar de secretária comigo, você é muito... Deslumbrante e delicada.- Falou pegando no meu rosto.- Até logo senhorita.

Sorrio com o isso e logo fecho a porta e vou para aquela sala que fui mais cedo para fazer um café, fico lá por volta de uns 15 minutos, me apresso e logo vou a sala do Will. Bato licença e entro, percebo que ele ainda não havia chego e então decido terminar o resto, odeio ver uma sala bagunçada, arrumo tudo e fica uma maravilha. Um minuto depois ele entra na sala com seu semblante todo sério e isso me faz arrepiar a espinha, "esse aí deve carregar o odeio, orgulho de todos no mundo para ser assim", meus pensamentos, rio por isso e o mesmo me questiona.

- Do está rindo? Posso saber.- Perguntou fechando a porta.

- Nada que te diga respeito, deixa  de se intrometer na minha vida, que eu não sou sua filha.- Falo um sussurro e rio baixinho por ele não ter ouvido nada.

- O quê? O que disse, repete. Fala de novo que eu não entendi.- Perguntou curioso.

- Estava eu dizendo que, o senhor recebeu uma ligação.

Doçuras de PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora