Acordei com o som do meu despertador, estico a mão para poder desliga-lo. Saio da cama e vou ao banheiro faço minha higiene completa e vou ao closet escolher uma roupa, como sou estudante de direito não posso ir a falcudade de qualquer maneira e nem com tragis indecentes. Coloco uma lingerie preta, uma calça também preta, uma blusa preta de gola alta pois a temperatura não era de ajudar, coloco uma botas de salto meu moletom castanho, faço uma trança no cabelo, uns brincos discretos um relógio em uma das mãos. Pego minha mochila coloco o caderno e algumas leis. Me avalio no espelho e vou saio do quarto. Desço as escadas e vejo Yuri já sentado na mesa com o jornal na mão. Ele me olha atentamente e apenas dou lhe um bom dia. Me avalia por alguns minutos e começa falar.
- Sei muito bem que têm algo que você esteja me escondendo, acho bom você começar a falar. Pois eu ouvi muito bem os seus choros ontem a noite, só não quis encomodar, pois sabia que não iria me falar nada.- Fala me olhando atentamente.- Ainda tem duas horas para falar, sou todo ao seus ouvidos.
- Não aconteceu nada.- Minto.- Apenas fiquei chateada por não ter descoberto nada.
Yuri me olha desconfiado mas prefere não falar nada e o resto do café da manhã foi um silêncio. Enquanto comiamos as palavras de Will não saiam de minha cabeça, quanto mais eu lembrava mais o meu coração partia-se. Termino e vou em direção a porta Yuri me impede e diz que irá me lavar a falcudade e achei uma bobagem, já estava imaginando o povo todo olhando para mim, decido aceitar e demos partida. O caminho inteiro Yuri tento conversar mas eu recusei não queria falar nada pois colocaria tudo a perder. Chegamos na faculdade que é enorme cheia de estudantes de diversas raças. Yuri me dá um beijo na testa e me deseja boa sorte e uma boa aula. Retribuo o carinho e desço.
Ando pelos corredores enormes, estudantes me olhavam uns com administração e outros com odeio, esse povo meu Deus, mal me conhecem e já me odeia?
Sei que estou chamando bastante a atenção por causa da minha roupa que está perfeita.
Depois de vários minutos procurando minha sala finalmente encontro. Vejo que os estudantes já estão na sala e fico com receio de entrar Katarina primeiro dia e você já chega atrasada? Bela menina você! Vejo um homem de aproximar e sorrir para mim.- Senhorita Petson?- Falou parando na porta com seu sorriso e seu perfume divino.- Sou o Docente Herman Melville de Direito. E o tutor da turma.
Por favor entre.Entro e todos os olhares viram-se para mim, vejo uns me olhando com admiração, outros curiosos, coxicos na sala e me senti o centro das atenções. Mas isso me deixou um pouco envergonhada.
- Bom caríssimos, está é a vossa nova colega, espero que vocês recebam muito bem ela.- Falou sorrindo.- Apresente querida.
- Bom dia, me chamo Katarina Petson, serei a vossa colega até o final do curso.
- Muito prazer colega, pelo visto o ano será muito gostoso.- Falou um rapaz.
- Chega, vamos a aula- Falou o Docente.
O resto da aula foi ótima, pude expressar minhas opiniões sem problema algum. Herman muito cuidadoso e atencioso comigo. Escolhi fazer o curso de Direito pelo meu estupro, aquilo foi tão profundo que eu me senti na obrigação de defender os outros, pois ninguém precisa sofrer com isso, quero defender as mulheres que são estupradas e ficam no silêncio.
Depois de mais três aulas, eu saio agora estou do lado de fora da faculdade esperando um Uber, não quero encomodar o Yuri, então irei sozinha. O Uber chega e eu entro no carro, falo para onde vou e ele dá partida, depois de um longo tempo cheguei em casa. Entro no jardim e vejo um carro esportivo e sei bem de quem é ~Will Weslown Bergman~, pensei muito bem em entrar pela área de serviço, mas depois terei que passar pela sala. Paro mas uns minutinhos e decido entrar, abro a porta e vejo Yuri, Will e uma moça sentados no bar, com seus copos whisky, quando dou meu primeiro passo eles se viram para mim, Will me olha como se nada tivesse acontecido, nada que ele tenha dito e fiquei espantada, essa homem é muito falso não se importa de ter machucado meu coração. Fecho a porta e chego até eles os comprimento e a moça faz cara de poucos amigos e nem liguei para ela ~Deve ser uma das mulheres que transam com Yuri~ penso.
Passo por eles e vou até meu quarto, não quero falar com eles e nem os ver. Tomei um banho, vesti um calção jeans azul e uma camisa do Yuri preta. Pego um livro na gaveta e começo a ler, passo horas enfiada nesse livro, quando de repente vejo alguém se sentar na minha cama, e já sabia muito bem quem era só pelo perfume. Ficamos nos encarando por vários minutos, ele me olhava e apenas respirava fundo, esperei minutos para que ele falasse algo, mas apenas levanta-se e volta a se sentar. Cosa a cabeça, respira fundo e vai ao assunto.- Yuri mandou para dizer que o jantar já está pronto.
- Não quero comer.- Falo revirando os olhos.
- Me disse que se você fizesse bira eu poderia levá-la pelos cabelos.- Falou se aproximando.
- JÁ FALEI QUE NÃO QUERO, SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE? É SURDO OU CÍNICO? SAÍ DO MEU QUARTO, AGORA!- Grito bastante irritada, apenas queria esse homem muito longe de mim.
- Quem você pensa que é para gritar comigo? Para me mandar embora desse quarto, essa casa não é sua, não esqueça que está morando de favor por aqui, a comida que você come é emprestada, as roupas que você vesti são emprestadas, a falcudade que você estuda também é emprestada.- Fala me olhando fixamente.- Prefiria mil vezes que o Yuri, trouxesse um morador de rua para casa do que você. Uma garota que usa os acontecimentos do passado para que ganhe o amor de todos, a verdade é que até o Yuri sente pena de você e eu vou fazer de tudo para que você saia dessa casa e pague cada centavo que você gastou por aqui. Agora ingula essa choro e vá jantar, que não iremos esperar você por toda vida. Sua garota mimada.- Saí batendo a porta.
Apenas sentia meu coração apertar, eu só queria chorar por horas, mas não podia. Me levantei, fui ao banheiro limpei o rosto e fui para sala de jantar, Yuri e Will já estavam sentados na mesa, vejo que a moça já havia ido embora, me sento ao lado de Yuri e vejo ele me avaliar com o olhar.
- Estava chorando? Depois do jantar eu quero ter uma grande conversa com você.- Falou acariando meu cabelo. Apenos assenti com a cabeça e comecei a comer.
Will e Yuri conversavam de tudo e mais um pouco. Apenas fiquei no meu lugar e calei, Will perguntou para mim quando é que sairia da casa de Yuri e acharia um emprego. Logo aí eu percebi, essa gente não rica não tem coração, tenho que arranjar uma casa e um emprego logo e dar um fora daqui e ponto, senão o pior ainda irá acontecer.
Will levanta despede-se e vai embora, ajudo Yuri a tirar os pratos e eu queria lavar, mas Yuri disse que isso não era meu trabalho.
Agora estamos no meu quarto, pois Yuri disse que irá arrancar a verdade de mim, a todo custo.- Já falei que não aconteceu nada. Só a mudança de país só isso.
- Isso mentira, fala. Você não acredita mais em mim? Fala por favor.
Aí eu pensei, se eu falasse a amizade do Yuri com os Bergman's iria acabar. Então decidi ficar quieta.
- Olha Yuri, não consigo me adaptar a tudo isso, acordar e não fazer nada, nem lavar a louça ou qualquer coisa do tipo. Só quero ti ajudar, trabalhar e pagar meus estudos não quero te dar despesas. E impatar sua vida.
- Hein, você é a melhor pessoa que existe e a melhor coisa que me aconteceu. Não vou deixar que ninguém se oponha a você, essa casa é nossa e você é minha irmã. Te amo.
Me senti bastante segura com a palavras de Yuri, por um minuto eu quis falar para ele o que aconteceu, mas preferi ficar calada. Me aconcheguei no colo de Yuri e ficamos vendo um filme e ele me disse que está apaixonado pela moça que esteve aqui mais cedo. Fiquei orgulhosa dele. E ele me disse que queria organizar um encontro com ela e voluntariei para organizar tudo. Ficamos conversando mais um pouco e acabei dormindo.
Meus queridos leitores, mil desculpas pela demora. Boa leitura, não esqueçam de votar, partilhar e comentar.
Beijos 😘🙈
VOCÊ ESTÁ LENDO
Doçuras de Prazer
RomanceKatarina Petson de 19 anos, uma garota doce e gentil. Estudante de Direito, viaja para os EUA em busca de um emprego. Porém seu principal objectivo é encontrar seu pai, desconhecido. Will Weslown Bergman de 25 anos, formado em Gestão Empresarial. U...