Capítulo 18

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O emprego era meu, o emprego era todo meu, não imaginava que o Will seria meu chefe e eu e ele nos entenderíamos uma vez na vida e sem discutir, a noite dele deve ter sido um sucesso.

Nunca imaginei que isso pudesse ser verdade, chegar aqui, e em menos de um mês ganhar um emprego que paga muito bem. Eu nunca trabalhei na vida, não sei o que fazer, não faço ideia do que é, muito menos li o contrato. Sei que foi uma grande inresponsabilidade não ter lido o contrato, e apesar de eu ter mentido bastante no meu currículo, mas considerem uma mentirinha do bem.

Fico bastante feliz por ter encontrado um emprego, mas o meu objectivo é outro, encontrar o meu pai, prometi para mamãe antes morrer que encontraria meu pai. Não posso me deixar levar pelas palavras de Will, aquilo eu não irei deixar que  aconteça.

Devo montar o meu plano, tenho que dar um jeito de entrar naquela casa. E revira-lá de cima a baixo. Por que seja para saber o básico. Uma ponte por onde seguir para chegar no fim de tudo isso.

Estava aqui agora, escolhendo uma roupa confortável para irmos ao orfanato buscar a Lara, e iríamos para um piquenique no parque.

Estava no penteadeira, arranjando meu cabelo que precisa de um bom dia de tratamento, decidi deixar solto, pois queria realçar eles. Arrumo minha bolsa, coloco um rímel, batom, gloss, absorventes (em caso de precaução), um creme de mão, protector solar, fones, etc.
Termino tudo e me visto, pois já era a quinta vez que o Yuri batia a porta para que eu pudesse descer para tomar o café da manhã. Me visto e pego minha bolsa, e logo desço.

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- Bom dia

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- Bom dia...

- Até quem fim! Eu já vinha arrombar a porta.

- Para de exagero, que o dia vai ser demais, não é, coisinha fofa.- Falo apertando as bochechas de Sófia.

- Simmmmm.- Falou colocando o sanduíche na boca.- O que posso levar, para eu e a Lara brincamos?

- Suas bonecas e seus brinquedos. Pode ser.- Sófia faz um sim com a cabeça.

Terminamos de tomar o café da manhã e logo fomos lavar a loiça, agora cá estou eu, obrigando a Sófia a deixar a tralha toda que ela levou, essa garota praticamente levou tudo que tem nesse quarto, os livros, cadernos de pintar, e todas a bonecas e brinquedos que ela tem! Depois de uma grande luta, eu consegui fazer que ela diminuísse a tralha toda, apenas levou umas duas pastas, uma com seus brinquedos e outras com uma roupas, caso ela se suje.

Foi uma luta enorme sair dessa casa, pois a Sófia como sempre dando sermão para levar a tralha e a casa toda no bolso. O caminho foi tranquilo, apesar da danadinha perguntar de dois em dois minutos se já havíamos chegado.
Finalmente chegamos e pegamos logo a Lara. Sófia e ela pareciam amigas de infância, era impressionante o jeito como elas se davam super bem, me fez lembrar da Mariana, em meio de mil conversas que só nos faziam rir. Ficamos uns 15 minutos no trânsito até chegarmos no parque, não estava bastante cheio, tinham algumas árvores vagas, descarregamos as coisas e fomos e fomos logo ocupar a nossa árvore. Estava um dia de bastante sol, aplico o protetor nas meninas pois sei elas iram correr o parque inteiro.

Estendemos o pano e logo tiramos as comidas do cesto, tinha bolo de chocolate, salgados, uma lasanha para o almoço que eu adorei, doces, frutas, sumos e águas, suficiente para se comer, acho eu. As meninas já foram atacando os doces.

No parque tinham vários brinquedos e diversões, tais como: baloiço, escorredor, gira-gira, gandorra, montanha- russa, carrossel, roda-gigante, xícara maluca, piscina de bolinhas, espetáculo etc.

Não achámos prudente que as meninas entrassem na montanha-russa, roda-gigante, pois era bastante assustador e perigoso para elas. Por enquanto estávamos sentados vendo as meninas na piscina de bolinhas, o bom é que tudo isso ao nosso redor, e tínhamos uma boa visão de onde elas estavam. Já estava olhando a um bom tempo que o Yuri não parava de sorrir e coçar a cabeça.

- Do que está rindo?

- Você não perde uma nem.- Falou rindo.- Lembrando das minhas aventuras.

- Aventuras? Têm certeza. Aventuras ou aqueles lances que você fica falando com seus amigos...- Falo olhando as unhas.

- Está bom! Do dia gostoso que eu tive. Você não sabe o que perde se fazendo de santinha.

- Entende-se o bom humor, e o sorriso de orelha a orelha. E, eu não faço sexo, porque não encontrei a pessoa certa para usufruir do meu corpinho.- Falo dando de ombros e ele dá uma risada.

- Sei! Essa sempre foi sua justificativa, mas agora falando sério. Você precisa encontrar alguém para cuidar desse coração aí.- Falou comendo a chamussa.- Mas, o bom é que já tem alguém, só vocês é que ainda não perceberam que combinam um com o outro.

- Vocês quem? Nós quem? Fala Yuri.- Falo sem a mínima ideia do que seja.

- O Will, sua tonta.

- Me poupe, com ele eu não iria nem até a esquina, nem fudendo. Caí fora. Onde já se viu água e areia de dissolverem? Eu e ele somos uma mistura heterogênea sabe.

- Justificativa para fugir do assunto é o que você mais tem. Petson.

- Tia Katarina.- Falou Lara, e logo faço um sinal para que ela continue.- Nos podemos, ir ali, pintar os nossos rostos?- Perguntou com os olhos de pidao. Faço um sim com a cabeça e logo elas se vão.

- Você é quem acha.

- Não acho, tenho a certeza.

- Yuri, se for para ficar falando do Bergman, eu não quero.

- Existem vários Bergman's: O Will, Lucas, Matias, Vinícius, etc.- Falou em um tom sarcástico e eu apenas reviro os olhos.

- Você não muda mesmo.- Falo isso e bufo com a boca.

- Ficou brava, futura senhora Bergman. Imagina Katarina Alejandro Sanz Petson Bergman.

- Não brinca, quem te garante que ele é meu pai?- Falo respirando fundo.

- Fica calma, nós vamos descubrir isso.

- Afinal você não parou com a investigação. Achei que tinha seguido o conselho do Bergman.

- O Will não manda em mim.

Foi a última palavra que demos até às meninas voltarem todas com seus rostos pintados, Sófia tinha uns desenhos de borboletas e Lara de gatinha.
Servimos as comidas e comemos, depois disso ficamos brincando com elas de escondidas que foi bastante divertido. Me fez lembrar de tempo que a mamãe brincava comigo, era muito divertido e bastante importante para mim, o nosso apego de mãe e filha era impressionante.

Infelizmente já estava tarde, tínhamos que deixar a Lara no orfanato, elas já estavam durmindo bem abraçadinhas por sinal, Chegamos ao orfanato e logo levamos a Lara para o quarto, Lara dividia o quarto com duas meninas especiais. Demos um beijo nela e fomos para casa.
Pegamos a Sófia e a colocámos na cama, deixei as coisas na cozinha e fui para o meu quarto.

Beijos, partilhem e partilhem. Estou muito agradecida por estarem acompanhado essa história.
Até ao próximo capítulo.

Doçuras de PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora