Acordo nos braços de um desconhecido, olho ao meu redor e não reconheço o lugar. Só lembro que ele me tirou da casa do Will e me trouxe para aqui, nós acabamos transando a madrugada inteira, salientar que ele não um garanhão, mas ele até que dá para dar um orgasmo pacato em alguém.
Tento me soltar dos seus braços mas não consigo, ele me puxa para mais perto e eu apenas fico observando. Após dois minutos ele acorda, ele me dá um sorriso dos deuses, é sério, aquele homem tem um sorriso de tirar o fôlego, tem covinhas e tudo.
Eu saio da cama e vou até ao seu banheiro, procuro uma escova nova no armário e uso para lavar os dentes, em seguida, faço um banho rapidamente e saio do banheiro, ainda recolhendo minhas peças de roupas que andam jogadas por aí, encontro meu vestido e o sapato, mas não encontro a minha calcinha, procuro por baixo da cama e tal, mas nada. Quando lembro que o Will, rasgou a minha calcinha, e eu estava andando sem calcinha pela casa, quando eu encontrei com o moço que transei com ele.
Coloco o vestido e o sapato, não levei minha bolsa e muito menos o meu celular, estava apenas, eu , nem o documento, nem nada. Saio do quarto e aproveito para ver o apartamento, que era bem bonito por sinal. A decoração é muito sofisticada.
Desço as escadas quando sinto um cheirinho gostoso invadir meu nariz, nossa, esse homem cozinha bem, paro na sala, e fico ainda admirada com a decoração, algumas fotos de família em quadros, vi a foto dele, uma senhora, um senhor, dois moços e uma menina pequena. Pego o porta retrato e analiso com mais vagar, todos eles lindos e sorridentes, o senhor e a menina tem olhos azuis enquanto a senhora e o restante dos rapazes tem olhos verdes. Sorrio ao ver o quanto estão felizes e sorridentes, desejo do fundo do meu coração, que a minha futura família, seja feliz, tal como nessa foto.
- Gostou da foto?- perguntou atrás de mim.
- Sim.... Ela é muito bonita.- falo sorrindo. - Dá para ver o quanto são felizes.
- Éramos.....- falou baixinho. - Porque agora esses sorrisos murcharam. - falou tirando o retrato das minhas mãos e guardando no lugar.
- Porquê?- pergunto toda curiosa.
- Nada, não quero te preocupar.- falou triste.
- Você pode falar, talvez eu te ajude.
- A minha irmã tem anemia aplástica. E ela precisa de uma doação de medula óssea.- falou indo em direção a mesa. - Mas ninguém é compatível com ela. E estamos procurando um doador, e se não encontrarmos, nos próximos 2 meses, a minha irmã morre, porque o tratamento não está fazendo efeito.
- Eu sinto muito.- falo pegando em seu ombro. - Mas se você quiser, nós podemos ir ao hospital e eu faço o teste, para ver se sou compatível.
- E se você for?- perguntou esperançoso.
- Eu irei doar sem problema algum.- falo sorridente.
- Então depois daqui, eu te levo para o hospital e depois te deixo em casa.- falou sorrindo.
- Claro.- afirmo mesmo estado ciente de que vou ao hospital sem calcinha.
Tomamos o café, com várias conversas envolvidas, ele estava me contando que acabou de se mudar para a cidade, e que vivia no México só que ele voltou, porque ele terminou a noiva dele e ele devia voltar para assumir a empresa dos seus pais junto com seus irmãos.
Saímos da casa e fomos para o hospital, o exame foi de arrepiar pois eu detesto agulha, e até fechei os olhos para não chorar. Pedimos que o resultado fosse urgente, então eles entregariam para o Chris amanhã ( o nome dele é Chris). Ele me deixou em casa e trocamos o número, abriríamos o resultado juntos no horário do almoço.
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Doçuras de Prazer
RomanceKatarina Petson de 19 anos, uma garota doce e gentil. Estudante de Direito, viaja para os EUA em busca de um emprego. Porém seu principal objectivo é encontrar seu pai, desconhecido. Will Weslown Bergman de 25 anos, formado em Gestão Empresarial. U...