Doçuras de Prazer

Capítulo 60

Depois da lambança toda na tarde de ontem, achei melhor não descer, fiquei aqui aproveitando esse quarto maravilhoso. O jantar foi servido aqui mesmo no quarto, no final da noite, a Alcina ficou aqui comigo, nós conversamos bastante, pude descobrir que ela gostaria muito de ter uma filha, ela e o Alessandro tentaram, mas não conseguiram. Ela passou a noite toda aqui, pude dormir nos seus braços e pegar no sono.

Hoje eu acordei meio irritada, ou melhor, eu acordei 100% irritada. Pois isso aconteceu:

Flashback on....

Eu dormia calmamente, sabe quando você está na sua melhor parte do sono e chega alguém para interromper, sim ele chegou. Estava muito gostoso aquele sono quando sinto alguém retirar a manta com brutalidade.

- Acorda cinderela.- falou o Will.

- Mas que porra é essa?- pergunto irritada.- Será que você não aguenta ficar um segundo se quer sem me irritar?

- Você acha mesmo que essa casa é na Disney? Acha mesmo que os seus sonhos ganharam vida.- falou debochado.- Todo mundo já acordou, estão todos na mesa e você aí, dormindo feito uma diabinha.- falou revirando os olhos.

- Você não sabe que eu estou doente? Me deixa em paz seu imbecil.- falo saindo da cama.- Saí logo daqui, seu estucolmo.

Quando eu saí da cama, sinto um braço forte me puxar e ele rapidamente me coloca contra parede, confesso que minha respiração ficou ofegante, fazia dias que não olhava para esse par de olhos, sentia completamente sua falta. Will me olhava intensamente, ele aproximou seu rosto até o meu pescoço, sua bárbara por ser feita roçava em minha pele macia.

Naquele momento pude perceber que ele também sente minha falta, ele também sente o coração bater forte e também sente borboletas na barriga, repetidamente ele colou seu lábios nos meus, estava tão gostoso, nossos lábios dançavam em sintonia, era como se eles tivessem nascido juntos, uma das melhores sensações, ficamos por alguns segundos quando paramos os beijos porque o Daniel gritou do outro lado da porta: " Will, deixa a Katarina em paz, ela precisa descansar, por favor, saí logo ".

Depois disso, paralisamos o beijo, eu fui directo para o banheiro, lavei os dentes tomei um banho demorado, quando oiço alguém trancar a porta, e o mesmo ainda grita: " Uma vez que você não quis sair, então fica aí trancada ". Droga, pensei rapidamente. O tempo passou, talvez eu tenha ficado um tempo, umas duas horas e tal.

Flashback off...

Repetidamente a porta se abriu, era a Alcina, e parecia muito preocupada.

- Filha, que susto, procurei você por todo lado, vou mandar reparar essa porta, não quero que você fique trancada novamente.- falou pegando na minha mão me dirigindo até ao closet.- Escolhi essa roupa para você.

- É que eu fiquei trancada no quarto, me desculpe.- falo em voz baixa.

- Não tem problema meu amor, eu simplesmente fiquei preocupada. Agora veste, que o seu pa..... Que o Alessandro está aguardando nós duas para podermos almoçar.- falou gaguejando, eu simplesmente não dei a mínima, estava apenas pesando em como me livrar do Will de uma vez por todas, aquele prostíbulo é muito mal educado.

Alcina me ajudou a vestir mais uma vez, isso está se tornando um hábito mas tudo bem, mas uma vez, ela falhou e disse seu pa..... E simplesmente mudou rapidamente. Ela me escovou o cabelo, me ajudou a colocar os chinelos e desceu comigo até ao jardim.

Fiquei ali olhando para eles dois, e logo pensei, será que a minha mãe não podia deixar uma cartinha avisando que era o meu pai? É sério mesmo que ela foi com esse segredo até ao túmulo? Que crueldade. Penso.

No final do almoço, os dois estavam me contando como se conheceram.

- Eu estava numa festa na casa do Weslown, e lá conheci o Alessandro. Mas não me apaixonei de cara sabe.- falou Alcina enquanto eu e o Alessandro fazíamos cara de: Conta outra vai.

- Ela era uma menina muito santinha, e até naquela época era virgem, e eu sinceramente fiquei chocado.- falou Alessandro rindo.

- Qual é o problema? Eu não podia me guardar não?- perguntou a Alcina desconfiada.

- A princesa era virgem, e segundo ela, só se entregaria após o casamento, eita, quanta burocracia.- falou ele fazendo uma careta.

- Eu também faria isso, senão tivesse.....- falo revirando os olhos.

- Se quiser podemos trocar de assunto.- falou Alcina pegando na minha mão. E logo digo que não tinha problema.

- Dá primeira vez que agente se aproximou, eu estava na casa do Weslown, lá tinha um social e tal, quando daí procurei uma gatinha para poder transar, quando as coisas já estavam quentes, a Alcina abriu a porta, e me viu nu, tenho certeza que ela me cobiçou apartir daquele momento.- falou rindo baixinho e eu faço o mesmo, deixando a Alcina sem jeito.

- Você poderia me respeitar um pouco mais seu louco, está me deixando sem jeito.- falou ela ficando corada.

- Estou amando a história, podem continuar.- falo rindo da Alcina.

- Daí ela ficou ali parada, parecia uma estátua, ficou toda paralizada.- falou Alessandro respirando fundo.- Horas mais tarde Alcina havia bebido, e então ela começou a fazer confusão, levei a ela para o quarto, mas daí, a diabinha se revelou, e acabámos transando gostoso e no dia seguinte ela acordou toda envergonhada por ter perdido a virgindade em uma festa do apocalipse. E orgulhosa por ter sido comigo.

- Pelos aí, eu confesso que é verdade. Foi a melhor coisa.- falou ela toda apaixonada.

- Ui, que mimo.- falo sorrindo.

- Você também terá esse mimo, no dia que você e o Will deixarem o orgulho de lado.- falou o Alessandro.- Pois sei muito bem que vocês se amam intensamente.

- Eu não gosto dele, isso é mentira.- falo sem jeito.- Não é verdade.

- Sei, até seus olhos mentem por você. Está estampado na sua testa que você fica caidinha por ele, sim senhora.- falou Alcina.

- Tá bom, eu confesso.- falo envergonhada.- Eu amo ele sim, mas aquele homem é a pessoa mais complicada que eu já vi. Ele é teimoso.

- E você o ama.- falou Alcina rindo.- Você está caída por aquele moleque, o Will sempre dizia que nunca ia se apaixonar, mas agora, ele está aí, todo babado em você......

Tempo depois estava no meu quarto, olhando por aquelas quatro paredes, e do nada, minha mente vai para o beijo que ele me deu, como aquele vagabo mexe comigo.

Continua....