Capítulo 50 (Will Bergman)

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- Acabo de passar do seu quarto, e sua cama estava bastante arrumada para o meu gosto!- falou sentando do meu lado.

- Aye?- pergunto tirando meus óculos.- E o que você sugere?

- Me diz você.... O que você pretende fazer?- perguntou curiosa.

- Nesse momento, gostaria de estar lá na minha cama....- falo dando um sorriso do lado. E fazendo uma careta.

- Fazendo?

- Dormindo ué, o que mais eu deveria fazer?- pergunto cinicamente. Mesmo sabendo que ela ficou brava.

- Você é bem cínico, sabe.- falou cruzando os braços.

- Você odeia quando trocam de assunto nem? Dona Katarina!- falo tocando meu nariz.

- É óbvio.- falou irritada.- Você é um estraga prazer. A conversa ia tão bem! E como sempre, você estragou tudo.

- O que custa você dizer para mim, que quer transar comigo.- falo me gabando. - Sei que você não aguenta comigo. Meu pau faz milagres, ele te leva céu, sem nem ao menos te tirar do colchão.

- E quem disse que eu quero transar com você?- perguntou curiosa.

- Eu sei disso.- falo orgulhoso.- Seu corpo me diz isso. Você está tensa, nervosa e acima de tudo "excitada".- falo cruzando os braços.

- Isso é mentira!

- Então porquê que você tirou shortinho tão rápido, e ficou andando e abanando sua bunda enquanto andava?- pergunto deixando ela sem palavras.

- E porquê que você estava olhando?- perguntou defensiva. Falsa.

- Não me responda com outra pergunta. Você sabe muito bem, que eu odeio que me respondam com outra pergunta.- falo irritado.

- Nem adianta reclamar....

- Some da minha frente Katarina... Some!- falo expulsando ela da minha cadeira.

- Você vai me pagar carro..... Seu prostíbulo.

- Não tenho medo de você!- grito para que ela escute.

Após os meninos terem terminado o churrasco, arrumamos as mesas para que todos nós almoçarmos, na verdade estávamos almoçando mais cedo porque mais tarde haverá um churrasco, com alguns "amigos" . Todo mundo estava ajudando, excepto a Katarina, que apenas ficava apreciando as flores todas do jardim, na verdade não tinha como não olhar, ela parecia tão bem, tão leve e suave, é como se o cheiro daquelas flores a trouxessem paz.

Nem me dei conta, e já estava parado, olhando cada detalhe da Katarina, o quanto ela admirava aquelas flores, a verdade é que eu não sei o que há comigo esses dias, não paro de pensar na Katarina....

- Você está petrificado a olha-la.- falou Yuri pousando a mão no meu ombro.

- Será esse o meu pecado ou o meu castigo?- pergunto.

- Sim.... Ela é o seu pecado, seu castigo e o seu destino meu amigo....- falou rindo.- Só você pode impedir essa loucura que ela está prestes a fazer.

- Será?- pergunto duvidoso.

- Você já deveria saber da resposta!- falou Yuri se afastando.

Já estávamos todos sentados, com os nossos respectivos pratos, a comida estava ótima, e os meus pensamentos, estavam a mil por hora. As palavras do Yuri, pareciam um flash na minha cabeça, me perguntava a todo momento o quê que acontece comigo, eu simplesmente não consigo tirá-la da minha cabeça.

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