❣️ 19. VyV ❣️

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Uma mini maratona para a minha linda florzinha
chrispires26 ♥️😍

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Atílio: Vou cobrar essa promessa, megera é um apelido carinhoso - estava gostando de ter a Cristina assim, era novo para mim, uma conversa sem cobranças, carinho, podia me acostumar - um milagre que somente você foi capaz de fazer, começamos de forma errada, mal nos falamos e mesmo assim me sinto à vontade, posso falar de tudo e de nada, como agora, vamos esquecer, foi bem ranzinza e eu não facilitei - suspirei - nunca havia pensado em me casar porque o casamento para mim é sagrado, tive como exemplo os meu pais, pode ter a certeza que mesmo um casamento de fachada serei fiel, ainda mais sabendo que pode vir a se tornar real. Se vai me mostrar esse lado terei que mostrar o meu lado romântico, que será a única a saber dele, gosta de mim Cris? Nunca seria mais uma, não consigo esquecer a nossa noite, me marcou, gosto de ser sua babá, gosto ainda mais que tenha responsabilidades, valorizamos mais a vida - a fiz me olhar e a beijei apaixonadamente.

Cristina: Atílio...- sussurrei acariciando sua nuca... foi um beijo tão calmo... tão doce... e tão, mais tão apaixonado que me deixou sem palavras - eu gosto de você... não posso mentir... mas eu não queria fazer as coisas assim, eu sei que você não gosta de mim, não dessa forma - beijei o canto de seus lábios vagarosamente - não vai precisar cobrar promessa alguma, tudo vai fluir de forma natural - sorri feliz - no fundo eu sei que você gosta dela... que esse milagre se propague - beijei seu pescoço - fico feliz por te ouvir falar isso, quero ser o seu apoio, a sua conselheira... viramos essa página a partir de agora - lhe dei um selinho - então me será fiel? Posso ter esperanças? - brinquei - nos marcou Atílio... aquela noite mudou tudo... tivemos um bebê... mas não vai precisar ser babá, vou te provar isso e você vai se orgulhar ainda mais.

Atílio: Podemos namorar sem pressão, nos conhecer de verdade, mostrar nossos lados ocultos - beijei seu rosto - gosto muito de você, só que agora estou conhecendo a Cristina mulher e estou admirado com esse lado felino, teimoso, necessito conhecer mais a minha esposa, com você ao meu lado esse milagre vai continuar, serei eternamente fiel, sim nosso filho - acariciei seu ventre - sei que vou.

Cristina: Por enquanto vamos apenas nos conhecer... sem cobrança... me dê um tempo para por as coisas no lugar, está bem? Sua esposa será fiel, não se preocupe - sorri - agora precisa jantar também... eu vou me deitar... me sinto cansada e sei que você também... amanhã pretendo sair para resolver algumas coisas - beijei o seu rosto e me levantei, ficando de pé - obrigada por tudo, principalmente por estar cuidando de mim - beijei a sua mão - dorme bem.

Atílio: Faremos como quiser, sem cobranças, esperarei o tempo que precisar - segurei sua mão - dorme comigo.

Cristina: Está bem... vamos descansar - lhe sorri me sentando ao seu lado... quando ele terminou de jantar levou as coisas para cozinha e voltou, me deitei na cama quando ele saiu para esperar por ele, mas estava tão cansada que acabei adormecendo.

Quando voltei da cozinha Cristina já havia dormido, deitei ao seu lado e a trouxe para o meu peito, era nossa primeira noite juntos, gostaria de repetir mais vezes, um casamento de verdade, beijei sua testa e também adormeci.

No outro dia...

Quando acordei o Atílio estava abraçado ao meu corpo. Era tão lindo ele dormindo, queria ficar ali, presa entre os seus braços, admirando cada traço seu, as marcas de sua idade. Mas eu precisava sair e começar a resolver a minha vida e a primeira coisa que eu faria seria ir a casa dos meus pais. Beijei os seus lábios delicadamente para não lhe acordar e fui para o meu quarto. Levei alguns minutos me arrumando e saí com o motorista. Mandei uma mensagem para o Atílio, avisando que estava bem e tinha saído com o seu motorista, mas voltaria para casa em segurança. Assim que cheguei na casa da minha mãe toquei a campainha e entrei. Me avisaram que ela estava tomando café com o meu pai, agradeci e fui até lá. Estava na hora de resolver isso de uma vez por todas. Afinal eu era a única afetada nessa história toda.

Cristina: Bom dia - parei bem na entrada da sala de janta os cumprimentando... minhas pernas congelaram bem naquele momento.

Victoriano: Minha filha, bom dia - falei feliz me levantando para abraçá-la, estava com saudades - como está? Parece um pouco abatida, Atílio andou aprontando? Porque acabo com a raça dele.

Victoria: Cris - me levantei indo até ela, conhecia aquele olhar, quando segurei em sua mão senti ela gelada... esperei o Victor se afastar e eu lhe abracei apertado.

Cristina: Mamãe...- desabei no mesmo instante em que senti os seus braços me envolverem... o mesmo abraço apertado de quando ela estava no hospital, chorando a morte do seu filho... a força que ela tinha não estava em mim... tentei esquecer aquilo, mas foi a primeira vez desde que saí do hospital que eu chorei daquela forma, desesperadora.

Victoriano: Filha, o que aconteceu? - estava preocupado com o seu choro - vou buscar um copo de água, sentem - falei indo para a cozinha, mataria o Atílio.

Cristina: Perdi o meu bebê... o meu bebêzinho e ele era tão pequenininho - chorava abraçada a ela...- eu não sabia... não quis acreditar... eu não podia... mas aconteceu... foi um castigo, não foi? - a olhei sem me afastar - fui a única culpada, ele não merecia sofrer assim... não merecia... me perdoa... me perdoa - caí ajoelhada em sua frente - por favor me perdoa por tudo que eu te fiz passar.

Victoria: Perdeu? Grávida? - me ajoelhei para abraçá-la - meu amor, não foi castigo, não tem culpa de nada - beijava seu cabelo - não tenho o que perdoar, filha não se culpe, não siga esse caminho, eu fiz isso e por muito pouco não me destruí, não destruí o seu pai, você.

Cristina: Nós não sabíamos de nada... comecei a sentir dores, falei com a ginecologista, ela me passou um remédio, só que não ajudou - deitei minha cabeça em seu ombro - Atílio estava comigo, cuidando de mim... eu tentei... fui irresponsável... estava bebendo... usando drogas... mas eu não quero isso mãe, não quero - balancei minha cabeça lhe olhando - eu quero voltar a trabalhar com a Sra, estudar... quero ter responsabilidades... não quero essa vida, estou acabando comigo - chorava lhe olhando - preciso conversar com ele... resolver tudo, não quero mais guardar isso.

Victoria: Meu anjo - sabia como se sentia, havia passado por todas essas fases - que bom que ele esteve com você, não é bom passar por tudo isso sozinha, queria dizer que essa dor vai passar, bom não passa completamente, ainda sinto a falta do seu irmão, fico muito feliz em saber que vai parar com todas essas porcarias, claro meu amor, pode voltar a trabalhar, isso é ótimo - secava suas lágrimas - antes de falar com o seu pai precisa saber que somente agora contei a ele sobre o bebê, tive medo dele me culpar, me odiar pelo que aconteceu, escolhi passar tudo sozinha o que foi um erro, afastei o seu pai, afastei você além de fazer odiá-lo.

Cristina: Então... ele nunca soube? Odiei o meu pai por nada? - me afastei dela e me levantei me sentindo totalmente culpada... olhei para a porta que dava para a cozinha e lhe vi ali, parado, com certeza ouviu tudo que nós conversávamos... ordenei minhas pernas a caminharem, o que foi um pouco difícil... parei em sua frente e lhe olhei chorando - me... me perdoa papai... me perdoa por tudo... eu não sou má... só... só estava com raiva... pensei que havia deixado minha mãe sofrer sozinha, mas não sabia... não sabia e eu me precipitei ao concluir as coisas sem conversarmos.

Victoriano: Minha princesinha - a abracei apertado - não imagina o quanto sentia falta do seu abraço, de ouvir me chamar de papai, sei que não é má, teimosa e muito rebelde - ri - mas eu te amo mesmo assim, nunca deixaria você ou sua mãe sozinhas, são o meu mundo, vamos cuidar muito bem de você.

Cristina: Senti tanto a sua falta - fechei os meus olhos sentindo o seu abraço - eu fiz muita coisa ruim, principalmente para chamar a sua atenção - suspirei pelo choro - eu gosto dele e quero que saiba que ele está cuidando de mim muito bem... esteve comigo quando mais necessitei... e... ele sente a sua falta - o olhei chorosa - eu sei que também sente falta dele e se não fosse por mim, nada disso teria acontecido... me sinto horrível por isso - voltei a lhe abraçar apertado.

Victoriano: Fez sim e está arrependida o que é importante, chamou, eu ouvi somente não soube como chegar até você, me perdoe por isso. Ainda bem que está cuidando da minha princesinha ou iria se ver comigo. Não vamos falar sobre isso, me dê mais tempo para processar essa situação, ainda não consigo falar com ele.

Continua...

O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora