O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)

❣️55. VyV❣️

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Victoriano: Cande... o que ela fez? O quê? Eu amo essa mulher com toda a minha vida, não seria capaz de lhe trocar por nenhuma outra - chorei sem me importar em mostrar a minha debilidade, o meu maior medo era perder o meu amor.

Candela: Victoria vai ficar bem, vamos ajudá-la a ficar bem, vamos dar muito a amor e carinho, meu filho ela não estava bem, não se perdoa pela perda do bebê, precisava ver quando a encontrei no escritório no dia que a Diana chegou - segurei sua mão - Victoria está enfrentando muitos fantasmas, necessita de você ao seu lado, da família.

Victoriano: Ela vai Cande, ela precisa - me sentei na cadeira derrotado - por que não me disse? Eu não teria ido, não lhe deixaria sozinha... eu já lhe falei tantas vezes, ela não teve culpa, eu sei que não teve... mas eu não sei o que fazer Cande... já tentei de tudo, essa terapia não está lhe ajudando em nada, olha só onde viemos parar... o que ela fez... estou desesperado sem saber o que fazer... eu não vou deixá-la Cande... não vou.

Candela: Vai sim, não disse porque ela pediu esses dias para descansar, tentar apaziguar a confusão em sua mente, ela quer melhorar, quer se perdoar e não sabe como, precisa ajudá-la meu filho, sabe que essa não foi a primeira vez, ela pensou nisso várias vezes, se não fosse a terapia não sei se a teríamos conosco, por isso que venho escondendo todos os medicamentos, não sei como ela conseguiu encontrar, daremos um jeito.

Victoriano: Irei conversar com a médica Cande, lhe contar tudo que vem acontecendo, vamos lutar com a ajuda de um profissional - a olhei - eu também pensei que ela ficaria melhor, mas vejo que não... que foi um terrível erro viajar e lhe deixar nesse estado - passei a mão no cabelo - é nesse momento que eu agradeço pela Cris estar viajando... ela já não estava nada bem e presenciar isso - a olhei - Cande... algum dia a minha esposa vai conseguir superar isso? Ela vai se permitir ser feliz... permitir que eu a ame? - fechei os meus olhos sentindo eles arderem - que droga...- esbravejei furioso.

Candela: Toda ajuda será bem-vinda, eu também pensei que ela estava bem, a presença da Diana estava ajudando, passeavam, conversavam, só não sei o que aconteceu que de uns dias para cá ela mudou, ficou mais retraída, chorosa, saíndo do quarto apenas para ficar com a Diana, não sei qual foi o gatilho, talvez se ela estivesse aqui ajudaria ela acordar, ela vai melhorar, vai se permitir ser feliz, somente tenha paciência.

Victoriano: Não Cande, por enquanto vamos deixar a Diana em casa, descansando, isso é muito estressante para ela - me levantei vendo finalmente a Dra se aproximar - como ela está Dra?

Dra: Agora ela está bem, fizemos uma lavagem estomacal, retirando tudo que ela ingeriu - sorriu - agora deixei ela em repouso, quando acordar irei lhes apresentar uma psiquiatra, o ideal agora é que ela tenha um tratamento mais rigoroso, com o auxílio não apenas de um profissional, como também de medicação.

Victoriano: Claro Dra - sorri aliviado - era isso que eu iria lhe pedir, a indicação de um profissional, posso ficar com ela?

Dra: Só peço que deixe ela descansar e quando acordar me avise.

Victoriano: Não se preocupe, ela vai descansar... aviso sim... muito obrigado Dra - esperei ela falar o quarto e fui até lá com a Cande... me aproximei da cama e segurei a sua mão, depositando um beijo bem ali - amor... estou aqui... o seu Victor... irei cuidar de você minha vida... vamos dividir tudo, eu te prometo... isso vai acabar... vai sim.

Candela: Minha menina que susto nos deu, vai ficar bem.

Quando acordei já era noite, podia ver a lua pela janela, as máquinas bipando confirmando que estava em um hospital, vi o Victoriano e a Candela sentados no sofá, silenciosamente comecei a chorar mais uma vez havia falhado, não pude ficar com o meu bebêzinho, minha vontade era tirar todos esses cabos, me levantar, ir embora sem destino e por que não pular de uma ponte ter finalmente a paz que queria? Meu corpo não estava ajudando no momento, restando apenas chorar.