❣️50. AyC❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Atílio: Cristina? Cris é você mesma? – me ajoelhei – o que faz aqui? Que horas chegou?

Cristina: Atilio? Atílio... meu amor - me joguei em seus braços lhe apertando com força - meu amor... meu marido... meu... meu...- chorei em seus braços - tive tanto medo de não te encontrar... de que não estivesse aqui... eu não sabia onde te buscar, mas o meu coração me trouxe até aqui - segurei em seu rosto e lhe beijei com amor - me ama? Ainda me ama? Ainda me quer?

Atílio: Cris, por que está aqui? Deveria estar descansando – por que ela tinha que dificultar as coisas, aparecendo assim do nada, me beijando dessa maneira? – não sou eu quem deve responder essas perguntas, porque eu sei o que sinto por você, eu te amo muito.

Cristina: Você me deixou Atilio... foi embora deixando apenas uma carta... não se despediu... era isso que queria? Não me ama mais? - solucei sem parar de chorar, aquela verdade iria doer em mim se fosse realmente concretizada - eu sei que quebrei uma promessa, que bebi quando não deveria... mas... mas te ver beijando outra mulher... eu nem sei o que foi aquilo... o medo de você não me amar mais... de ter abusado de mim... eu senti uma dor profunda... desejei morrer antes de ouvir isso de sua boca - toquei seu rosto em uma carícia - eu te amo Atilio... não quero existir sem você... eu prefiro evitar essa dor... a que já está aqui - levei sua mão ao meu peito - minha vida está vazia... sem cor... sem sentido - fechei os meus olhos e encostei minha testa na sua - mas... mas se for isso que você realmente quer... eu vou... vou embora.

Atílio: Precisamos conversar – a peguei no colo levantando e indo sentar no sofá da varanda – não era o que queria, só que necessitava desse tempo ou enlouqueceria, sua mãe, sua amiga estavam me tirando do sério – sequei suas lágrimas – amo, te amo muito, mas nem você acredita no meu amor. Sim, quebrou a promessa, deveria ter me esperado para conversar, não fugido de mim, não houve nenhum beijo, aquela mulher apareceu do nada na empresa, dando chilique por ter me casado, tentou me beijar, me seduzir e não aceitei, se tivesse ficado saberia disso, acha que abusei de você? Está se ouvindo Cristina? Que amor é esse? Que não confia, te demonstrei de todas as formas o quanto é importante para mim, ai você desapareceu, pensou em mim, no quanto me desesperei te procurando? Procurei em hospitais, hotéis, nada, cheguei pensar o pior.

Cristina: Quê? Como assim a minha mãe e a Mag estavam te tirando do sério? O que elas fizeram? Foi por isso que se afastou ainda mais? - lhe abracei pelo pescoço e bem apertado - Atilio... me perdoa meu amor... fui fraca... acabei cedendo a minha dor... eu não suporto mais viver assim... meu amor vamos virar essa página e seguir em frente... eu te amo muito e já não suporto mais viver assim... eu sei que me ama... se estiver disposto a seguir comigo, aqui... onde tempos atrás tivemos um momento lindo e inesquecível, eu te proponho a recomeçarmos... deixando tudo para trás... só eu e você... sem os meus pais... a minha amiga, tão pouco aquela mulher... vamos conversar constantemente... cuidar do nosso casamento... nos mudamos para outra casa... eu faço o que você quiser, mas eu te garanto que não deixarei mais que ninguém se envolva entre nós dois... vamos trabalhar... se quiser ir para outro país eu vou... você é o meu marido... o meu amor, te sigo onde for... contato que tudo entre nós dois esteja bem... que estejamos juntos.

Atílio: Olha, desde que a sua amiga virou enfermeira tenho ouvido suas provocações de que não sou bom para você, que somente te faço sofrer, te causo dor, depois sua mãe vindo tirar satisfação do motivo que te levou ao hospital, que tenho amantes, sou safado e outras qualidades mais, eu me cansei, não conseguia dormir e nem comer direito, por isso vim para cá, eu te amo muito Cris, não tem noção da imensidão dele, foi a única mulher que me fez querer ter um casamento, sonhar com uma família, filhos, não tem porque abdicar do que gosta, sei que gosta da nossa casa, de ficar perto dos seus pais, tem o seu trabalho, só não vamos permitir que eles atrapalhem, gosto da ideia de cuidar do nosso casamento, das conversas, não tem porque sair do país, a não ser que queira, vamos recomeçar devagar.

Cristina: Aquela casa não é a mesma sem você, assim como o meu trabalho, a empresa é da minha mãe, eu posso recomeçar onde for... a minha casa é a minha família... eu e você - acariciei o seu rosto com amor - deveria ter me falado o que estava acontecendo, eu não permitiria Atilio... ninguém tem o direito de entrar em nossa casa e desrespeitar o meu marido... você é tudo o que eu preciso... o meu amor... o meu amigo... tem cuidado de mim... me demonstrou ser outro homem... confesso que sinto falta do homem safado... eu necessito dele, acha que posso tê-lo apenas para mim? Eu vou cuidar de você meu amor... a sua esposa... ainda realizaremos o nosso sonho... a nossa família...- beijei os seus lábios com amor - te amo corazón... te amo Sr Montenegro - sorri e lhe mostrei a aliança em minha mão - dizem que quando usamos anéis, pulseiras ou colares que nos dão, estamos agindo com um ato de amor, carregando conosco uma parte de quem amamos e essa é a verdade, eu te amo e aqui está um pouquinho do meu amor - beijei a aliança - vai me deixar dispensar o capitão e a tripulação? Posso ficar aqui com você? Sem brigas... sem medos... podemos fazer amor? Você pode me amar? Me permite te amar? - sussurrava enquanto roçava os meus lábios nos seus.

Atílio: Sentiu minha falta?  - beijei o seu rosto – não será preciso mudar de país, apoio se quiser ter sua própria marca, nisso tem razão é minha família, estava se recuperando para jogar mais um problema, já passou – acariciei seu rosto – esse safado continua aqui, só necessita de uma boa noite de sono, claro que terá o safado somente para você, vai cuidar bem de mim? Gostei desse pedacinho, é muito bonito, o que disse? Nunca pensei dessa forma, podemos dispensá-lo, você sobe enquanto vou falar com ele e pegar suas malas, trouxe mala, né? Sem brigas, podemos sim fazer amor – beijei intensamente seus lábios – agora sobe para eu ir tranquilo buscar as coisas.

Cristina: Muita... em todos os sentidos... nossa cama esfriou depois que você se afastou - suspirei - está falando sério Atilio sobre eu ter a minha própria marca? Amor... eu... eu nunca pensei nessa hipótese... mas... agora que falou - sorri - isso não importa... se nós dois tivéssemos conversado nada disso estaria acontecendo - lhe roubei um selinho - então vamos descansar... trouxe sim meu amor, está no iate... vou cuidar bem de você para ficar novinho em folha - sorri feliz após retribuir o seu beijo, o que me deixou sem fôlego - te espero no quarto, não demora, estou com saudades - beijei os seus lábios com amor, me levantei de seu colo e fui para o quarto... assim que entrei comecei a tirar minha roupa e vesti uma blusa dele, com uma de suas cuecas box... me deitei na cama e sorri lhe esperando, finalmente estava me reconciliando com o meu amor.

Fui até o barco conversei com o capitão explicando que ficaríamos mais uns dias, peguei as malas voltando para a casa, entrei no quarto colocando as malas no chão.

Atílio: Está confortável pequena? – deitei ao seu lado.

Cristina: Só está faltando você, o meu marido - sorri lhe abraçando - agora sim meu amor, estou confortável - escondi meu rosto em seu pescoço e beijei a sua pele - resolveu tudo? Agora podemos descansar sem hora para acordar? Aliás, para não fazermos nada, só ficarmos em repouso e aproveitar nossas férias.

Atílio: Estou aqui – beijei seus cabelos – sim, com certeza, sem hora para acordar que esse matusalém aqui necessita dormir, descansar, muitos beijos da minha esposa, se ela for boazinha vai ganhar uma surpresa.

Cristina: Não se preocupe meu amor - ri baixinho - sua esposa também precisa dormir e sim, irei te dar muitos, muitos beijinhos... surpresa? Estou gostando disso meu gostoso - beijava o seu pescoço - dorme amor... boa noite... te amo.

Atílio: Boa noite, também te amo – beijei seus cabelos e a abracei apertado – hoje conseguirei dormir bem porque está aqui comigo – falei fechando meus olhos.

Cristina: Não só hoje meu amor, como todos os dias pelo resto da minha vida... pode descansar sem medo - acariciava seu tórax.

Atílio: Com esse carinho – falei sonolento – vou adormecer logo.

Sorri e fechei os meus olhos sem parar de lhe acariciar.

Horas depois...

Acordei com a claridade do sol invadindo o quarto, Atilio havia esquecido de fechar as cortinas e eu nem me toquei, risos. Meu amor ainda dormia tranquilamente, não iria lhe acordar, sabia que ele precisava descansar, então saí da cama sem fazer muito barulho. Fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal e desci para preparar o nosso café, hoje seria mais que especial.

Continua...

O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora