O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)

❣️26. AyC❣️

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Cristina: Por que não para de me iludir Atílio? - puxei minha mão sentindo os meus olhos se inundarem - nós sabemos muito bem qual será o nosso futuro... longe um do outro - chorei sem aguentar - a qualquer momento vai acordar e perceber a futilidade de tudo isso, vai desejar a sua diversão e quando isso acontecer estarei completamente apaixonada por você... totalmente dependente... estou sentindo uma dor no peito ainda maior do que a que já sinto... só de imaginar em como tudo isso vai terminar o ar já me falta e isso não é justo comigo... tão pouco com você, então por favor olha em meus olhos e me dê esse adeus de uma vez porque eu não vou aguentar viver nessa insegurança...- respirei fundo - está tudo bem, eu vou ficar bem - falei chorando.

Atílio: Cris – falei em um sussurro, segurei seu rosto em minhas mãos – eu, Atílio Montenegro não consigo viver sem minha esposa, a mulher que entrou em meu coração sem pedir permissão, que virou meu mundo de ponta cabeça e me fez gostar disso – beijei seus lábios – ainda não posso dizer eu te amo, mas quando eu disser será verdadeiro, nosso futuro ainda não foi escrito, sei que estarei ao seu lado até o meu último suspiro – respirei fundo – também tenho medos, pode não parecer, mas estou inseguro como você, eu sou matusalém como posso competir com jovens modelos, mais interessante, que são da sua idade que querem se divertir, da mesma que pensa que está me prendendo eu penso que prendo você, se quiser voar mais alto e eu não conseguir te acompanhar, acho que não penso nisso.

Foi impossível não retribuir o beijo que ele me roubou, tão calmo e cheio de amor, que me tirou do chão. Fez o meu corpo flutuar por um breve momento. Logo ele se afastou, sem me soltar e me fez chorar ainda mais com aquelas palavras bonitas.

Cristina: Eu não consigo Atílio... não consigo – solucei chorando – eu quero acreditar em cada uma dessas palavras... mas... me perdoa... eu não preciso de nenhum jovem modelo... eu preciso de você... estou presa a você... se tiver de voar que seja com você – lhe abracei apertado – o que eu vou fazer com tudo isso que estou sentindo? Eu preciso beber, só o álcool vai tirar essa confusão que eu sinto aqui dentro.

Atílio: Eu disse que não gosto de mentira, precisa confiar em mim, sei dos meus sentimentos, estou confuso, é a primeira vez que me apaixono, imagina como eu estou, é tudo novo e ao mesmo tempo aterrorizador, nem sei como eu devo me portar com você, se eu for muito carinhoso vou te sufocar? Me afastar para dar espaço vou deixá-la infeliz? Se fosse qualquer outra mulher nem me importaria, você se tornou meu mundo todo, precisa de mim e estou aqui não vou embora, voaremos juntos só que precisa confiar em mim – a abracei apertado – nada de bebida que não vai ajudar, podemos dar um passeio em silêncio, pode me mostrar as flores, podemos ir a piscina, qualquer coisa, menos o álcool, não quero te perder.

Cristina: Vamos viajar, nos afastar de tudo isso... podemos passar uns dias no iate dos meus pais... sozinhos... estou enlouquecendo aqui... estamos tão presos a tudo que aconteceu – acariciava as suas cotas – eu vou confiar, ainda não sei como... mas eu vou... eu sei que estou sendo imatura, mas esse sentimento está me assustando muito – beijei o seu peitoral – eu só te peço que não se afaste... não vai me sufocar... não vai... é o meu marido... eu gosto quando é carinhoso comigo... me sinto tão boba por viver presa ao passado – suspirei triste – nós dois somos dois bobos, não é? – senti ele beijar os meus cabelos – está bem, vou tentar superar esse vício, focar em outras coisas – o olhei sem me afastar dele, dos seus braços que me acalmavam – o que você quer fazer primeiro? Conhecer a minha estufa? Não vai me perder, prometo que vou me cuidar – lhe roubei um selinho.