❣️02. AyC❣️

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Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Victoria: Não é dessa forma que se educa, vai fazê-la nos odiar será que não vê? - fui até ele tirando o copo da sua mão - você deu um tapa nela, nunca fez isso, sempre dialogamos, tem outras formar de se educar, mesmo detestando te apoiei? Poxa, me deixa triste porque eu te apoiei por amor, sei dos nossos sacrifícios - balancei a cabeça negando - irei se voltar a bater nela, eu estou tentando, mas do seu jeito não está funcionando, não me orgulho, não quero que ela seja arrogante, egoísta, cuidado com as decisões que tomar para não perder tudo.

Victoriano: Acha mesmo que eu gostei do que fiz? Que isso não me doeu? Eu não paro de pensar, de lembrar dos olhos dela, ver o medo estampado ali... mas eu fiz, não foi? Existiu a primeira vez para isso... estou cansado Victoria, cansado de ser o saco de pancadas de uma adolescente de 17 anos que tem um mundo aos seus pés, você escutou as atrocidades que sairam da boca dela... o que eu fiz para ter todo esse ódio gratuito? Me fala - senti um nó em minha garganta e me afastei dela - quanto mais eu tento resgatar o que um dia nós fomos, mais eu vejo o quanto fracasso... se eu tivesse a noção de quanto toda essa fortuna nos afastaria, teria desistido do maldito sonho que um dia eu tive... eu amo vocês Victoria, amo mais que a mim mesmo, seria capaz de dar a vida por vocês... mas eu vejo que nem isso seria suficiente para te-lâs aqui outra vez - passei a mão nos cabelos e logo no rosto - não precisa me ameaçar, faça como bem desejar... o que eu falei será mantido, Cristina só volta quando começar as aulas e mesmo assim será como eu disser... ela está proibida de fazer qualquer coisa em seu ateliê...- fui até a gaveta da mesa, tirei a minha arma e lhe olhei derrotado - quando foi que te perdi Victoria? Quando deixou de me sorrir com os olhos? Te busco incansavelmente e não te encontro.

Victoria: O que vai fazer com essa arma? - perguntei assustada.

Victoriano: De tudo que te falei a única coisa que te preocupa é a minha arma? - sorri sem querer, guardei ela em minha cintura e saí.

Victoria: Me assustou - o abracei - eu te amo, sinto que estamos nos perdendo, antes era o meu trabalho, agora é nossa filha - chorava baixinho - não gosto quando brigam, me sinto impotente em não conseguir fazer com que façam as pazes, estou tão frustrada quanto você.

Victoriano: Só preciso sair Victoria - falei emburrado, mas quando ouvi o seu choro, isso sim me quebrou - nos perdemos há muito tempo Victoria... sempre existirá alguma coisa ou alguém para nos atrapalhar e estamos facilmente abrindo mão de nosso casamento - beijei os seus cabelos e me afastei dela - você não é feliz aqui, eu não sou feliz lá... não somos felizes juntos - soltei um grito de raiva derrubando tudo que estava em minha mesa no chão.

Victoria: Não desis... - me assustei com seu grito dando alguns passos para trás e saí correndo do escritório indo para o nosso quarto, entrei no banheiro trancando a porta e chorei, chorei com suas palavras.

Passei a mão em meu rosto, fui até a mesinha, tomei uma dose de minha bebida e saí. Bem na hora que iria falar com Artêmio vi um carro parar na frente da casa. Fiquei observando e me afastei vendo quem era.

Victoriano: Atilio, meu amigo - lhe cumprimentei um pouco sério - quanto tempo?

Atílio: Surpresa - gargalhei - espero que tenha um quarto para mim porque vim passar uns dias, encontrei um bom barzinho pelas redondezas que vamos hoje beber e ver umas boas mulheres -ri.

Victoriano: E que surpresa boa - gargalhei mais aliviado - ele já esta pronto, esperando ansiosamente por você... beber, é isso que estou precisando... vamos lá? Deixar suas coisas no quarto, você toma um banho e descansa um pouco... Victoria está em casa.

O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora