O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)

❣️79. VyV❣️

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Cristina: Vamos chamar meu amor, nosso lindo biscoitinho - bati em seu braço - não comece que a Oli vai namorar sim, aproveitar a vida e nada de ter dois cães de guarda em seu pé - falei séria - vamos com calma mocinho, não se empolgue que ainda teremos muito tempo para isso... ciúmes do meu irmão? - me sentei melhor na cama lhe olhando - eu não sou aquela menina imatura de antes, sinto ciúmes sim, sinto falta da atenção dos meus pais, sinto, mas tenho que dividir com a Diana e com o Noah - respirei fundo me afastando da cama e me levantei - não vai acordar nenhum deles Atilio ou eu expulso vocês da minha casa - falei séria - não, eu ainda não sei... mas nada de festa... não quero contar a ninguém... só você mesmo, vamos deixar assim - falei e fui para o banheiro.

Atílio: Vou ficar de olho que não quero nenhum safado atrás da minha menininha, faltam somente dois para completarmos um quarteto que será perfeito – não disse isso, eu sei que sente, mas falava da nossa filha – me levantei para abraçá-la por trás - ela é um pouco ciumenta, vai ter que nos dividir com um novo bebê, o Noah não fica atrás – ri – não sou maluco de acordar os terremotos para ficarem de mal humor, amor volta.

Cristina: Você vai deixar ela ser feliz, assim como nós somos e nada de ficar empatando a vida dela - falei de forma branda - vai ter que lhe ensinar a dividir... acostumou ela mal, agora vai ter que corrigir isso - me afastei dele - vou no banheiro Atilio e volto para me deitar, limpe essa bagunça, você me deixou de mal humor - falei entrando no banheiro

Atílio: Claro que vou, quando ela encontrar alguém que a realmente a ame, como eu amo você, que cuida, protege. Vou ensinar, ela é esperta e muito amorosa como a linda mamãe – beijei seu lábios – limpo se sorrir para mim – comecei a arrumar tudo, fui ao closet pegando a caixa que guardava as fotos e objetos que eram dos meus pais, guardei tudo que eram deles, algumas jóias estavam guardadas no cofre, as mais delicadas eu guardava ali, foi o que achei, a pequena caixa abrindo e vendo um delicado colar, minha mãe o usava todos os dias porque meu pai mandou fazer o pingente com uma pequena pedra que eles encontraram no primeiro encontro, sorri guardando tudo e voltando para o quarto com a caixinha em mãos.

Assim que saí do banheiro vi que ele havia organizado tudo, desliguei a luz do quarto, peguei a caixinha de biscoito e fui para a cama, onde me sentei comendo o biscoito e vendo o filme que ainda passava. Atilio estava deitado também assistindo ao filme e em silêncio.

Atílio: Podemos pausar um pouco o filme? – me sentei na cama – ainda está brava comigo?

Cristina: Não estou brava, irritada talvez... nem eu mesma sei - falei pausando o filme - não me questione nada, me sinto estranha, hoje o dia foi cansativo, quase não descansei... Olivia tem exigido um pouco mais de mim, ainda tem o Noah, a Diana, você, essa gestação... são tantas coisas... eu vou ficar bem, só preciso do meu silêncio - voltei a comer do biscoito.

Atílio: Não vou questionar, só queria te dar um presente especial – tirei a caixinha de baixo do travesseiro lhe entregando – amanhã eu saio com as crianças assim pode descansar, Diana é grandinha sabe se virar, se são tantas coisas dívida comigo – me deitei – voltamos ao filme.

Cristina: Obrigada - peguei a caixinha de sua mão e abri olhando o que estava dentro - ele é lindo e sei que era da sua mãe - toquei delicadamente acariciando, deixei a caixinha na mesa e lhe abracei - me desculpe, mas são os hormônios falando... essa é a parte ruim de estar grávida - suspirei escondendo minha cabeça em seu pescoço - você decidi.

Atílio: Era da minha mãe sim, ela não tirava, meu pai que deu – sorri – eu sei, só quero que esteja bem e feliz, vamos ver o filme, eu te amo com ou sem hormônios, de bom humor ou mal – beijei seus cabelos.