❣️34. AyC❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Cristina: Não, Atilio - bati devagar em seu ombro - não vamos levar nada, vamos sair daqui como entramos - o olhei sorrindo - obrigada por essa surpresa - fiquei na ponta dos pés e lhe beijei os lábios com amor.

Atílio: Precisa me passar quais as flores que gostaria de ter – recebia o seu beijo e não queria parar, a abraçava ainda mais a mim se era possível, um momento tranquilo – não tem que me agradecer, é a minha flor favorita, gosto de cuidar, proteger – acariciei seu rosto com amor - é o meu amor.

Cristina: Então me prova Atilio... me prova que sou essa flor favorita... porque até agora está me provando o contrário - falei baixinho - desde aquela noite não tocou mais em mim... não me amou... me soltou... me deixou vulnerável.

Atílio: É o meu mundo Cris, o meu tesouro, sabe o motivo para não te tocar – acariciei o seu ventre – o médico te passou repouso, tinha que ter cuidado com o meu tesouro mais valioso, não soltei amor, te mimei, te apoiei, fiquei ao seu lado, claro que quero realizar todos os seus desejos, te dar os mais gostosos prazeres, não sou egoísta a esse ponto, sou o seu matusalém e terá momentos que precisará ser mais clara comigo.

Cristina: Eu sei, não precisa me lembrar disso - me afastei e comecei a andar por ali - mas existem várias formas de você fazer isso sem me penetrar - o olhei por cima do ombro e segui - quando queremos, damos um jeito... mas... tudo bem... não vou cobrar nada... eu fui e estou sendo clara com você, mas não quer enxergar o que está bem na sua frente e não adianta me perguntar, não irei falar Atilio - segui me afastando cada vez mais dele até que cheguei ao centro da estufa e encontrei um divã... um lugar ideal para sentar e criar, em meio ao paraíso de flores... me aproximei e me sentei ali sorrindo.

Atílio: Não quis te machucar – a seguia pelo lugar – minha atitude pode ter sido errada só que achei que estava fazendo o certo, te protegendo, respeitando, é importante para mim, eu errei? Se eu te machucasse não me perdoaria – me ajoelhei em sua frente – Cris não imagina a imensidão do meu amor, somente pensar que posso te machucar ficaria louco.

Cristina: Me ama Atilio?... então me prove... esqueça tudo o que vivemos lá e me ame... me ame como nunca... me ame como se fosse a nossa primeira vez e de fato é... o que conhecemos até hoje foi sexo... prazer carnal, mas não o prazer da alma... me ame como você nunca amou outra mulher... me ame como se eu fosse a única... como se eu fosse a sua primeira...- pedi baixinho olhando em seus olhos - diga ao meu corpo o quanto você o ama... o quanto lhe devota... mas... se não for capaz... me diga - falei a última frase quase que em um sussurro inaudível.

Atílio: Te amo minha pequena, nossa primeira vez será inesquecível em meio a essas flores que tanto ama, amarei cada pedacinho seu, demonstrarei o quanto é importante para mim, é única, esqueci o meu passado quando entrou em minha vida, sou capaz de tudo por minha pequena – segurei sua mão e a beijei.

Fechei os meus olhos sentindo que vagarosamente Atilio deitou o meu corpo sob aquele divã macio e iluminado pela luz do sol. Hoje estávamos de fato sendo bem privilegiados, por todas aquelas lindas flores e pelos raios de sol que entravam pelo teto de vidro. Uma a uma ele tirou as sandálias que eu usava, deixando no chão e quando pensei que ele iria direto ao ponto me enganei. Atilio começou a beijar os meus pés, subindo por minhas coxas e logo o abdômen. Senti que ele fazia isso em sinal de devoção. Naquele momento esqueci o mundo lá fora, tudo que havíamos passado ainda naquele lugar e me entreguei a sua devoção. Peça por peça ele foi retirando de meu corpos, ele por já estar sem nada poupou o meu trabalho, o que de certa forma foi maravilhoso, sorri abrindo os meus olhos. Ele beijava o meu abdômen e subia para entre os meus seios, passando delicadamente o seu rosto ali, fazendo a minha pele inteira se arrepiar. Segurei em seus cabelos e o puxei um pouco para cima, me deleitando com os seus lábios dóceis e quentes. Ele sentou no divã e me puxou para sentar sob o seu colo, o que eu fiz com o maior prazer. Naquele momento não houve penetração, apenas os nossos corpo se tocando, se conhecendo sem a pressão de um desejo carnal, mas o de duas almas que há muito se amavam. Nossos lábios se buscavam em total harmonia e paixão experimentando os prazer que apenas um beijo era capaz de nos despertar. A excitação se fazia presente sim, mas não dá forma que dois búfalos se buscam. Meus seios entumecidos rocavam o peitoral largo, quente e desnudo do meu homem, me fazendo delirar. Foram maravilhosos minutos assim, nos beijando, nos acariciando, até que eu me ergui um pouco e permiti que ele me penetrasse calma e lentamente, me fazendo gemer docemente em seus lábios. Cavalgava Atilio com maestria, com doçura, sentindo os raios do sol a nos iluminar, melhorando ainda mais a iluminação daquele lugar perfeito. Os lábios de Atilio percorriam sedutoramente os meus ombros, pescoço e queixo. Me segurava nele tentando me manter sã e segura, mas era algo quase impossível. Fechei os meus olhos, empinando o meu tórax para ele, deixando os meus seios ainda mais evidentes, naquele mesmo instante senti quando sua boca os encontrou e começou a lhes devorar intensamente. Meus lábios se abriram e foi inevitável não gemer, não me mover com mais intensidade sobre ele. Estávamos completamente suados e ofegantes, mas não paramos até o momento em que juntos caímos do penhasco. Quis chorar naquele momento sentindo todas as sensações inéditas de fazer amor, de ter prazer com o homem que eu tanto amava, o que era bem diferente de ter prazer apenas fazendo sexo. Deitei minha cabeça em seu ombro e beijei o seu pescoço, sentindo ele acariciando as minhas costas.

Cristina: Nós fizemos amor...- sussurrei baixinho sem sair de seu colo.

Atílio: Fizemos sim, como se sente? – beijei seu cabelo – sinto que estou flutuando, é a única mulher com quem quero me sentir assim, peço que confie no meu amor, eu te amo demais.

Cristina: Me sinto bem... você não vai fugir, não é? Digo... não vai ter medo de me tocar... de me amar...- sussurrei beijando seu pescoço e o seu peitoral - acha que não te amo? Que todas as coisas que eu fiz até agora não são capazes de provar esse amor? - brincava com os pêlos de seu tórax.

Atílio: Não vou fugir, não vou ter medo – ri – foram ordens médicas, necessitava desse descanso, sei que me ama assim como eu te amo, me prova sim.

Fechei os olhos e sorri tomando outra veze os seus lábios com amor. Por incrível que pareça daquele momento em diante a nossa pequena lua de mel começou, risos. Tivemos momentos inesquecíveis em todos os lugares ali. Atilio realmente estava me fazendo esquecer do mundo. Infelizmente não pudemos esticar muito a nossa estadia ali, tivemos que voltar a nossa rotina e graças a Deus as coisas seguiam perfeitamente bem entre nós dois.

XXX

Candela: Com licença dona Victoria - chamei entrando em seu escritório - podemos conversar um instante ou está muito ocupada?

Victoria: Entre Candela, aconteceu alguma coisa? Sente-se.

Candela: Não, comigo está tudo bem... mas... é com a sobrinha de uma conhecida minha - suspirei - aconteceu uma coisa dona Victoria e a pobre garota está desesperada... eu quero lhe ajudar de alguma forma, mas não sei como... decidi então conversar com a Sra, como já nos aconselhamos inúmeras vezes - sorri sem jeito - é tão sábia.

Victoria: E como posso ajudar? Ela precisa de um trabalho? Está doente? Não sei se sou tão sábia como acredita, farei o que estiver em minhas mãos.

Candela: Ela está grávida dona Victoria... foi estuprada por um desses animais que andam bêbados por esses matos - falei com raiva - como descobriu a pouco e a barriga já está crescendo não soube o que fazer... ela está desesperada... tentando a todo custo tirar esse bebê, mas se fizer isso não apenas ele irá perder a vida... como ela também - falei cabisbaixa - eles são muito pobres, não tem condições de cuidar dessa criança, ela muito menos... está devastada com o que aconteceu...- a olhei - eu tenho certeza de que a Sra saberá o que fazer... conversei com ela, estou tentado fazer com que ela pelo menos leve essa gestação ao final e dê essa criança para um casal que irá lhe amar sem se importar com a procedência de sua existência.

Victoria: Meu Deus, Candela – me levantei horrorizada – ela o denunciou ao menos? Não sei nem o que dizer, ela é casada? – comecei a andar de um lado a outro, queria tanto ajudar e não sabia como, eram dois inocentes para terem que passar por isso.

Candela: Essa foi a minha reação quando soube do acontecido - a olhava - não... ela não quer lhe denunciar, sua mãe está desesperada, mas ela disse que não fará... com certeza é alguém bem próximo da família, se não for da família... ela só tem 17 anos dona Victoria... é uma criança, assim como a minha menina, a Cris... foi por isso que vim conversar com a Sra, quero muito ajudá-la, mas não tenho ideia de como fazer isso.

Continua...

O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora