❣️76. AyC❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Lentamente senti o Victor me desnudar. Estava totalmente inebriada com os seus lábios quentes me beijando, as suas mãos despertando todos os pontos prazerosos em meu corpo. Quando dei por mim estava novamente deitada sobre a mesa, apenas com as meias três quartos e os meus saltos. Victor também estava completamente nú, debruçado sob o meu corpo, me penetrando mais uma vez. Só que dessa vez era calmo, intenso, como se fosse a nossa primeira vez. Sua língua explorava a minha boca, assim como a minha explorava a dele. Seu dorso nú deslizava pelos meus seios, fazendo a minha excitação aumentar ainda mais. Seu pênis deslizava por entre as paredes molhadas e macias de minha vagina, aumentando cada vez mais o nosso clímax. Ergui minha perna direita colocando em sua cintura, lhe dando mais espaço para explorar a nossa relação.

Foram minutos, horas, não sei, estava totalmente perdida no tempo nos braços do meu amor. Meu corpo mais uma vez vibrou, dando indícios de que eu iria me entregar a ele e foi o que aconteceu nos próximos minutos. O Victor não parou um só instante, sabia que ele iria gozar outra vez, sentia as vibrações de seu corpo. Ele soltou os meus lábios buscando ar, assim como eu e enterrou a cabeça em meu pescoço, beijando a minha pele. Entrelaçamos as nossas mãos, aumentando ainda mais o nosso contato, a nossa intimidade e quando eu lhe pressionei intimamente ele se entregou, chamando alto o meu nome.

Victoriano: Amor... amor...- beijava o seu pescoço enquanto acariciava o seu corpo - eu te amo Vicky... eu te amo muito... toda espera valeu a pena.

Victoria: Victor - acariciava seus cabelos - tive medo de não conseguir, não poder voltar a ser sua esposa, fui criando fantasmas em minha cabeça, agora sinto que estou livre, o medo já não existe mais, nem culpa, me sinto uma nova mulher, uma nova Victoria, sinto que posso fazer tudo, estou mais leve - respirei fundo - depois do que acabamos de fazer - começava acariciar suas costas - tenho um pouco de vergonha para contar como estou me sentindo agora, posso afirmar que é a sensação mais extraordinária - ri, criei tantos medos na minha cabeça, tantas formas de evitar esse momento, por pouco não perdi minha família, meu marido, não haviam motivos, depois desse orgasmo percebi o quanto fui boba.

Victoriano: Meu amor - passei a ponta de meu nariz em seu pescoço - eu sei, entendo todos os seus medos, estive e estou ao seu lado e seguirei, nada vai nos separar, nem mesmo a falta de momentos como esse... eu sei que sente vergonha, mas eu quero que me fale como se sente, não agora... no seu tempo... não vamos mais permitir que nenhum abismo se abra entre nós dois - a olhei como pude - você não tem que sentir culpa por nada, absolutamente nada... eu te amo e quero fazer amor com você de novo e de novo e de novo... até que já não hajam forças em meu corpo... quero te saciar de todas as formas possíveis... quero te ver feliz hoje... amanhã e sempre... você é a nossa luz - lhe beijei com amor.

Victoria: Por isso que te amo, sempre cuidadoso, tenho vergonha em dizer que mais parecia uma inocente virgem, que não sabia o que fazer a não ser gemer e chamar o seu nome, sem abismo, distâncias, sem pessoas para atrapalhar, eu sei que não tive culpa pelo nosso anjinho, que não sabia que estava grávida, existia uma voz na minha cabeça dizendo que sim, se não estivesse trabalhando demais, que tivesse descansado, não bebesse, ele estaria conosco, então o medo de contar para você, me culpar por não ter me cuidado, precisou me trazer para a fazenda para que desse uma pausa. Eram muitas vozes, elas continuavam mesmo quando eu te contei, elas aumentavam quando estava nos dias difíceis em que estava pronta para terminar com tudo, mesmo indo na terapia elas apenas ficavam por mais tempo em silêncio, só que a escuridão persistia, não me deixava seguir, essa última tentativa foi por achar que havia perdido tudo, que havia perdido você, a voz de mulher naquela ligação te chamando de amor, a nossa briga, achei que era o fim do nosso casamento, havia perdido tudo, não tinha mais motivos para seguir e mais uma vez esteva lá me impedindo essa loucura, poderia dizer que vivia em uma cela, com várias correntes presas a mim, que aos pouco foi quebrando cada uma delas, hoje posso estar assim com o meu amor, sem medo, sem culpa, me sinto livre, não existe mais vozes, nem escuridão, me sinto leve e safada - sorri - disposta a realizar as fantasia do meu marido - beijei seus cabelos - eu disse que me sinto uma nova mulher, estou com um livro em branco para escrever o que quero em meu futuro, quero fazer tudo novo, equilibrar entre trabalho, nossos filhos e você, mais tempo com você.

Saí de dentro dela, a peguei em meus braços e caminhei para o tapete felpudo da sala, em frente a lareira. Arrumei algumas almofadas ali e nos deitamos no chão. Lhe abracei e nos cobri com a manta, estava bastante frio aquela noite.

Victoriano: Eu sei o quão difícil foi para você dar esse passo, o quanto se sentiu atormentada com o aborto que sofreu, nós dois tivemos um choque... você além do choque teve a culpa, culpa que não mereceu carregar... discutimos várias vezes, eu te pedi para reduzir a carga mas não por causa da gestação e sim por você em si, nós nem sabíamos que você estava grávida... infelizmente estamos sujeitos a tudo nessa vida... coisas que não imaginamos... eu nunca te culpei por isso, não... seria muito cruel da minha parte fazer isso, você é a minha esposa, o meu amor, eu sei que não seria capaz de tal coisa... sempre cuidou tão bem de todos nós, o que fez pela Diana, a tornou parte da família, sem distinção nenhuma... eu sei que foi doloroso e eu segui ao seu lado, esperando o tempo necessário para se curar, eu sofri, mas não por falta de sexo, de prazer, eu sofri por ver a minha mulher sofrer - acariciava ela com amor - sofri vendo o quão destruída você estava... eu tentei te salvar, me senti fracassado por muitas vezes não conseguir, mas agradecido por ter chegado a tempo de evitar uma terrível tragédia - suspirei pesado - viramos essa página, não foi? - lhe dei um selinho - agora... eu te quero bem livre para ser que você é... grite... gema... chame o nome de seu marido... faça o que quiser, só me permita te amar... se entregue sem medo... seja a Victoria... forte... livre... corajosa... safada e saiba que eu Victoriano Santos, estarei ao seu lado sempre... teremos mais tempo um para o outro, assim como para os nossos filhos, a nossa linda netinha - lhe roubei um beijo.

Victoria: É o melhor marido que poderia ter escolhido, me cuidando, protegendo, mostrando interesse no meu trabalho, conversando, sei que falhei muitas vezes com você, vou reparar cada uma delas, porque para mim é importante que creia que é importante para mim, que te amo muito. Diana foi um anjo, nos deu nosso Noah, que está ficando terrível além de ciumento - coloquei a cabeça em seu peito - não devia se sentir assim, me ajudou Victor, muito, sabe que tentei mais de uma vez me suici.., sempre me ligou ou apareceu, foi meu salva vidas até quando eu levantava um muro entre nós, poderia ter desistido, pedido o divórcio, não o fez, acreditou e lutou por nosso amor, muitas vezes sozinhas - beijei seu peito - estou livre, vou fazer tudo isso sim além de dar muito prazer para o meu amor, aproveitar que estamos aqui para ser escandalosa, em casa não dá com uma criança de 2 anos curiosa, estou me entregando sem medo, não sou tudo isso, mas aos poucos serei, para nossa família.

Victoriano: Não pense mais nisso, é passado... nunca me imaginei sem você e considerar essa hipótese - suspirei beijando os seus cabelos - foi a força do nosso amor que me levou até você, ao seu lado sempre foi o meu lugar... eu sei que sou importante para você, que viveu uma fase terrível, que já passou, graças a Deus - sorri - nossos filhos são tudo meu amor... de agora em diante vamos seguir escrevendo esse novo livro em branco, estou louco para rabiscar todas as páginas com safadeza, porque eu farei em todos os lugares, mesmo que o nosso pequeno curioso tente nos atrapalhar - gargalhei - vou conversar com ele e faremos tudo no sigilo - a puxei para mais um beijo - quer dormir um pouco? Está com fome? Com sede?

Victoria: Não sou Victoria Sandoval Santos sem o meu Victoriano Santos - me sentei segurando a manta em meus seios - conta, gostou da surpresa? Falo da casa, do jantar e da sobremesa - sorri dengosa para ele - estou bem, gostaria de ir para nossa cama, temos muitos passeios amanhã para acordamos com dores nas costas - ri.

Continua...

O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora