O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)

❣️25. VyV❣️

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Victoriano: Já estou bem meu amigo, me recuperando bem... Victoria não saí da minha sombra - gargalhei indo até ele - faça isso mesmo... não seria incomodo algum, é meu genro agora, somos familia, aos poucos as coisas vão melhorar, você vai ver - toquei seu ombro - não vai atrapalhar ninguém... pensem bem, nossa casa está pronta para lhes receber... não tenho intenção de voltar aquele lugar... Victoria perdeu o nosso bebê lá... o que vocês aprontaram - cocei minha cabeça - agora é bola para frente, vamos virar essa página, aqui temos uma oportunidade para recomeçar e já estamos... então vamos a exposição ou vocês aproveitam a noite sozinhos, verá o quão feliz ela ficará com isso, agora vamos tomar nosso café - o levei para a mesa.

Atílio: Está do jeito que gosta com a megera, estou casado agora e as decisões são dos dois, como um bom marido que sou vamos conversar, tem má recordações é melhor mudar, já tem outra fazenda? Podemos procurar e eu compro para você como um pedido de desculpas, a exposição com certeza para ver o sorriso da Cris.

Victoriano: Atilio - gargalhei - vocês dois tem um caso de amor platônico e se não fossemos casados iria acabar com você...ótimo, então conversem e decidam o que fazer... o que será melhor para os dois... tenho sim, por isso estamos mudando... já sim... fechamos negócio ontem, só precisamos nos organizar agora.

Atílio: Amor platônico nunca, apenas gosto do apelido de megera - ri - quando for a mudança avise para poder ajudar.

Victoriano: Aviso sim, nós vamos decidir ainda, precisaremos de toda ajuda possível - ri me sentando com ele a mesa.

Na estufa...

Cristina: Minhas meninas estão tristes - suspirei acariciando elas - mãe... queria te perguntar uma coisa, mas não sei como - falei sem jeito.

Victoria: Sentiram sua falta, vinha todos os dias conversar, cuidar - acariciei suas costas - pode me perguntar o que quiser, é sobre o bebê? Seu pai?

Cristina: Assim como senti a delas, de todas - cuidava de cada uma com amor - na realidade eu queria conversar sobre os meus sentimentos - a olhei - eu gosto muito do Atilio, mas tenho tanto medo... me sinto ansiosa... não paro de pensar no futuro, em como as coisas ficarão entre nós dois e isso está me atrapalhando de uma certa forma... eu não quero me sentir assim... é horrível... minha cabeça está um turbilhão... penso no que aconteceu com a Sra... comigo...- respirei fundo.

Victoria: Medo do que? O Atílio que vi hoje no balanço não é o mesmo safado que conheço, não sei o que andou fazendo para operar esse milagre - a abracei - fala como se o casamento fosse terminar, que o Atílio não te ama? Nossos bebê viraram anjinhos e nem eu tenho uma explicação, por muito tempo me senti culpada, não permiti que seu pai estivesse comigo por medo, a terapia está me ajudando a entender, foi uma fatalidade, não deveria ter jogado toda essa pressão em você, não percebi o mal que causei, arruinei sua relação com o Victor, era uma adolescente e teve que ver tudo aquilo.

Cristina: Medo de que ele enjoe de tudo isso, vamos ser realista mãe, Atilio casou comigo por obrigação... sua vida era outra, totalmente diferente... e se ele não gostar de mim? Se... se naquela noite ele estava levado pela bebida e por isso nós acabamos... bom... nós acabamos juntos... se ele não se sentir atraído por mim? Estou me permitindo sentir amor... carinho... estou confiando... tenho medo de que ele não me queira - lhe abracei apertado - já passou mãe, quero esquecer tudo isso ou irei enlouquecer... não consigo entrar no meu quarto, estou dormindo com o Atilio esses dias.