❣️58. AyC❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Victoria: Bem - falei meio sem jeito - desde que essa confusão começou é a primeira vez que saio e fico no meio de tantas pessoas, estava acostumada a ir de casa para a empresa e voltar e quando tinha desfiles os convidados não eram tantos, estou com vocês o que me permite ficar tranquila - sorri - Diana gosta muito de você, se sente segura ao seu lado, acho bonito quando a chama de filha.

Victoriano: Se você sentir qualquer coisa eu quero que me fale e eu te prometo que nós vamos para casa, para o nossos refúgio... vamos dar um passo de cada vez nessa nova etapa e assim conseguiremos passar por isso - sorri - passaremos a sair mais de casa, passeios tranquilos... está bem? Pensei de em alguns dias irmos para o iate, ficar uns dias em alto mar... levamos a Diana também, não sei se ela vai gostar... mas tentamos - ri - você se incomoda se eu seguir lhe chamando assim? Desde que a vi em nossa casa eu sinto que preciso lhe proteger... lhe amar... vi em seus olhos tanta dor... abandono - suspirei cabisbaixo - os pais não deveriam abandonar os seus filhos, não deveria - suspirei triste.

Victoria: Eu estou gostando - segurei em sua mão, acho que era o primeiro contato que tínhamos depois do hospital e seus beijos dado lá - eu aviso, estou confiante com essa etapa, os medicamentos estão ajudando - balancei a cabeça concordando com sua ideia - seria ótimo, mas não vamos ficar em alto mar, falo por causa da Diana o balanço do iate pode fazê-la enjoar, se quiser podemos alugar uma casa na praia para ficar alguns dias, não me incomoda, gostaria de ser corajosa para fazer o mesmo, mas sei que passaria dos limites ela tem uma mãe e não quero causar um mal entendido, não deveriam, só que nesse caso ela não teve muita escolha, pelo bem da filha foi embora.

Victoriano: Está bem meu amor... o tratamento consiste em todo o conjunto... terapia... medicação e a sua força de vontade e eu estou muito orgulhoso por ver que você está lutando... teríamos a chance de ficar uns dias a sós? - questionei calmamente - não estou te pressionando a nada, sei que ainda temos que resolver muita coisa e eu estou esperando o momento que você se sinta preparada para isso... só... só saiba que eu estou aqui e seguirei sempre...- a olhei - você pode Vicky... ela está mais tranquila, confiante... chamá-la de filha não significa que vai lhe roubar de sua mãe, mas sim que a ama e que está cuidando dela também, não é apenas pelo bebê, mas pelos dois - acariciava sua mão com o polegar - eu sei que não... ela se sente sozinha... eu quero lhe proporcionar segurança e vou... em nossa casa sempre terá espaço para ela.

Victoria: Eu vou conseguir sair de toda essa confusão, Victor vamos com calma - olhei para nossas mãos - eu ainda não estou bem, não gostaria de fazer promessas que ainda não posso cumprir, me preocupa te decepcionar novamente ou termos as mesmas conversas, quando estiver pronta será a primeira pessoa a saber - sorri fraco, voltei a falar da Diana - vou tentar chamá-la, se ela não gostar eu paro, Cristina viajou sem eu poder contar sobre a Diana, acredito que teremos um pouquinho de problema, nossa filha nunca precisou nos dividir, sempre a mimamos, espero que compreenda a situação.

Victoriano: Meu amor eu não estou te cobrando absolutamente nada, acabou de sair do hospital, eu sei que esse tratamento leva tempo e eu vou te apoiar por todo ele - sorri - não pense nisso, o que eu estou querendo é tirar férias... ir para a praia, eu sei que gosta e que te tranquiliza... por favor não pense que estou sendo insensível e já estou querendo te levar para cama, isso não... é a única coisa que não me passa pela cabeça, não nesse momento...- soltei sua mão percebendo que havia ido longe demais com os meus toques - tente quando se sentir pronta... esse é outro problema que não me saí da cabeça - me encostei na cadeira - vamos tentar equilibrar tudo entre as duas, vamos conversar com a Cristina e dar o seu tempo, não será algo fácil para ela aceitar... mas também não é impossível.

O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora