capítulo XVII

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Ana Drew

Faz uma semana que Adam realmente me sequestrou para seu apartamento, o lugar é todo em tons escuros, a arquitetura do lugar é moderna e chique, quase não vejo algo branco por aqui.

E sim ele tocou para mim, no dia em que fez isso não pude deixar de enchê-lo de beijinhos pelo seu rosto, ele ficou rindo e me encarando.

Desde o dia em que contei a ele sobre Lorenzo ele ficou mais compreensivo com tudo, naquele dia eu estava muito mal, eu amava e amo o Lorenzo.

Ele sempre vai estar presente em tudo para mim, inclusive em corridas de fórmula 1 já que o mesmo trabalhava com isso, mas tinha consciência fora da pista.

Olho para as janelas do apartamento de Adam que não fica muito longe do meu mas é mais alto e grande, decido dar uma volta para tomar um café já que ele só volta a noite e o anoitecer está começando a surgir.

Pego minha jaqueta jeans e as chaves do meu carro, saindo do apartamento, a vida tem sido simples com Adam, antes eu sentia que fazia tudo sozinha, agora parece que há um lugar para eu ir quando me canso.

Sei que ele não é do tipo que se apaixona ou alguém romântico, mas as vezes eu quero acreditar, sei que me apaixonar por ele seria perda de tempo, mas se eu estiver realmente me apaixonando?

Afasto o pensamento, salto do carro indo até o Starbucks, pedi um capuccino com croissant, o lugar está lotado mas acho uma mesa e me sento nela para esperar meu pedido.

Uma garota de cabelos castanhos cacheados, baixa e com olhos castanhos que brilham, sorri gentilmente para a mulher que coloca meu café na mesa chamando minha atenção.

Vejo a garota caminhando até mim, sorri docemente com um café na mão, ela veste um vestidinho verde claro e tênis branco, ela me parece uma fofa.

- Oi, eu posso me sentar aqui? - ela diz com uma voz doce como um anjinho.

- Oi, claro fique a vontade - digo vendo a sorrir.

Ela se senta e olha em volta parecendo serena ela me olha novamente, ela arregala os olhos e suas bochechas ganham um tom de rosa fofo.

- Me desculpe, eu nem me apresentei, me chamo Alana Hernandez - diz e estende a mão para mim.

- Me chamo Ana Drew, me chame Ana - digo pegando sua mão com um sorriso.

- Pode me chamar de Lana se quiser - diz dando uma risadinha tímida.

Já disse o quanto ela é fofa?

- Lana tipo Lana del Rey?

- É, acho que sim.

Em poucos minutos em que estou ali sentada com ela já sei várias coisas sobre a mesma. Ela tem 22 anos, sempre morou aqui, ela é formada em administração mas não exerce a carreira, ela me disse que trabalha em uma loja de roupas pequena.

- Tenho que ir esta tarde - diz com um sorrisinho.

- Quer carona?

- Não precisa, eu não moro longe, obrigada pelo café e a conversa Ana.

- Não a de que vamos marcar algo qualquer dia? - pergunto

- Sim - ela tira um papel da bolsa rabisca algo e me entrega.

- Meu número, me liga e marcamos algo - diz.

- Aqui, para o que precisar - digo e lhe entrego meu cartão.

Nos despedimos, entro no carro indo para casa de Adam, decido passar na minha casa e pego uma mochila com roupas para mim, já que não tenho nada além de calcinhas lá.

A Drew Onde histórias criam vida. Descubra agora