Capítulo 8

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*Grimmald Place – 6 de julho*

No dia anterior os bruxos finalmente tinham descoberto sobre deuses e semideuses, mas não foi só isso que eles descobriram.

Por exemplo: a Sra. Weasley descobriu que os filhos dos três grandes comiam mais do que o Rony, Fred e Jorge descobriram que ganharam um novo "parceiro no crime" de inventar coisas malucas e pregar peças, e o trio de ouro descobriu que havia outras pessoas tão azaradas quanto eles.

Por outro lado, os heróis haviam ficado fascinados com o pó de flú (Percy havia rezado à Héstia, a deusa da lareira, para não se perder), junto com Harry, eles haviam conhecido Monstro, o elfo doméstico mal-humorado daquela casa (Hazel e Piper logo se juntaram à Hermione em insistirem que todos fossem bons com ele, mesmo que ele fosse maldoso) e o quadro gritante da mãe de Sirius Black, que xingava a tudo e a todos (para a felicidade de todos, Piper conseguiu silenciá-lo usando o charme).

O resto da casa era assustador e sombrio. Nico descreveu a parede com as cabeças de elfos domésticos como "mais horripilante que o hall de entrada do castelo do meu pai".

Bruxos e heróis passaram o resto da noite e o dia seguinte conhecendo melhor as culturas uns dos outros. Molly também havia preparado algumas das comidas favoritas de Lily, como macarrão e costelinha, mas Remo também havia ido à Londres trouxa para comprar a pizza favorita da amiga, sabor pepperoni, e Coca-Cola, a bebida favorita dela.

Todos haviam ido para a Toca (os semideuses, oráculo e sátiro haviam adorado o lugar) por meio do pó de flú e, no momento, estão ao redor de um buraco que havia sido cavado no jardim. O sol já havia se posto a muito tempo e a noite estava escura. Os bruxos maiores de idade estavam usando o feitiço "Lumus" para que conseguissem enxergar.

Nico despeja a comida e o refrigerante no buraco e começa a entoar cânticos em grego e por fim fala:

- Deixe Lily Potter provar novamente. Deixe-a ressurgir e usufruir desta oferenda. Deixe-a lembrar.

Demorou apenas alguns instantes antes do espírito reluzente de Lily Potter aparecer na frente deles. Uma bela jovem de apenas 21 anos, olhava para eles com um sorriso, em especial para o filho.

- Lily... – murmuraram os bruxos que a haviam conhecido

- Mamãe – diz Harry com a voz falha.

- Meu bebê... Você cresceu tanto... Estou orgulhosa de você, assim como seu pai – diz Lily com um sorriso carinhoso, ela estendeu uma mão, como se fosse acariciar os cabelos deles, mas então se lembrou de que não poderia tocá-lo e deixou a mão cair, e então se virou para Sirius e Remo – Vocês passaram por muita coisa, meus irmãos...

- Lily-flor... Eu... Me desculpe... É tudo minha culpa... – Soluçou Sirius, caindo de joelhos. Remo não conseguia falar, seus olhos estavam brilhantes e ele sentia um nó na garganta.

- Não foi sua culpa, Almofadinhas... Eu não te culpo e James também não. – O tom de voz de Lily era carinhoso.

- Mas..., mas...- soluçou Sirius

- Mas nada, cachorro- agora é tom de voz dela era resoluto, logo ela volta para o tom carinhoso e diz para Remo – Não tenha medo de ser feliz, querido, seu probleminha peludo não deve interferir na sua felicidade.

- Eu sou perigoso – diz Remo reticente.

- Remo John Lupin – Lily diz exasperada- Você é incapaz de fazer mal a uma mosca e você toma o Wolfsbane toda Lua cheia. Não venha com essas suas desculpinhas tolas para cima de mim.

Aqueles que conheceram a jovem, enquanto ela estava viva, sorriam para cena (com exceção de Snape, que estava extremamente infeliz por não ter recebido a atenção dela). Harry observava tudo, extremamente fascinado pelo espírito da mãe, imaginando como seria se ela ainda estivesse aqui. Ele tinha a sensação de que ela já teria dado uns cascudos em seus tios de consideração.

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