Capítulo 35

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* Hogwarts*

O dia da detenção havia chegado.

No dia anterior havia sido os testes para a equipe de quadribol e Rony havia entrado. Depois de treinar com equipamentos apropriados durante todo o verão, o Weasley havia melhorado consideravelmente e sido o melhor nos testes (mesmo que não tenha sido nenhum Olivio Wood) e Angelina estava satisfeita.

Mas hoje... Hoje seria a detenção com a sapa rosa.

O trio de ouro e todos os americanos (menos Hazel, que foi a única que não foi expulsa de sala) se encontraram na porta da sala do pesadelo cor de rosa.

Dentro da sala, era uma confusão cor de rosa com pratos decorativos com fotos de gatinhos. Piper ficou decididamente verde. Aquilo era pior do que o chalé de Afrodite quando Drew era conselheira.

A vaca rosa estava sentada em sua mesinha, bebericando chá.

- Boa noite – disse a mulher.

Os alunos murmuraram seus boa noites com desgosto mal escondidos na voz.

- Vocês vão escrever algumas linhas para mim – disse a professora fingindo meiguice.

- Somos disléxicos – disse Percy, com um tom de voz entediado – Podemos escrever em grego ou latim.

- Desde que a mensagem penetre – rosnou Umbridge, nada satisfeita.

Ninguém gostou da forma em como a professora rosnou a palavra "penetre", mas eles se sentaram nas cadeiras que a professora já havia organizado. Na gente de cada cadeira havia um pergaminho e uma pena, mas nenhuma tinta.

- A frase que devem escrever é "Não devo contar mentiras" – informou a professora – podem começar.

- E a tinta? – perguntou Annabeth.

- Oh, não. Vocês não vão precisar dela – a mulher deu um sorriso cruel.

Isso definitivamente não era bom, mas, sem muita escolha, os adolescentes se sentaram e começaram a escrever.

A frase apareceu em vermelho vibrante nos papeis (no de Percy havia um tom dourado misturado e no de Grover tinha traços verdes), ao mesmo tempo que a frase se abriu nas costas das mãos deles, se fechando rapidamente.

Eles soltaram as penas.

- Algum problema? – perguntou Umbridge, docemente.

- Uma pena de sangue – rosnou Nico – esses itens foram banidos por serem das trevas e você está usando contra crianças.

As sombras da sala começaram a ficar inquietas, se esticando até a mulher, que empalidecia.

- Vamos ver o que seu ministro tem a dizer sobre isso – rosnou Percy, já manipulando o vapor de água do ambiente, formando uma névoa. Dolores empalideceu ainda mais.

Will rapidamente entendeu o plano e, emitiu luz, fazendo um arco-íris se formar. O trio de ouro se escondeu aonde o ministro não poderia vê-los, não queriam que o homem já começasse desacreditando dos semideuses.

Tirando um dracma do bolso das vestes, Annabeth o atirou no arco-íris dizendo:

- Oh Íris, deusa do arco-íris, aceite nossa oferenda. Mostre nos Cornélio Fudge, Ministro da Magia britânico, onde quer que ele se encontre.

Imediatamente, a imagem de Fudge apareceu, ele estava sozinho em seu escritório e deu um gritinho quando Reyna disse:

- Cornélio Fudge.

- Quem... Quem são vocês? – ele perguntou assustado, antes de ver a subsecretária sênior – Dolores? O quê?

- Temos certeza de que esse monstro já lhe disse sobre nós, os americanos da comunidade politeísta. Lady Hecate nos mandou aqui para ajudar na guerra contra Voldemort, já que, nas palavras dela você é um bobalhão que não vê a verdade do que está bem embaixo do seu nariz – falou Clarisse.

Fudge empalideceu quando ouviu o nome de Hecate, e ainda mais quando Clarisse falou o nome de Você-sabe-quem.

- Nós estávamos tentando seguir o plano e não o contatar, mas essa noite sua subsecretária sênior ultrapassou os limites ao utilizar penas de sangue em crianças como forma de detenção – disse Leo, mais sério do que jamais estivera, mostrando uma das penas.

- Quê? Dolores não faria isso – murmurou o Ministro, buscando a mulher com o olhar, mas ela não encontrou seus olhos, estava mais preocupada com as sombras que se aproximavam cada vez mais.

- Então ela não deve ter problemas em usar a pena – disse Percy, estendendo sua própria pena, a mulher entrou em desespero e se recusou veementemente a tocar no objeto.

Fudge empalideceu com a realização de que os adolescentes estavam falando a verdade.

- Vocês podem não acreditar na verdade que Dumbledore e Harry Potter lhes contou, mas nada lhes dá o direito de torturar crianças. – rosnou Thalia.

- Verdade? Mas... – Fudge ainda estava em negação.

- Sim. A verdade. Meus poderes vêm de Apolo, deus da verdade – disse Will – Como tal, eu sou biologicamente incapaz de mentir. Então ouça minhas palavras: VOLDEMORT ESTÁ DE VOLTA. HARRY POTTER NUNCA MENTIU.

Fudge parecia querer desmaiar, mas a realização começou a chegar em seu rosto.

- Dolores, vou mandar aurores para te buscar imediatamente. Você está demitida por abuso e tortura de menores – ele parecia estar sentido uma dor física ao dizer isso. E então com mais dor ainda – e eu vou avisar os jornais sobre a verdade.

- Ministro... – Dolores disse em pânico – Você não pode estar seriamente considerando acreditar neles, eu...

- Já chega Dolores- disse Fudge, agora decidido – Foi você quem encheu minha cabeça com a ideia de que Dumbledore e Harry haviam mentido. E agora eu posso perder meu emprego por acreditar em você. Quando a esses adolescentes, a comunidade deles é mais poderosa e influente do que você possa sonhar, eles têm mais autoridade do que eu.

Dolores empalideceu, mas Fudge não deu atenção e continuou, se virando para os adolescentes:

- Se não for pedir muito aos senhores e senhoritas, fiquem de olho nela, enquanto os aurores não chegam. Tenho pedidos de desculpa a escrever e uma conferência de imprensa a organizar.

- Pode deixar – o sorriso de Piper quando ela disse isso era predatório.

E com isso Percy terminou a ligação.

Agora eles só tinham que esperar.

Mas enquanto isso, Will usou os seus poderes de cura para garantir que ninguém havia sofrido danos permanentes por causa das penas.

N.A: Então, isso não estava nos planos, mas quando fui escrever as palavras só foram aparecendo no papel como se a história tivesse tomada vida própria. Espero que tenham gostado  

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