Capítulo 16

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*1 de Agosto – Castelo de Leeds*

Eles estão reunidos da sala principal, a sala com a lareira, e tinham acabado de contar para os outros que a cicatriz de Harry tinha sido limpa com sucesso e o que tinha acontecido com Percy.

- Me desculpe por perguntar, Annie..., Mas... Por que você não conseguiu acalma-lo desta vez? – pergunta Gina, o filho de Poseidon tivera outros flashbacks e ataques de pânico, mas Annabeth sempre conseguia ajudar. E vice-versa.

O olhar da filha de Atena fica ainda mais triste.

- Você não precisa responder – a ruiva se apressou a dizer – me desculpe. Eu não devia ter perguntado.

- Não se desculpe... É bom vocês saberem, porque pode ter casos que ele também não consiga me ajudar. – disse a loira – lembram quando lhes contamos sobre o Ta-Tártaro? Sobre a deusa da miséria? Na época eu fiquei apavorada com o que Percy fez. Nós conversamos depois da guerra e eu percebi que ele só usaria aquilo em último caso e que ele poderia manipular veneno para ajudar a curar feridas envenenadas e o sangue para mantê-lo circulando dentro do corpo até a ajuda chegar, mas... Lá? O que Percy estava vendo no flashback? Eu não consigo ajuda-lo... Por mais que eu tente.

Todos ficam em silêncio por um tempo, até que os jovens se reúnem ao redor dela e a abraçam.

- Me desculpa Annabeth – disse Rachel – eu sabia que havia possibilidade de flashback, mas não sabia que seria sobre... Aquilo que você não pode ajudar...

- Não é sua culpa, Rachel – respondeu Annabeth – Percy vai ficar bem. Ele está com o pai. O que me preocupa é o que Tanatos disse... "Mortalidade é um tesouro" ...

- A... A profecia que vocês falaram... Ela não dizia algo sobre tesouro? – pergunta Tonks

- "Tesouros serão perdidos" – sussurrou Reyna

- Mas isso... isso significa que... – disse Annabeth, arregalando os olhos

- Percy vai...? – pergunta Grover completamente chocado.

- Vamos ter que esperar para ver – disse Rachel tristemente, sabendo que o amigo não gostaria do que poderia vir a acontecer.

*2 de Agosto – palácio submarino de Poseidon*

Percy havia acordado no dia anterior em seu quarto no palácio de seu pai, que estava ao lado de sua cama.

Quando Percy perguntou o que havia acontecido, Poseidon apenas disse que eles conversariam no dia seguinte e para ele descansar o resto dia.

Percy, é claro, acabou se lembrando da conversa com Tanatos pouco depois de acordar, mas concordou com o pai que sseria melhor falar sobre aquilo quando os dois estivessem descansados.

Ele aproveitou o tempo para visitar Tyson nas forjas e depois passar tempo com Tritão, Quimopoleia (que ele tinha conseguido convencer o resto da família a começar a reatar os laços), Rhodes e Bentheskyme (deusa das ondas e filha de Poseidon e Anfitrite)

Claro, no começo Tritão não gostava dele, mas depois da guerra contra Cronos ele passou a aceita-lo mais e logo virou um irmão mais velho superprotetor. Quimopoleia também tinha começado a gostar dele depois da guerra contra Gaia e as outras duas sempre gostaram dele.

Anfitrite, apesar da forma que agira quando Percy viu ela pela primeira vez, pouco depois que a guerra contra Cronos acabou, o chamou para passar um fim de semana no palácio e começou a trata-lo como se fosse filho dela.

Mas agora já era outro dia e a hora da temida conversa chegou.

A família de deuses do mar e Percy estavam sentados juntos tomando café da manhã, quando Anfitrite disse:

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