Capítulo 33

725 81 73
                                    

*2 de Setembro – Hogwarts*

A aula de Defesa Contra as Artes das Trevas não foi desastrosa apenas Na turma Grifinória e Sonserina do quinto ano.

Na turma do quarto ano, Grinfinória e Corvinal, Hazel ao invés de pedir para pegar a varinha para o feitiço de tradução, ela apenas acenou com a mão e fez a tradução aparecer. Desnecessário dizer que Umbridge não gostou, mas a lógica "eu não usei a varinha" foi imbatível. Além de os Corvinos também não gostarem dos métodos da professora e começarem a se questionar se o Ministério era o mentiroso, não o Harry. Afinal, mesmo Lockhart tinha sido ligeiramente mais competente do que Umbridge. Ele pelo menos deixava os alunos usarem as varinhas.

Na outra turma do quinto ano, Corvinal e Lufa-Lufa, o caos reinou.

Percy estava de excelente humor até então.

Na aula de poções, dele havia descoberto que conseguia saber instintivamente o que ele precisava fazer, sem nem mesmo consultar a receita. Ele só sabia.

Mas aquela professorinha cor de rosa o estava tirando do sério. Ele cogitou, mais de uma vez estourar um cano em cima dela. Isso, apenas entre o momento que ele entrou na sala até o momento que ela começou a falar.

E aí só piorou.

Ela mandou todos guardarem as varinhas e pegarem as penas.

E acenou a própria varinha para que o básico do básico aparecesse no quadro.

- Nós somos disléxicos – disse Percy, já pegando a varinha e fazendo o feitiço de tradução.

- Sr. Jackson! Levante a mão antes de falar! Guarde a varinha! Eu não dei permissão para você realizar o feitiço. – ralhou a mulher.

- Você quer que copiemos o que está no quadro. Para fazer isso, eu fiz o feitiço. Não pedi sua permissão. Eu fiz o necessário para conseguir acompanhar a aula. – retrucou Percy.

- Menos 5 pontos para a Lufa-Lufa – anunciou a sapa, antes voltar a falar sobre os N.O.M.s (Percy viu Leo mandando uma mosquinha rosa para o cabelo da mulher) e manda-los ler um capítulo do livro.

Todos os americanos ficaram olhando para ela incrédulos.

- Você espera que aprendamos defesa lendo a teoria? Não é assim que funciona! Ninguém vai aprender nada que preste desse jeito! Não se aprende a lutar lendo livros! – protestou Percy.

- Sr. Jackson! A VACA FAZ HEM-HEM! E o que você espera lutar aqui em Hogwarts?

- Bem, já tive professores e colegas tentando me matar o suficiente para não excluir a possibilidade – retrucou Percy – Mas não é bem o que espero encontrar em Hogwarts.

- É o que esperamos encontrar lá fora – acrescentou Rachel.

- A mão, Srta. Dare! E não tem nada lá fora.

- Então os aurores não trabalham? Aqui no Reino Unido é tão seguro assim, que os aurores não tem nada o que fazer? Um dementador não atacou um trouxa mês passado? – questionou Frank.

- Lidar com essas questões cabe aos aurores, como você mesmo disse, Sr. Zhang, não a alunos. – replicou a professora.

- E as pessoas querendo se tornar aurores? Nós não deveríamos estar aprendendo a realizar os feitiços? Do que vocês do Ministério têm tanto medo? – perguntou Leo

- Sr. Valdez! O Ministro...

- Segundo uma das líderes da nossa comunidade que conhece o seu Ministro, ele é um bobalhão que não consegue ver a verdade que está bem debaixo do nariz dele. – interrompe Will – Por que você acha que ele não foi notificado de que estávamos vindo para cá e mandaram os adolescentes mais poderosos para o Reino Unido logo agora? Aqueles da comunidade que percebem e monitoram quando uma magia negra e proibida é usada, sentiu o que Voldemort fez naquele cemitério. No dia seguinte, eles decidiram nos mandar para cá.

- Harry Potter nunca mentiu – finalizou Grover – Vocês do Ministério daqui só preferem enterrar as próprias cabeças na areia a enxergarem o perigo que correm.

Umbridge estava roxa de raiva.

- DETENÇÃO! – ela berrou – DETENÇÃO, TODOS VOCÊS! A SAPA FAZ HEM-HEM! PAREM DE ESPALHAR MENTIRAS E SAIAM DESSA SALA! Falarei com os professores das casas de vocês pessoalmente.

- EXCELENTE – disse Percy se levantando na mesma hora – Ficar aqui é inútil, mesmo. Ah, aliás, meu padrasto é professor, a matéria dele não tem nada de prática, mas nem por isso ele apenas manda os alunos lerem do livro. Sua didática é horrível. Enquanto a matéria de combate, eu sou o instrutor de esgrima para os mais jovens da comunidade. Eu repito, não se aprende técnica com os livros.

Ele não esperou resposta, saiu da sala, sendo seguido pelos amigos.

Assim que ele saiu, a professora se viu encharcada da cabeça aos pés, quando uma grade quantidade de água, saída de lugar nenhum a atingiu na cabeça.

Os alunos deram risadinhas, mas a maioria deles estava pensando no que os americanos haviam dito.

Harry Potter falava a verdade, no final das contas. 

União de Dois MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora