Capítulo 42

492 58 21
                                    

Quando exatamente uma semana havia se passado desde o começo das investigações para limpar o nome de Sirius, uma notícia no profeta diário finalmente aparece:

SIRIUS BLACK INOCENTE: ERRO DE JUSTIÇA CONDENA INOCENTE A AZKABAN

Após a prisão de Dolores Umbridge e a descoberta de que Harry Potter falava a verdade sobre o retorno de Você-Sabe-Quem, mais um erro do Ministério foi revelado: a prisão de Sirius Black.

Sirius Black, condenado pelas mortes de Pedro Pettigrew e de vários trouxas, foi o primeiro prisioneiro de Askaban a fugir da prisão, considerado perigoso e alvo de uma caçada humana pelo país é declarado inocente por Amelia Bones, diretora do Departamento de Execução das Leis da Magia.

Quando questionada sobre a decisão, Madame Bones informou que, quando o Ministro foi a Hogwarts fazer emendas com Harry Potter, o menino-que-sobreviveu, o rapaz o informou de que não havia sido a primeira vez que o Ministro não acredita nele, já que ao final de seu terceiro ano em Hogwarts, Cornélio Fudge não acreditou quando ele disse que Sirius Black, seu padrinho, era inocente e que Pettigrew era o verdadeiro culpado, tendo emboscado Sirius, explodido a rua, cortado o próprio dedo e fugido pelos esgotos como um animago ilegal.

O sr. Potter forneceu aos membros da suprema corte evidências da verdade, por meio de memórias do encontro dele com o padrinho e Pettigrew em Hogwarts, o que levou a uma investigação sendo aberta.

...

A reportagem continuava falando sobre como as evidencias que haviam levado a prisão de Sirius Black em 81 ter sido circunstancial e que o bruxo não havia tido um julgamento.

Que o fato de pensarem que ele era o braço direito de Voldemort ter sido, principalmente por preconceito contra o sobrenome dele, apesar dele não possuir a marca negra.

Lembra os feitos de Sirius na guerra para o lado da luz e termina declarando Pettigrew vivo e procurado, dava boas-vindas à Sirius na sociedade, além de sugerir que a carreira de Fudge não duraria muito depois das revelações nas últimas duas semanas.

Harry e seus amigos, que sabiam da verdade antes, não puderam deixar de sorrir vitoriosos, enquanto o salão principal entrava em caos com a matéria do jornal.

- Isso foi rápido – diz Hermione, sorrindo – Uma semana e a verdade já foi descoberta.

- Depois de um erro na justiça deles, seria uma má estratégia atrasar mais – fala Rony, a notícia o distraindo do nervosismo para o primeiro treino de quadribol que ocorreria mais tarde naquele dia.

- Eu acho que o fato dos Dursley terem se recusado a me acompanhar no interrogatório ajudou – murmura Harry – tanto Madame Bones quando Auror Scrimgeour perceberam que lá não é um bom lugar e sugeriram que Sirius, uma vez livre, poderia pedir minha guarda.

Gina apertou a mão dele em apoio.

- Pelo menos eles serviram para alguma coisa – fala Jason.

- Eu ainda quero dar um soco na cara deles – Thalia se intromete.

- Ou enfiar a cabeça deles na privada – concorda Clarisse.

- Eu só estou feliz de que Sirius foi inocentado e vai poder sair de casa – fala Hazel.

- Ele realmente odeia ficar restringido – concorda Harry, com um sorriso.

- Deviamos celebrar – fala Jorge.

- O primeiro fim de semana em Hogsmeade está chegando – fala Fred

- Podemos chamar ele para comemorarmos juntos – Fala Harry com um sorriso.

Era apenas de manhã, mas já estava sendo um dos melhores dias da vida dele.

O bom humor continuou pelo resto do dia, quando o treino de quadribol foi um sucesso. Os americanos foram assistir ao treino, o que fez com que Draco e seus amigos que tinham ido atrapalhar irem embora com o rabo entre as pernas. Angelina estava satisfeita.

Se Rony não tivesse treinado tanto durante as férias e o jornal não tivesse trazido aquela notícia boa, talvez ele tivesse ficado muito nervoso, mas os treinos constantes o haviam dado uma segurança em suas habilidades.

Naquela noite, Rony também recebeu uma carta de Percy (o irmão dele), falando sobre erros, que ele deveria ter acreditado em sua família, sobre reatar laços, mas principalmente o parabenizando por ser monitor e aconselhando em como prosseguir para se tornar Monitor Chefe em dois anos.

E, enquanto o ruivo achava os conselhos uma baboseira, ele (assim como Fred, Jorge e Gina, que também haviam recebido cartas de desculpas) estava satisfeito pelos pedidos de desculpas de seu irmão mais velho.

O ponto auto da noite para Harry, porém, foi a ligação pelo espelho de duas faces que Sirius fez, tarde da noite, quando só o trio de ouro ainda estava acordado no salão comunal.

- Você viu as notícias? – Sirius perguntou assim que Harry atendeu, seu rosto se alargando em um enorme sorriso.

- Eu vi!!! – exclamou Harry – Causou um alvoroço no café da manhã.

- Você não me disse que tinha conseguido que abrissem uma investigação – Sirius falou, pedindo uma explicação.

- Ele queria que fosse uma surpresa – Rony fala, antes que Harry pudesse.

- Não sabíamos quanto tempo a investigação demoraria – Hermione explicou – ou se provas concretas da sua inocência iriam ser encontradas.

- E então vocês decidiram que, para eu não fazer besteira e sair de casa ainda sendo um fugitivo, seria melhor manter segredo – a voz de Sirius era cheia de humor.

- Você não está chateado? – Harry confere.

- Por que eu estaria? Você fez o que seu pai faria, você sabe? Ele gosta de riscos e achava a chance de ser pego emocionante, mas nunca arriscaria algo tão sério como uma passagem só de ida para Askaban acompanhada de um beijo de dementador, especialmente não para aqueles com quem ele se importava. Se ele estivesse aqui e eu tentasse sair, ele me daria uma bronca de 3 horas ou mais – Sirius diz com uma risada que parecia um latido. – Mas agora eu estou livre e posso sair de casa.

Havia um tom de incredulidade no meio da alegria daquela frase.

- Você quer vir a Hogsmead no nosso primeiro fim de semana lá? – Harry pergunta, esperançosamente – Podemos celebrar juntos!

O rosto de Sirius se encheu da mais profunda alegria:

- Eu adoraria. Também podemos discutir como abordar os Dursley para troca de guarda, para eu me tornar seu guardião legal.

Desta vez, foi a vez do rosto de Harry se abrir em um largo sorriso.

- Sim, por favor! – seu entusiasmo foi interrompido por um bocejo.

- Vai dormir, mini Pontas, conversamos depois – diz Sirius, com a voz cheia de carinho.

Os três se despediram do homem e foram dormir muito satisfeitos com o dia que haviam tido. 

União de Dois MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora