Capítulo 11

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* Castelo Potter – 7 de julho*

O grupo seguiu pelos corredores rindo e conversando.

Os semideuses estão completamente maravilhados com as fotos e quadros se mexendo e indo para outras molduras.

No subsolo havia um balneário que lembrava uma caverna, havia uma parede no meio dividindo o lado dos homens e das mulheres, sua água era aquecida.

No primeiro andar haviam, além da sala em que estiveram antes, um laboratório de poções com alguns livros de escola de Lily e de Fleamont (Sirius explicou que Lily era realmente muito boa em poções e escrevia coisas extras nos livros de escola e que o avô de Harry tinha sido um pocionista famoso cuja poção para cabelos ainda era a mais vendida e parte dos lucros de suas vendas ainda iam para os cofres Potter), um salão de duelo ( que deixou os semideuses, em especial Clarisse, muito entusiasmados), uma grande biblioteca (da qual Hermione, Annabeth e Reyna tiveram que ser arrastadas para fora para o tour poder continuar), um salão de baile, uma cozinha gigantesca e uma sala de jantar igualmente enorme.

A cada cômodo Sirius e Remo contavam diversas histórias que aconteceram em cada um deles, as pegadinhas de Tiago, Lily fazendo um de seus pratos deliciosos, os marotos acampando na sala tomando cerveja amanteigada, Harry fazendo sua primeira magia acidental e quase matando Lily de susto ao engatinhar pela parede (isso aconteceu logo depois deles assistirem um desenho trouxa do Homem-Aranha na casa dos pais dela) e várias outras.

No segundo andar havia um escritório, que costumava ser de Fleamont mas que em sua morte passara a ser de Tiago, nele haviam livros e documentos, mas nada que interessasse os jovens. Além do escritório havia uma sala tão grande quanto a do andar de baixo e vários quartos, que Sirius disse serem os quartos de hospedes.

Cada quarto possui um grande armário, um banheiro com chuveiro e banheira, uma escrivaninha, uma penteadeira, uma poltrona, uma estante de livros e um sofá. Todos eles decorados de cores neutras com detalhes dourados.

No terceiro e último andar havia o que Sirius disse serem os quartos da família.

Eram muitos, apesar da maioria não ser usado a algumas gerações, cada um dos quartos seguia o mesmo estilo dos quartos do andar de baixo.

Em determinado momento Sirius não abriu uma das portas e simplesmente seguiu em frente, justificando que aquele tinha sido o quarto dele durante o tempo em que morou com os Potter depois de fugir de casa.

Na próxima porta Sirius parou antes de abrir dizendo:

- Este era o quarto de Tiago até ele se casar com Lily e depois virou o berçário de Harry. – E então perguntou, delicadamente para o afilhado – Você que entrar, Harry?

- Quero – respondeu ele, tentando soar decidido, mas falhando e a resposta saiu mais como uma pergunta do que uma afirmação.

Gina segurou, discretamente, a mão dele em sinal de apoio.

Remo abre a porta e o grupo se depara com um grande quarto de bebê. As paredes, seguindo a lógica dos quartos anteriores, são brancas com detalhes durados, há um tapete de pelos brancos no chão, um trocador, uma poltrona, uma mesinha infantil, vários brinquedos e uma estante de livros infantis bruxos e trouxas.

Havia fotos na estante. Muitas fotos. Uma foto de Harry com os avós maternos, uma foto dele com o avô paterno pouco antes dele morrer, uma apenas da avó paterna, que faleceu antes de Harry nascer, uma de Tiago e Lily com o Harry recém-nascido, uma de Harry com Sirius e uma foto dele com Remo.

- No seu aniversário de um ano eu te dei sua primeira vassoura de brinquedo – disse Sirius com a voz embargada – Vocês já moravam em Gadric's Hollow e Lily me escreveu para dizer que você voava com ela para todo lado e quase matou o gato. Ainda deve estar lá...

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