Capítulo 32

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*2 de Setembro – Hogwarts*

Harry decidiu que, apesar do chapéu ter alertado para eles se unirem, não valia a pena tentar fazer amizade com quem achava ele maluco.

Mas também não era como se ele estivesse sozinho, ele tinha os colegas de quarto e os americanos.

Havia outras pessoas que acreditavam nele, como a Angelina, que havia aparecido no café da manhã, logo antes do correio coruja chegar, falando dos testes de quadribol e que ela esperava que Harry continuasse na equipe.

Cho também parecia acreditar nele, já que havia aparecido para falar com ele novamente, apenas para ver as mãos de Harry e Gina entrelaçadas e arrumar uma desculpa para ir embora.

Durante o resto do café da manhã, Harry tentou se manter neutro entre as brigas de Rony e Hermione sobre os Kit Mata-Aula de Fred e Jorge (que Rony queria comprar para não ter que ir às aulas de poções ou da Umbridge).

Para a surpresa de Harry, porém, as aulas de poções não foram tão ruins.

Talvez fosse porque Snape parecia ter levado a sério o que o espírito de Lily havia dito a ele e não implicado com nenhum Grifinório, talvez fosse o fato dele estar usando um livro cheio de anotações que havia sido de sua mãe e, portanto, mais fácil de ler do que o quadro negro naquela sala cheia de névoa.

De qualquer forma, Harry conseguiu realizar com perfeição (ou perto disso) a poção da paz, não dando motivos para que os Sonserinos rissem dele.

Outro ponto positivo foi que Nico di Angelo se sentou junto com Neville e conseguiu o ajudar durante a fabricação da poção. Por algum motivo, Snape não comentou o fato.

A aula de adivinhação que eles dividiram com a Corvinal, foi tranquila. A única intercambista ali era a Rachel, mas até ela parecia decepcionada com a professora e a matéria

A aula de Defesa Contra As Artes das Trevas foi outro desastre.

A sala era ridiculamente rosa, com imagens de gatinhos por todo o lugar. Harry viu Piper quase vomitando ao entrar ali.

A turma entrou em silêncio e, quando a professora finalmente começou a falar ela tratou a turma como se eles tivessem 5 anos de idade e mandou todos guardarem as varinhas e pegarem as penas.

Aí ela acenou com a própria varinha e pareceu os princípios básicos e o objetivo do curso.

Quando ela começou a falar sobre como a mudança de professores havia prejudicado eles e sobre os NOMs. E mandou todo mundo copiar o que estava escrito no quadro.

- Professora, nós temos dislexia – Annabeth se manifestou, apontado para si mesma e os outros intercambistas – Nós vamos pegar as varinhas para o feitiço tradutor.

- Levante a mão antes de falar, srta. Chase, e eu falei para não pegarem as varinhas.

- O que é isso? O infantil 3? – perguntou Clarisse irritada – Você quer que a gente faça a atividade, então nos deixe fazer a atividade! E que porcaria é essa? Em uma aula de defesa, nós deveríamos aprender a nos defender e não anotar coisas básicas que já sabemos a anos. Qual é o objetivo?

- Srta. La Rue! Sua mão! – diz Umbridge, zangada – Os objetivos estão escritos no quadro.

- O objetivo dessa matéria não deveria ser o uso de feitiços defensivos? Aprender a utiliza-los? – Clarisse perguntou. – para nos proteger do perigo?

- E o que você espera que a ataque nessa escola, Srta. La Rue? – Umbridge estava cada vez mais zangada.

- O diretor de uma escola que eu estudei tentou me envenenar e sequestrar – informou Nico, revirando os olhos

- E um colega meu tentou me jogar do Grand Cannion, se Jason não pudesse voar eu teria morrido disse Piper

– E alguns anos atras não houve aquela série de ataques aqui em Hogwarts? – perguntou Jason

Foi quando a sala toda começou a se virar contra a professora. Mesmo com ela tentando fazer com que eles ficassem quietos e levantasse as mãos.

- E do que serve a teoria no mundo real? – pergunta Piper

- Não tem nada acontecendo no mundo real, Srta. McLean! – Umbridge praticamente gritou.

- Então meu primo não foi atacado por um dementador? – Dessa vez foi Harry que falou – Saiu no profeta diário, então nem tente negar. E eu vi Voldemort voltando.

- ELE NÃO ESTÁ DE VOLTA, SR. POTTER, PARE DE MENTIR – berrou a professora.

- POR QUE EU MENTIRIA SOBRE O MONSTRO QUE MATOU MEUS PAIS? MATOU CEDRICO? ELE ME TORTUROU COM CRUCIATOS! POR QUE EU MENTIRIA SOBRE ISSO? VOCÊS FICAM FALANDO QUE EU QUERO ATENÇÃO, MAS EU ODEIO SER O CENTRO DAS ATENÇÕES, ESPECIALMENTE POR ALGO TÃO HORRIVEL QUANTO ISSO. – Harry gritou de volta.

A sala se silenciou. Todos o encararam. A vaca rosa estava vermelha de raiva.

- Detenção, sr. Potter – ela disse, escrevendo algo em um papel – saia daqui e entregue isso para a professora McGonagall.

Harry se levantou e, para a surpresa dele e da professora, Rony, Hermione e os intercambistas se levantaram também.

- Onde vocês pensam que estão indo? – Umbridge perguntou.

- Não é óbvio? Essa aula é inútil, nós vamos sair da daqui – disse reyna, olhando friamente para a mulher.

O grupo saiu as pressas, e se dirigiu para a sala da McGonagall, que ao escutar o que havia acontecido, suspirou e disse:

- Comam um biscoito. 

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