Capítulo 39

647 79 22
                                    

No jantar daquele dia, havia uma outra mulher de cabelos rosas sentada no lugar que Umbridge havia se sentado nos dias anteriores.

Uma mulher que os americanos, Harry Potter, os Weasley e Hermione Granger conheciam bem.

- Alunos! – disse Dumbledore, chamando a atenção – Fico feliz de anunciar que o cargo de professora de Defesa Contra as Artes das Trevas foi preenchido. Recebam auror Ninfadora Tonks.

Quando o diretor falou o nome dela, Tonks fez cara feia e diz, apenas para o diretor:

- Não me chame de Ninfadora.

De qualquer forma, os alunos estavam felizes por se livrarem da Umbridge e aplaudiram a nova professora (e ainda mais quando o cabelo dela mudou de rosa para vermelho e voltou para rosa).

Aqueles que já a conheciam estavam animados para as aulas dela, já que sabiam que a jovem auror era muito divertida e animada.

Eles passaram o jantar especulando sobre as aulas dela.

Mais para o fim da refeição, uma nota apareceu na frente de Harry, com a caligrafia de Dumbledore:

"Depois do jantar, se dirija ao meu escritório.

A senha é Jujuba de Limão"

Harry não fazia ideia sobre o que isso poderia ser e mostrou a nota para os amigos, que ficaram igualmente curiosos, muito embora Clarisse tenha apontado que poderia ser sobre os pedidos de desculpas que o Ministério havia publicado nos jornais.

Isso não animou Harry, mesmo assim, ao final o jantar, ele se dirigiu para o escritório do diretor.

Uma vez que ele disse a senha, a gárgula se abriu e ele subiu as escadas para o escritório.

E não é que Clarisse estava certa?

Não era apenas Dumbledore que estava no escritório, mas o Ministro da Magia também.

Harry ignora o Ministro e se dirige ao diretor:

- O Senhor queria falar comigo professor? – pergunta ele.

- Na verdade, Harry, o Ministro pediu para falar com você – o diretor estava sério e Harry percebeu que ele também não estava muito feliz com isso.

- O que você quer? – o jovem perguntou, se virando para o Ministro sem se preocupar se estava sendo rude.

- Harry, sinto muito por não ter acreditado em você – começa o Ministro – Nós do ministério vamos fazer tudo o que pudermos para desfazer os danos a sua reputação e buscar pelos comensais que você relatou.

A cada palavra, Harry ficava mais furioso até que ele interrompeu o Ministro dizendo (gritando):

- Desculpa? DESCULPA? Essa não foi a primeira vez que você não acreditou em mim Ministro. Quando eu te falei que Sirius era inocente, você também não acreditou! Eu posso te mostrar as minhas memorias daquela noite. Não tenho dúvidas de que meu padrinho será inocentado depois disso, mas isso não vem ao caso agora. VOCÊ ME CALUNIOU PUBLICAMENTE! FEZ MEUS COLEGAS PENSAREM QUE EU SOU MALUCO! EU FUI TORTURADO COM CRUCIATOS E VOCÊ ME FEZ DE RÍDICULO PUBLICAMENTE! Eu vi Cedrico morrer. Eu quase morri. E você fez graça de mim nos jornais dizendo que eu queria atenção. Eu preferia mil vezes não ser famoso e ter meus pais vivos e comigo do que ser famoso por algo que eu só consigo lembra porque os dementadores me fizeram lembrar. Me fizeram ver meus pais morrendo de novo e de novo. E você agiu como se eu fosse uma piada e convenceu todo mundo que eu gostava da atenção. Eu preferiria mil vezes que meus pais estivessem aqui.

O Ministro empalidece.

- E sabe o que mais? EU SOU MENOR DE IDADE! Você caluniou m menor de idade nos jornais, e mesmo que não tivesse caluniado, falar de um menor de idade nos jornais sem autorização dos guardiões desse menor É CRIME! Não que meus tios fossem se importar, eles odeiam tudo relacionado a magia, incluindo eu. Tenho certeza de que eles teriam ficado mais do que felizes em autorizar as calunias. MAS ISSO NÃO MUDA O FATO DE QUE O QUE VOCÊ FEZ É CRIME! E agora o quê? Você quer que eu aceite as desculpas? Anuncie publicamente que eu aceitei as desculpas do ministério e que estamos trabalhando juntos?

Pela cara que o Ministro fez, isso era exatamente o que ele queria.

- Esquece, Ministro – Harry fala friamente – eu vou apoiar os aurores e as buscas pelos comensais, mas não vou aparecer publicamente ou fingir que sou amigo do Ministério.

Dumbledore que estava assistindo a cena, parece estar orgulhoso do rapaz.

- Agora, voltando ao assunto do Sirius, como eu posso mostrar minhas memórias? E... Ministro, chame aqueles responsáveis que podem inocentar alguém preso injustamente.

Enquanto Dumbledore guia o Potter em colocar suas memórias daquela noite em um frasquinho, o Ministro, ainda pálido, chama alguns chefes de departamento e o chefe dos aurores.

O coração de Harry bateu mais forte com a esperança de que Sirius, em breve, seria inocentado. 

União de Dois MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora