11. Não é culpa sua.

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Pov's Amy Kwon.

Eu tava no intervalo, hoje eu tava me sentindo triste aparentemente sem motivo.

Eu tava reescrevendo a carta da minha mãe pra aquele cara, Seok.

Eu não tava tranquila, mas ficou pior quando aqueles demon- digo, amigos do Anthony apareceram, o Anthony também tava junto. Ontem ele pareceu estranho, mas enfim.

- Gente, olha se não é a estranha. - o Zack disse e eu ignorei.

- Tá fazendo o que aqui, maluca? - o Slade perguntou.

- Colhendo trigo. - falei com voz de tédio.

- Você se acha incrível não é? Bom, você só me parece uma insuportável. - o Marcus disse.

- Não vou brigar com vocês. - falei.

- Ah é, você não pode se meter em confusão na escola. Quem ia ver você? Sua mãe não ia poder vir. E seu pai hein? Nunca vi ele. - O Zack disse.

- Garoto, você é branco, você come Sucrilhos e você tem pai. Não vem falar sobre mim que eu não deixei. - falei.

- Só tô te perguntando, cadê o seu pai? Você também não tem ele? Ele também morreu? Ou ele foi embora de tanta decepção? - o Zack dizia com uma voz irritante.

- Fora. - o Anthony disse a primeira coisa deis que avia chegado.

- Que? - o Zack perguntou.

- Fora. Eu resolvo. - o Anthony disse sorrindo e os meninos sorriram estranho.

- Vai lá. - o Marcus disse dando um tapinha nas costas dele e ele e os meninos saíram.

Ah não, isso não pode tá acontecendo.

Eu preciso ir embora, já é ruim o suficiente tá cercada de garotos, mas sozinha com um deles é pior ainda.

Ele se sentou bem perto de mim.

- Éee... Eu preciso ir. - falei sem jeito e claramente nervosa.

- Preciso falar com você. Por que acha que eu pedi pra eles saírem? - ele perguntou e eu fiquei calada olhando prós lados, o rosto dele se desmanchou. - Oh, Ames, não foi o que eu quis dizer. Eu só queria que eles parecem de te zuar, falei "eu resolvo" pra eles não perceberem.

Eu não sei o porquê, mas eu confiava nele.

Engoli o seco e suspirei.

- Tá bom. Obrigada. - falei baixo olhando pras minhas mãos que estavam entre as minhas pernas. Ele se afastou sentando bem mais pro lado.

- Tava fazendo o que? - ele perguntou sorrindo.

- Traduzindo uma carta. - falei ainda baixo.

- Posso ver? Que dizer, só se poder, mas tipo tá tranquilo também. - ele falou.

Idiota Incurável - Anthony LaRusso.Onde histórias criam vida. Descubra agora