22. Conversas normais.

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• Pov's Amy Kwon

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Pov's Amy Kwon.

Hoje era sábado e eu tava na casa da Sam, dessa vez não com ela.

Eu não sei como, mas estava eu, a Dawn, o Peter e o Anthony.

Na verdade eu sei como sim, eu tava com a Sam, aí o Peter e a Dawn apareceram, o Anthony desceu e a Sam se mandou.

Eu tava sentada no sofá, o Peter do meu lado, o Anthony do lado do Peter e a Dawn sentada no chão.

Eles estavam conversando e eu tava só ouvindo enquanto olhava o Pinterest.

Pelo visto o Anthony tava revoltado porque a irmã dele não deixou ele criar um gato.

- E tipo assim, não é como se eu fosse deixar o gato morrer, entende? Ela acha que meus pais não iam querer criar, mas o gato é meu ou é deles? E eles ainda ficam "Ah, mas no final sou eu quem vai ter que cuidar" Vocês não cuidam nem de mim! Pelo amor de Deus, agora veja, eu não posso ter um gato! Ele tem uma caixa de areia, fica brincando comigo lá no quarto, saí, volta sem um olho e fica tranquilo. Na moral que ódio. - ele disse revoltado.

- Anthony... Você não cuida nem de você mesmo, quem dirás de outro ser vivo. - o Peter falou.

- Para tá? Eu tenho uma planta e ela tá bem grande e saudável! - ele disse indignado.

- É, já já vira fumaça. - falei.

A Dawn riu e o Anthony olhou pra mim indignado, revoltado e tudo junto.

- Por que vocês acham que eu sou um drogado? - ele perguntou.

- Anthony, não queira que eu diga não. - falei lembrando de muitas mensagens dele.

- É... Mas foram piadas, brincadeiras, surtos... Nada real. - ele disse.

- Com certeza. - falei. - Mas é verdade, você não pediria dinheiro aos seus pais pra comprar drogas.

- Como se eles soubessem o que eu faço com o dinheiro deles. - ele disse.

- Mas de qualquer jeito, você também poderia roubar. Não é como se você não soubesse abrir a janela de uma casa. - falei.

- Eu sei abrir uma porta trancada, mas janela eu nunca pulei não. - ele disse. - A gente também podia roubar um necrotério.

- Rouba morto? - perguntei rindo.

- Tipo, roubar órgãos sabe, rim, sabe quanto vale um rim no mercado negro? - ele perguntou.

- Em bom estado, uns 262 mil dólares, mais ou menos. - falei.

- Pra alguém desesperado, talvez até mais. - ele disse tranquilo.

- Gente, vocês não vão fazer isso, não é? - a Dawn perguntou.

- Claro que não! Acha que é fácil assim? A gente teria que conseguir passar pela segurança do necrotério, conseguir encontrar um corpo que não esteja em decomposição, ter que conseguir tirar o rim, arranjar uma forma de esconder, encontrar alguém que queira e que tenha dinheiro. Eu já tentei encontrar um jeito, mas não tem como. Acha que estudar foi a minha primeira opção?! - o Anthony perguntou.

- Deveria ser(?) - a Dawn disse.

- Iai gente, falando sobre o que? - o Eli perguntou entrando.

- Conversas normais. - falei.

- Suspeito, mas tenho certeza que nada pior do que o que eu falo. Só passei pra buscar a Sam, eu, ela e a turma vamos sair, quer ir também? - o Eli perguntou ignorando o resto das pessoas que estavam na sala.

- Não, valeu. - falei.

- Tá bom, tchau. - ele disse e saiu.

- Ao mesmo tempo que parece que tudo acontece nessa casa, também parece que eles nunca estão aqui. - o Anthony disse e ninguém falou mais nada. - Querem pudim?

- Quero. - o Peter disse e eu e a Dawn só balançamos a cabeça dizendo que sim.

"Que milagre é esse que você e o Anthony estão se falando" Tem gente no ambiente, e os ""amigos"" dele não estão por perto.

Comemos falando de coisas aleatórias, tipo, MUITO ALEATÓRIAS.

- Cara, se eu estivesse lá quando criaram o avião, eu com certeza não ia. Eu já não confio hoje em dia, como que naquela época você ia conseguir me fazer acreditar que um treco voa com gente dentro?! - o Anthony disse.

Depois de um tempinho a Dawn e o Peter foram os primeiros a acabar.

- É, a gente vai colocar os potinhos na pia. - a Dawn disse.

- Ah, leva o meu. - o Peter disse.

- Não. - ela disse sorrindo e balançando a cabeça pra ele.

- Ahhh, beleza. - eles se levantaram e foram pra cozinha.

Eu e o Anthony começamos a ficar olhando pra qualquer lugar, menos um pro outro.

- O teto é de teto, uau. - o Anthony disse provavelmente não aguentando mais o silêncio constrangedor.

- Não, na verdade é o chão do primeiro andar. - falei.

- Ae, verdade. - ele disse.

Ele viu um bicho voando e ele começou a olhar pra todos os lados, tentando matar o bicho, que acabou voando pela janela.

- Você acabou de bagunçar todo seu cabelo. - falei.

- Tá brincando, né? - ele perguntou.

- Vem cá. - falei colocando meu pudim de lado e ele sentou mais perto de mim colocando o pudim de lado também, eu fui ajeitando o cabelo dele.

- Não, não, não, não, não. Paro, era só uma evoluída. Se eles se beijarem agora não tem mais como a gente inventar historinhas deles dois. Nem fazer piadinha, ou deixar eles dois juntos tendo uma situação super desconfortável. Para. - o Peter disse entrando na sala.

- Eu não ia beijar o Anthony. - falei cruzando os braços e virando pro outro lado.

- Nem eu ia beijar a Amy. - o Anthony disse cruzando os braços e virando pro lado oposto.

- Tá bom. - a Dawn disse.

- Uma hora depois • na casa da Amy. -

Depois daquela situação estranhíssima, a gente ficou conversando sobre coisas aleatórias e eu e o Anthony evitando contato visual.

Agora eu cheguei em casa e fiquei deitada mexendo no celular e assistindo, eu tava assistindo Gilmore girls. Quando minha tia chegou eu fiquei conversando com ela sobre o trabalho dela, a minha escola, sobre livros e várias outras coisas.

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O Peter que tá escrevendo a fic.

Oioi amores, desculpa estar demorando pra postar, tava sem criatividade e ontem deu um monte de coisas errado, mas eeee, tô aqui.

Bebam água, se alimentem e se cuidem!! Um beijão da Yas 💋‼️

Palavras - 1030.

Idiota Incurável - Anthony LaRusso.Onde histórias criam vida. Descubra agora