O meu melhor amigo virou um idiota e eu tô no meio de uma briga de karatê, como fazer minha vida voltar ao normal, Google pesquisar.
Essa pesquisa foi feita por: Amy Kwon, sim, eu. Alguém sabe a resposta?
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• Pov's Anthony LaRusso.
Aqui estou eu de novo.
Como você tá? Eu espero sinceramente que melhor que eu porque se você chegou ao meu estado, nossa eu sinto muito.
Todo dia eu vivo o mesmo dia, de novo e de novo.
Fugir da realidade e fingir que nada de ruim acontece é normal pra mim.
E eu sei que deve ser estranho começar um raciocínio assim, mas cara...
Eu tenho 14 anos e tô falando sozinho com a minha própria mente. Você não pode esperar muito de mim.
Enfim.
Eu tô aqui deitado no meu quarto e meu celular tá carregando porque ele desligou enquanto eu mexia com ele no carregador.
Eu tô em uma crise existencial e eu tô pensando em cada motivo que eu tenho pra viver.
E adivinha? Eu não encontrei nenhum 😀.
Não me entenda mal.
Eu não quero morrer, eu só não quero viver assim.
Ou talvez eu queira morrer. Brincadeira, haha.
Sei lá. Parece que a vida de todo mundo acontece, menos a minha.
Mas eu também tô cansado de só reclamar.
É assim que eu quero viver?
Reclamando no meu quarto com a porta trancada, janela trancada, cortina fechada e absolutamente sem luz?
Peguei um dinheiro que eu guardava e deixei meu celular carregando.
Saí do meu quarto as pressas e desci o mais rápido possível, o que fez eu quase cair da escada. Abri a porta e simplesmente saí.
Eu não me importava em dar explicações ou coisas do tipo, se eu chegar em casa com o braço no lugar e sem ser roubado, acho que eles não ligam.
Eu decidi andar pela cidade, eu não saio muito aqui.
Alguma hora eu vou cansar de andar? Provavelmente, mas enfim.
Comecei indo no parque aqui perto, comprei um algodão doce e fiquei andando por aí.
Tinha umas crianças correndo e uns passarinhos.
- Pai, olha um passarinho azul! - ouvi a voz de uma criança que não deve ter mais de quatro anos dizer.
- É lindo! - o homem por quem ele tinha chamado falou.
A criança correu e o pai agarrou ele girando com ele no pescoço.
Continuei andando por aí. Cheguei um uma árvore muito velha, olhei pro chão e tinha uma garrafa de vidro. Quebrei ela e peguei um pedaço do vidro e escrevi na árvore.
