41. Pai...

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• Pov's Amy Kwon

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Pov's Amy Kwon.

Eu tava tomando café com a minha tia, era de tarde e eu tinha acabado de voltar do treino, amanhã o treino seria mais cedo e eu teria que dormir cedo.

— Seu pai não ficou nada feliz de ter que ir embora. — tia M.J comenta e morde o pão.

— Mas eu fiquei muito feliz dele ter ido embora. Não preciso dele se metendo na minha vida. — falei.

— Candy... Quer que eu te conte um pouco sobre seu "pai"?.. — minha tia perguntou e era uma oferta muito boa pra não aceitar.

— Claro. — falei.

— Okay... — ela disse e comeu o último pedaço do pão.

Pov's Narradora.

M.J levantou e foi preparar chá, a história era realmente bem conturbada.

Na cabeça da mesma passava milhares de memória que ela preferia enterrar e esquecer para sempre, porém, ela achou que seria mais justo contar pra Amy.

Elas duas se sentaram no sofá com canecas de chá e almofadas.

— Então. Bom, seu pai e eu fomos criados de uma forma bem diferente. Ele era o preferido e nossos pais nunca fizeram questão de esconder isso. Eu sempre fui muito cobrada, "por que ainda não aprendeu essa música no violino?", "Por que não uma nota maior?", essa coisas. Com meu irmão era um pouco diferente, mas a mesma insistência, "por que não fica mais com a gente?", "Por que não nos apresentou nenhuma namorada?", era sempre tudo muito dramático e irritante. Nenhum de nós dois gostávamos disso, porém sempre aceitarmos. Da primeira vez que ele usou drogas só eu soube, ele tinha 15... Enfim, após um tempo, quando tínhamos 17 ele levou pra casa, minha mãe encontrou e ele colocou a culpa em mim. Disse que tinha visto eu andando com um pessoal que usava e que provavelmente escondi nas coisas dele pra eles não descobrirem. Era uma desculpa idiota, porém foi o bastante para eles acreditarem no filho de ouro deles. Eles me expulsaram de casa, eu tive que me virar deis de então. O meu irmão continuou na mesma vida, ele nunca parou. É complicado entender o que ele faz, por isso nunca tentei. Ele não é a melhor pessoa da cabeça, mas definitivamente não justifica tudo que ele já fez. Ele já tentou bater na sua mãe, eu que não deixei. Ele também traia ela, me confessou depois que ela morreu. Eu sempre tento olhar o lado bom das pessoas, mas nele só existe o lado ruim e o lado péssimo. Eu sei que é muita coisa para absorver, mas é. É isso que eu sei sobre seu pai. Quando eramos novos não éramos tão próximos, quando ficamos velhos ficamos menos próximos ainda. Ele me acusava de tentar roubar sua mãe dele. Ele era bem possessivo. Não sei... Ele é bem estranho. Entendo que você não queira falar com ele. — M.J concluiu.

A esse ponto a Amy estava quase chorando.

A esse ponto a Amy estava quase chorando

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Idiota Incurável - Anthony LaRusso.Onde histórias criam vida. Descubra agora