cap 11★·.·'¯'·.·★

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- Charlie nos convidou pro jantar - ele disse com uma voz de quem estava com a mente ausente

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- Charlie nos convidou pro jantar - ele disse com uma voz de quem estava com a mente ausente.

- Minha receita super secreta de spaghetti. Passada por gerações. - Charlie disse com uma voz grave.

Jacob bufou.

- Eu não acho que Ragu esteve por aqui por tanto tempo.

A casa estava lotada. Harry Clearwater estava lá também, com sua família. Sua esposa, Sue, da qual eu me lembrava vagamente da minha infância nos verões em Forks, e os dois filhos dele.

Leah estava no último ano como eu, mas era um ano mais velha. Ela era linda de um jeito exótico, pele perfeita cor de cobre, cabelo preto brilhante, cílios que pareciam plumas e preocupada.

Ela estava no telefone de Charlie quando nós entramos, e ela nunca o soltou.

Seth tinha quatorze; ele captava cada palavra de Jacob olhando pra ele como se fosse um ídolo.

Nós estávamos num número grande demais pra mesa da cozinha, então
Terrence e Harry trouxeram cadeiras para o quintal, e nós comemos spaghetti em pratos que colocamos no colo, com a luz fraca que vinha da porta aberta da casa de Billy.

Os homens mais velhos falavam sobre o jogo, e Harry e Terrence faziam planos pra ir pescar.

Sue zombou com o marido sobre o colesterol dele e tentou, sem sucesso, fazê-lo se envergonhar e comer folhas verdes.

Jacob falou em grande maioria comigo e Seth, que nos interrompia ansiosamente quando Jacob demonstrava algum sinal de que estava prestes a esquece-lo.

Terrence me espionava, tentando ser sutil, com olhos agradados, mas cautelosos. Ficava alto e as vezes confuso quando todo mundo tentava falar ao mesmo tempo com todo mundo, e as risadas de uma piada interrompiam outra.

Eu não tinha que falar com frequência,
mas eu sorrí muito, e só porque eu queria. Eu não queria ir embora. Porém, isso era Washington, e a inevitável chuva acabou encerrando nossa festa; a sala de
estar de Billy era pequena demais pra ser uma opção para a nossa reunião.

Harry tinha trazido Terrence, então nós dois voltamos pra casa juntos na minha caminhonete. Eleme perguntou sobre o meu dia, e eu contei a verdade em grande parte, que eu havia ido comprar
partes com Jacob e que havia ficado olhando ele trabalhar na sua garagem.

- Você acha que vai visitá-los em breve? - ele perguntou, tentando parecer casual.

- Amanhã depois da escola - eu admití. - Eu vou levar o dever de casa, não se preocupe.

- Faça isso - ele ordenou, tentando esconder sua satisfação.

Eu estava nervoso quando nós chegamos em casa. Eu não queria ir lá pra cima. A presença cálida de Jacob estava desaparecendo, e em sua ausência, a ansiedade ficava mais forte.

𝙈𝙀𝙐 𝙑𝘼𝙈𝙋𝙄𝙍𝙊 - 𝙍𝙄𝙉𝙉𝙀𝙔Onde histórias criam vida. Descubra agora