cap 11★·.·'¯'·.·★

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Quando ele finalmente falou, ele parecia com raiva

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Quando ele finalmente falou, ele parecia com raiva.

- Você acha que eu me arrependo de ter
salvado a sua vida?

- Eu sei que você se arrepende. - eu disse.

- Você não sabe de nada - ele
definitivamente estava com raiva.

Eu virei rapidamente a minha cabeça, prendendo a minha mandíbula pra não soltar de vez todas as acusações que tinha contra ele. Eu juntei os meus livros, então me levantei e caminhei até a porta.

Eu planejava sair dramaticamente da sala, mas é claro que eu batí a minha bota da porta e derrubei os meus livros.

Eu fiquei lá por um momento, pensando em deixá-los. Então eu suspirei e me abaixei para apanhá-los. Ele estava lá; ele já tinha os colocado numa pilha. Ele me passou eles, sua expressão dura.

- Obrigada - eu disse geladamente e o mesmo revirou os olhos.

- De nada - devolveu.

Eu me levantei, dei as costas pra ele e fui pra aula de ginástica sem olhar pra trás. A ginástica foi brutal. Nós estavamos jogando Basquete. Meu time nunca me passava a bola, e isso era bom, mas eu caí muito. As vezes eu derrubava as pessoas comigo. Hoje eu estava pior
que o normal porque minha cabeça estava cheia de Robin. Eu tentei me concentrar nos meus pés, mas ele voltava a inundar meus pensamentos quando eu mais precisava de equilíbrio.

Eu estava aliviado, como sempre, por ir embora. Eu quase corrí pro meu carro; havíam tantas pessoas que eu queria evitar. A caminhonete sofreu o mínimo de danos pelo acidente. Eu tive que trocar os faróis, e quando ela fosse pintada ficaria perfeita.

Os pais de Tyler tiveram que vender a van por partes.

Eu quase tive um ataque do coração quando ví uma silhueta alta, escura encostada na lateral da minha caminhonete. Então eu me dei conta que era só Eric. Eu comecei a andar de
novo.

- Ei Eric - eu chamei.

- Oi finn.

- O que foi? - eu disse enquanto destravava a porta. Eu não estava prestando atenção ao tom desconfortável da voz dele, então suas próximas palavras me pegaram de surpresa.

- Uh, eu estava só imaginando...se você não gostaria de ir ao baile de primavera comigo. - A voz dele desapareceu na última palavra.

- Eu pensei que fosse escolher as garotas - eu disse, assustado demais pra ser diplomático.

- Bem, é... - ele admitiu, envergonhado.
Eu recuperei minha compostura e tentei sorrir docemente.

- Obrigada por me convidar, mas
eu vou pra Seattle nesse dia.

- Ah - ele disse. - Talvez da próxima vez.

- Claro - eu concordei e aí mordí meu lábio. Eu não queria que ele levasse isso muito a sério.

𝙈𝙀𝙐 𝙑𝘼𝙈𝙋𝙄𝙍𝙊 - 𝙍𝙄𝙉𝙉𝙀𝙔Onde histórias criam vida. Descubra agora