cap 4★·.·'¯'·.·★

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- Terrence não se alterou quando você me buscou na escola

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- Terrence não se alterou quando você me buscou na escola.

Mas eu tinha certeza que Terrence iria ficar rapidamente zangado quando ele chegasse em casa e encontrasse Robin aqui.

Talvez eu devesse fazer algo
extra-especial para o jantar.

Lá dentro, eu subi as escadas e Robin me seguiu. Ele espreguiçou-se na minha cama e olhou fixamente para a janela, parecendo esquecer-se do meu
nervosismo.

Eu arrumei minha mochila e liguei o computador. Havia um e-mail não respondido da minha mãe para eu me preocupar, e ela entrava em pânico quando eu demorava muito.

Eu tamborilei meus dedos enquanto esperava pelo meu computador muito idoso acordar ruidosamente; eles
batiam contra a mesa, rápidos e ansiosos.

E então os dedos dele estavam nos meus, segurando-os tranqüilos.

- Nós estamos um pouco impacientes hoje? - ele murmurou.

Eu olhei para cima, tencionando fazer uma observação sarcástica, mas o rosto dele estava mais próximo do que eu esperava.

Seus olhos dourados estavam
queimando, afastados apenas
centímetros, e sua respiração estava fria contra meus lábios abertos.

Eu podia sentir o gosto do seu cheiro na minha língua. Eu não consegui lembrar da resposta mordaz que eu quase tinha feito. Eu não conseguia lembrar do meu nome.

Ele não me deu a chance de me recuperar. Se as coisas fossem do meu jeito, eu passaria a maior parte do meu tempo beijando Robin.

Não havia nada que eu tivesse
experimentado na minha vida que se comparasse à sensação dos lábios dele, frios e duros como mármore, mas sempre tão gentis, se movendo com
os meus.

As coisas geralmente não eram do meu jeito. Então me surpreendi um pouco quando seus dedos se entrelaçaram no meu cabelo, segurando meu rosto com eles.

Meus braços se prenderam ao seu pescoço, e eu desejei que fosse mais forte — forte o bastante para mantê-lo prisioneiro aqui.

Uma mão escorregou para as minhas costas, me pressionando mais apertado contra seu peito de pedra.

Mesmo sob seu suéter, a pele dele estava fria o bastante para me fazer tremer —
era um tremor de satisfação, de felicidade, mas suas mãos começaram a afrouxar em resposta.

Eu sabia que eu tinha mais ou menos três segundos antes de ele suspirar e me empurrar para longe com jeito, dizendo alguma coisa sobre como nós tínhamos arriscado minha vida o suficiente por uma tarde.

Aproveitando-me ao máximo dos meus últimos segundos, me pressionei mais para perto, moldando-me à forma dele.

A ponta da minha língua traçou a curva do seu lábio inferior; era tão perfeitamente macio como se tivesse sido envernizado, e o gosto...

𝙈𝙀𝙐 𝙑𝘼𝙈𝙋𝙄𝙍𝙊 - 𝙍𝙄𝙉𝙉𝙀𝙔Onde histórias criam vida. Descubra agora