Eu nunca pensei muito sobre como eu iria morrer, achei que eu tinha motivos suficientes nos últimos meses, mas mesmo que eu não tivesse, eu não iria imaginar assim.
Eu encarei sem respirar através do longo aposento, dentro dos olhos escuros do caç...
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A voz de Terrence estava mais relaxada quando ele respondeu.
- Eu acho que você entendeu errado, Finney. Sam Uley é um ótimo garoto. Bem, ele é um ótimo homem agora. Um bom filho. Você devia ouvir Charlie falando sobre ele. Ele realmente está fazendo maravilhas com a juventude de lá da reserva. Foi ele quem - Terrence parou na metade da frase.
Eu tive a sensação de que ele ia se referir á aquela noite que eu me perdi na floresta.
Eu mudei de assunto rapidamente.
- Pai, não é bem assim. Jacob estava com medo dele.
- Você falou com Charlie sobre isso? - Ele estava tentando me amaciar agora.
Eu havia perdido ele no momento que mencionei Sam.
- Charlie não está preocupado.
- Bem, finney, então eu tenho certeza de que está tudo bem. Jacob é um adolescente; provavelmente ele só está se divertindo. Eu tenho certeza de que ele está bem. Afinal de contas, ele não pode passar todos os minutos do dia conversando com você.
- Isso não é sobre mim - eu insisti, mas a batalha já estava perdida.
- Eu não acho que você precise se preocupar com isso. Deixe Charlie tomar conta de Jacob.
- Terrence... - minha voz estava começando a soar patética.
- finney, eu tenho muitas coisas pra fazer agora. Dois turistas desapareceram na trilha perto do lago - havia uma pontada de ansiosidade crescente. - O problema com esse lobo já está saindo do controle.
Eu fiquei momentâneamente distraído — abismado, na verdade — com a notícia dele.
Havia jeito de aqueles lobos terem saído ganhando de uma batalha com Laurent...
- Você tem certeza de que foi isso que aconteceu com eles? - eu perguntei.
- Eu temo que sim, querido. Haviam - Ele hesitou. - Haviam algumas marcas de novo, e... um pouco de sangue dessa vez.
- Oh! - Então não deve ter havido um confronto. Laurent deve ter simplesmente despistado os lobos, mas porque?
O que eu havia visto na clareira só ficava mais e mais estranho — mais impossível de entender.
- Olha, eu realmente tenho que ir. Não se preocupe com Jake, finney. Eu tenho certeza de que não é nada.
- Tá - eu disse curtamente, frustrado pelas palavras dele que me lembraram da crise mais urgente no momento. - Tchau - eu desliguei.
Eu olhei para o telefone por um momento. Que diabos, eu decidi.
Charlie atendeu depois de dois toques.
- Alô?
- Oi, Charlie - eu quase rosnei. Eu tentei falar mais amigavelmente quando continuei. - Será que eu posso falar com Jacob, por favor?
