𝕯𝖗𝖆𝖌𝖔𝖓𝖘 - 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

VIII

Marjorie Lovegood

A pessoa me coloca sentada em um sofá, pelo que me parece.
- Tem certeza que ninguém te viu? - Ouvi uma voz masculina.
- Tenho sim! - Puxaram o pano de minha cabeça e...
- Dumbledore? Régulos? - Me surpreendi quando os vi.
- Olá senhorita Lovegood! - Dumbledore juntou as mãos e andou até ficar frente a frente comigo.
- Por Merlin! O que está acontecendo? - Cacei minha varinha em meus bolsos.
- Se acalme. Tudo será explicado - Régulos veio em socorro dele.
- Você me sequestrou Régulos!
- A meu pedido Marjorie! - Olhei em volta e percebi. Estávamos na sala do diretor - Temos negócios a tratar.
Negócios? Será que esse homem descobriu meu negócio de tintas clandestinas?
- Que tipo de negócios? - Aceito o chá que Régulos me oferece.
- O lorde das Trevas - Olho apreensiva para o Black assim que ele o cita.
- Você sabe quem? - Sussuro.
- Achamos que ele tem infiltrados em Hogwarts. Principalmente puros sangues. Coisas absurdas tem acontecido, coisas sigilosas. E você pode nos ajudar - Pisco surpresa para Dumbledore.
- Eu? Como eu poderia os ajudar?
- Se infiltrando nos comensais da morte - Alvo diz como se fosse a coisa mais simples de todas.
- O que? Você enlouqueceu! - Levanto bruscamente - Está tentando me matar?
- Esse é o mais simples detalhe no momento senhorita Lovegood. Cada passo seu será calculado, e  terá a proteção de hogwarts por onde andar. Lhe garanto, sei que está assustada já passei por isso - Régulos me garante.
- Mas... O que vocês ganhariam comigo? - pergunto me acalmando.
- 3 vantagens. Você tem a confiança dos grifinórios, seria a última pessoa que eles pensariam. E também tem a adoração de Lucius, um dos membros de Voldemort - Eu como espiã? Meu estômago embrulha. Antes a morte parecia amigável, mas eu não quero morrer nas mãos dele.
- Meu irmão e seus amigos não confiam em mim - Ele se vira para mim - Já você...
- Querem que eu me infiltre nos comensais? E finja para eles que... eu sou uma espiã deles, espionando hogwarts, quando na verdade eu estou espionando eles?
- Exatamente! - Dumbledore ergueu as sobrancelhas - Temos de jovens incríveis, trabalhando pelo bem. Ordem da fênix, um grupo decidido, que luta contra o mal. O senhor Potter mencionou? - Balanço a cabeça negativamente.
- Eles sabem que eu sou infiltrada?
- Não, é melhor a Ordem não saber que você é uma espiã, assim como eu - Régulos explica.
- Então... - Ele me cortou.
- Se descobrirem você nos comensais você perde o James, se descobrirem você na ordem você perde o Lucius - Régulos disse com pesar.
Baixo a cabeça, enjoada. Já perdi Lucius a muito tempo, por que a ideia de perder Potter me assusta? Mas olhando o rosto de Dumbledore botando fé em mim, vi o medo passar na face de Black sei do que o lorde das trevas é capaz, ele está confiando a vida dele em minhas mãos. Olhei para a manga escancarada dele, a tatuagem preta de caveira, se mexendo. Pensei nela no meu braço, só o frio na barriga me fez apertar o meu próprio.
- Isso dói? - Aponto com os olhos para a marca.
Régulos cora e abaixa a manga.
- As vezes - Ele sussurra.
Suspiro e volto meu olhar a Dumbledore. Estico minha mão, Dumbledore a aperta. Marjorie Lovegood, a empata chapéu, a suicida.
- Devo procurar o lorde das trevas?
- Não, temos te observado a tempos Marjorie. Consegui colocar uma pulga atrás da orelha de Lucius - Isso significa que... - Ele vai te apresentar para Voldemort.
De repente a porta da diretoria é aberta, meu irmão entra revoltadíssimo.
- Sei o que estão planejando fazer com minha irmã! - Ele avança até Régulos e o da um soco na boca - Ela é só uma menina! Não pode ser uma espiã!
O tiro de cima de Régulos e o olho em reprovação.
- Eu juro Alvo! Tente contra vida de minha irmã e eu exponho seus planos no Pasquim imediatamente! - Xenophilius se soltou bravo.
- Você sabia? - Eu o empurrei no ombro. Quantas pessoas tem me escondendo coisas?
- Eu trabalho para a ordem! O Pasquim é o contra o profeta diário - Ele se ajoelhou nos pés de Dumbledore e agarrou suas vestes - Não faça isso... Alvo por favor... Ela é minha única família! Você viu o que ele fez com nossos pais... Você sabe o que ele fez com eles! Não permita que isso aconteça com minha irmãzinha!
Fechei os olhos com força. Outro assunto que eu pretendo não tocar... Mamãe e papai.
- Vou ficar bem.
Ele se levanta e me olha.
- Me deixa ir no lugar dela - Meu coração apertou e eu entrei em desespero.
- NÃO! Ele não sobreviveria a UM cruciatos! - Meus olhos começaram a lacrimejar enquanto eu implorava a Dumbledore.
- E você acha que consegue? - Ele não...
- EU SOBREVIVI! Eu ainda estou viva não? - Philius me olha com pesar e me abraça.
- Eu fui um babaca outro dia! - Ele colocou a cabeça na curvatura do meu pescoço - Me perdoa, me perdoa! Eu te amo Majo! Eu te amo!
- Eu também te amo irmãozão! - Abri os olhos e vi Régulos nos encarando de cabeça baixa, não sou uma legilimente mas sei o que ele está pensando, Sirius.
Philius me solta e olha para o Black.
- Cuida da minha irmã! - Ele afirma com a cabeça.
Depois ele se vira para Dumbledore.
- Se ela morrer eu não vou te perdoar! Você não conseguiu proteger a sua, onde está Ariana?... - Alvo o olhou sereno, com um mar de sentimentos no peito, e isso era obvio. Quem era Ariana? - E ela não é Ariana, e sim sua aluna! E minha irmã! MINHA!
Ele diz por fim antes de sair de lá.
- Eu vou deixar vocês conversarem - Black baixou a cabeça e saiu de lá.
Respiro bem fundo e olho para Dumbledore.
- Eu admiro você Marjorie - Como?
- Me admira? - Dou uma risada irônica - Me poupe Alvo Dumbledore, você é o bruxo mais poderoso da época!
- E só consegui fazer o que você faz com mais de vinte anos.
- Fazer o que...? - Baixo minha voz, por favor não faça isso ser constrangedor.
- Conseguir ter sangue frio. Não congele seu coração, não cometa os mesmos erros que eu - Els se vira - Nunca se apaixone... E não tenha filhos você mesma.