XXXI

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Marjorie Lovegood

Eu gosto dos Weasley's, eles se parecem comigo, se ninguém falasse, eu me passava como um deles fácil, fácil com desconhecidos.
- E você estudou os dragões? - Carlinhos perguntava pela milésima vez.
- Sim - Respondi fingindo interesse, para não magoar os sentimentos dele.
Estava sentada no sofá com Fred no colo, ele é tão adorável.
- Ele parece seu filho Marjorie! - Alice diz com a boca cheia de bolachas.
- Alice! Eu sou tão jovem.
- Mas ele gosta de você - ela vê Fred enroscando os dedos nos meus cabelos, que eram iguais os tufos que os da sua.
- E você vê os dragões?  - Carlinhos pergunta.
- Não, só nos livros.
- E você tem um namorado - Me surpreendo
- Não, eu não tenho.
- Quer namorar? - Engasgo com a pergunta.
- Não ela não quer! - James aparece por trás e o da um pescotapa, e o garoto sai correndo.
- Com ciúmes de um garotinho, Pontas? - Remus pergunta sentado do lado de Alice.
- Eu? Daquele bruxinho? - Ele ri nervoso.
- Aí Potter! - Reviro os olhos e o dou Fred - Pega, cuida dele agora!
- Ei!
Ignoro seu chamado e vou para minhas instalações que divido com as meninas, ainda tenho medo do diário de Tom Riddle me entregar, não importa quem o encontrou sei que terei problemas. É então que me lembro da foto do clube do Slug no diário, e quando voltar para Hogwarts já sei quem procurar.
Talvez, eu deva entrar novamente na casa dos gaunt... Não, isso pode botar tudo a perder e eu não sei aparatar. E deveria aprender já tenho 17 anos, e nesse mundo, no meu mundo isso é essencial para minha sobrevivência.
- Marjorie, querida! - Molly entra no quarto estranha - Venha você precisa descer, Dumbledore está aqui.
Meu coração desacelera duas batidas, ele estar aqui não significa boa coisa.
Passo por ela e desço correndo, na sala Remus e Marlene consolavam um Sirius desesperado,'chorando, agonizando e gritando. Para ele estar assim só significava uma coisa... Não... Não... Olho para Dumbledore ao lado de Alice e o olhar dele confirma, Régulos...
- Régulos Black, está morto - Ele diz.
Por favor não afunde, eu sei que isso é mórbido, mas todos nós morremos um dia. Algo se instala no peito, algo que a tempos eu não sentia, é igual de quando Luna morreu. Foi Voldemort, nos descobriram, pegaram ele é vão vir me pegar.
Eu devia protegê-lo... Eu devia tê-lo protegido!
- Como? - Pergunto engasgada.
- Régulos foi morto, na residência dos Black, por comensais da morte.
Sabia.
- Precisa fazer alguma coisa! - Sirius protesta com Dumbledore.
- O que farei senhor Black, é os levar para Hogwarts agora, as ruas foras de Hogwarts já não são mais seguras. As coisas de vocês já foram levadas, e precisamos ir - Dumbledore diz.

Narradora

Dumbledore deu um tempo para que eles pudessem se despedir. E os aparatou de volta para o colégio, ele sabia que os comensais reforçariam a segurança depois que descobriram que tinham um espião, o que denunciou Régulos foi suas mãos pretas, que foram amaldiçoadas quando ele encontrou o anel de Tom Riddle e o tocou, a morte certa o condenou. O anel foi destruído mas algo poderoso foi encontrado dentro. O Black também furtará o Diário de Tom, quando o viu no quarto de Marjorie, antes de ir a encontro dos comensais e morrer, agora onde o diário estava era desconhecido.

Marjorie Lovegood

- Diretor creio que temos assuntos a tratar! - Entrei em sua sala, logo após termos chegado.
- Infelizmente, senhorita Lovegood - Como ele pode estar calmo?
- O que o denunciou - Pergunto séria. Meu pequeno Régulos morreu.
Dumbledore me estendeu um anel partido.
- Isso, essa horcrux o entregou - Ele estava com uma delas é não me contou?
- Você destruiu ela - Ele não me deixa tocar no objeto.
- Voldemort sabe que tinha um traidor, e pegaram o Black em flagrante, isso a salvou de ser pega como suspeita - Ele me protegeu, mas o preço foi muito alto.
- E agora? - Me jogo numa cadeira cansada - Como eu vou fazer isso sozinha, Dumbledore você disse que nos protegeria e onde está o Régulos agora?
- Você vai ter que fazer isso sozinha, e principalmente ser mais cautelosa. Eles vão estar desconfiados, e você precisa se mostrar leal ao lorde das trevas. Se não, não vai conseguir sair viva dessa.
Entendi o que ele disse, é a hora de receber a minha marca. Toco meu braço ansiosa.
- Eu juro, professor, não vou parar até derrubarmos o lorde das trevas. Todo o meu sacrifício, meu e de Régulos, não vai ter sido em vão - Sussurro.
Mas preciso continuar, o que houve Régulos não vai ser em vão, e eu vou vingá-lo. E esse é o combustível que eu preciso para sair dessa sala.
Me levo até a salão comunal da Sonserina, e a primeira pessoa que vejo é Lucius.
- Marjorie! - Ele vem até mim e me gira no ar.
- Luci, o que houve com o Black? - Pergunto séria.
- Ele era um traidor, estava todo tempo ajudando o outro lado.
- Pelas barbas de Merlin!
Não quero falar nada mal de Régulos, não quero trair a confiança da minha família.
- Teremos uma reunião de emergência na sala precisa hoje. Osla Zabine está tão zangada! - Ele avisa me puxando pelos ombros.
- Marjorie! - Filie, vem saltitando até mim.
Abro um sorriso ao ver ela. Estava sentindo sua falta.
- Hey Filie.
- Você viu? O Régulos daqui da Sonserina foi pego por seguidores de você sabe quem? - Diz agitada - Ele estava indo contra eles, pena que o descobriram, é ótimo ver que algumas pessoas não são maldosas, mas é horrível a ver que são punidas.
Filie começa tagarelar sem parar.
- Ninguém pediu sua opinião - Lucius diz irritado - Sujeitinha de sangue-ruim!
Minha boca se abre em um perfeito "O". Os olhos dela se enchem de lágrimas desacreditada. Filie espera que eu diga algo, mas não posso, vejo o desapontamento em seu rosto quando ela sai correndo. Olho para Lucius orgulhoso, eu nunca tive  tanto ódio de você quanto eu tenho agora. Ela nunca mais vai olhar para mim ou falar comigo.

𝕯𝖗𝖆𝖌𝖔𝖓𝖘 - 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟 Onde histórias criam vida. Descubra agora