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Marjorie Lovegood

- Crianças, acabou - Mãe de ouro diz em tom tristes, estavam todos cabisbaixos.
Já eu estava chateada e nervosa nos últimos 5 dias, motivo, eu perdi o diário de Tom Riddle. Procurei neste castelo de ponta a ponta, mas nada.
- Foi bom enquanto durou - Alice suspirou triste.
- Na verdade foi ótimo - Remus reclamou, senti pena por ele, Maria e Remus formariam um belo casal.
- Vamos nos ver logo! - Maria afirmou com lágrimas nos olhos enquanto se agarrava no pescoço dele.
- Seria um prazer um dia te-lá em Hogwarts, Duda - Alice diz animada.
- Acho que não, Hogwarts não é um lugar para essa gentinha - Ellie fala em tom de desprezo.
- Fabian, essa gentalha vai com a gente para a casa da sua irmã? - Pergunto apressada, já passei por muito e ter que dividir quarto com essa garota de novo vai ser demais.
- Eu? Ha! - Ellie ri - Tenho coisa melhor para fazer Lovegood!
- Que bom querida, assim você não perde seu tempo nem o meu! - Rebato debochada.
- Você se acha melhor que todo mundo, sua empata chapéu!
Todos olhavam espantados com a discussão que se iniciava.
- Eu não me acho melhor que todos, TugWood, só melhor que você!
Ellie fecha a cara e joga o cabelo.
- Me deixe ir primeiro! Já não aguento mais essa garota! - Pego um pouco de pó flu e entro na lareira - Weasley's qual é o nome mesmo?
- A' Toca - Fabian diz.
- A' PIPOCA! - digo alto e claro.  E desapareço entre as chamas verdes.

Narradora

- É impressão minha, ou ela disse pipoca? - Sirius fala perplexo.
- Ela falou pipoca - Frank explica também perplexo.

Marjorie Lovegood

Alguma coisa certamente saiu muito errado! Me levanto da lareira escura que parei.
- Onde eu estou? - Sussurro com a mão na cabeça.
Era uma casa muito engraçada, cumprida mas apertada, colorida e escura, suja e limpa, excêntrica, com um cheiro não tão forte para ser ruim e não tão fraco par ser bom.
- Marjorie? - Oh não.
- Xenophilius? - Me viro para meu irmão, o cabelo dele estava mais comprido, e suas vestes... Estavam mais estranhas.
- Como você chegou aqui? - Ele correu para me abraçar, mas sinceramente desde a noite da enfermaria onde ele teve outro acesso de loucura, se mudou, não me avisou e me afastou eu meio que não sabia o que dizer da nossa relação agora.
- Eu me perdi no caminho para a Toca - Ele franze o cenho.
- Bom eles não moram muito longe, somos praticamente vizinhos separados por morros! - Ele ri - O que iria fazer na toca?
- Vou passar o ação de graças.
De repente ele pareceu ofendido, magoado ou coisa parecida.
- Por que não me avisou? É claro que você pode passar comigo, eu sou seu irmão!
- Você me deixou em Hogwarts sem algum sinal de alerta, sumiu da minha vida, Xenophilius não me trate pensando que vou esquecer disso!
Me solto dele.
- Marjorie! Eu estava ocupado, tinha o Pasquim.
- Aposto que você deveria estar ocupado demais ignorando sua irmãzinha maléfica que aceitou o plano de Dumbledore!
Grito e ele parece confuso.
- Que? Que plano? O que Dumbledore tem haver? - O que? Mas ele tinha escutado... Obliviate, Dumbledore pegou essa memória dele, ele não lembra do que fiz. Alvo deve tê-lo convencido a ir embora! Para me deixar sozinha.
- Aquele velho asqueroso! - Tapo a boca quando percebo o que disse - Mas isso não muda o fato, do seu gigante ego, abandonando a única família viva sua, me renegando para que todos em Hogwarts fizessem isso também!
- Eu te amo! Com todo meu coração, criança - Ele vem até mim chorando. Me beija na testa e me abraça, costumava ser tão apegada com ele quando criança, fiquei arrasada quando foi para Hogwarts antes de mim.
- Você pode ficar se quiser, quer ficar? - Olho para trás dele, tinha uma garota platinada parada com roupas hippies e chapéu de palha usando óculos de zonzobulos, que apesar de parecer um pouco de loucura do meu irmão, eu firmemente acredito.
Os Lovegood's sempre foram excêntricos, por modos, roupas, crenças, mas é diferente para Xenophilius acredito que seja porfiria, não tem cura.
- Eu não quero - Senti seu coração queimando quando disse - Me leva para a toca.
- Como quiser minha irmãzinha - Ele me coloca na lareira e dessa vez pronuncio as palavras corretas.
- Achou seu caminho de volta! - Escuto a voz de Frank quando chego, era uma casa em tons quentes, estávamos na sala, e tudo funcionava a magia.
- Sim, acabei parando na casa de meu irmão - Ele me ajuda a sair da lareira.
- Todos estão tomando café da manhã - Ele explica.
Sinceramente estou com fome.
- Frank, estou com fome e quero comer! - Digo a ele e ele me leva para a sala de jantar que era a uma parede da sala, uma mesa estreita e apertada, mas farta.
Nas pontas exibia uma mulher ruiva rechonchuda de olhos azuis, vestindo um suéter caseiro verde com a letra M no meio, ela tinha os cabelos preso em um coque despojado preso com a varinha, seus olhos eram dóceis, e seu sorriso gentil. Na outra ponta sentado estava um homem ruivo magro, alto vestindo o mesmo suéter mas com a letra A, ele parecia entretido um patinho de borracha igual ao que ganhei de Alice no meu aniversário, nas cadeiras da lateral estavam meus amigos, e crianças, um menino alto para a idade de cabelos mais longos que os meus, olhos azuis, quase dormindo no seu prato de ovos, ao lado um garoto mais bruto, mais baixo, o que me surpreendeu foi seu cabelo cacheado estar queimado nas pontas e metade de uma sobrancelha raspada, esse é aquele que apronta, e por fim ao lado dele um garoto pequeno, de óculos que deixavam seus olhos enormes, ele já estava com um traje típico, cabelo penteado e manuseava a colher muito bem.
- Molly, essa é a Marjorie, que se perdeu - Frank nos apresenta.
- Querida! - Ela exclama e vem até mim me abraçando forte, tipo com força, e cheirava a naftalina - Espero que tenha corrido tudo bem! Venha, fiz muitas comidas!
Ela me empurra para uma cadeira ao lado do garoto sonolento. E me serve, o maior prato de comida que já vi.
- É ótimo recebê-la, Lovegood! - O homem diz. E ele parece tão suave e simpático - Puxa, seu nariz é idêntico o de Luna.
Sorri.
- Como são parecidas! - Molly diz emocionada - Tinha doze anos quando sua mãe engravidou de você, passei as férias na sua casa, Lysander deve ter enjoado do meu rosto, pois você nasceu como uma verdadeira Weasley!
- Conhecia ela? - Essa me pegou tão desprevenida, Molly me viu na barriga de minha mãe, e era amiga de Luna!
- Ah minha querida, sua Luna era brilhante! Andávamos em um grupo de 3 pessoas. Eu, Andrômeda Black e a Luna.
De repente me lembro do que Andrômeda disse, de ter uma terceira pessoa na amizade das duas, era Molly.
- Quando eu soube do que aconteceu - Molly passou sua fala com lágrimas nos olhos - Eu estava grávida dos meus gêmeos, e foi difícil, Fred e George nunca a conheceriam.
Escuto tudo encantada, tudo me leva até Luna. Percebi que sabia como minha irmã era comigo, eu gostaria de aprender mais sobre ela nos tempos de Hogwarts, pois minha Luna não era especial só para mim!

𝕯𝖗𝖆𝖌𝖔𝖓𝖘 - 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟 Onde histórias criam vida. Descubra agora