XVI

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Marjorie Lovegood

- Minha ruivinha! - James vem em minha direção.
Estava no salão principal.
- Potter! - Me levanto,vou até ele irritada.
James tenta me abraçar, agarro seus ombros e dou uma joelhada em seus Países Baixos.
- Marjorie! - Ele reclama se curvando.
- O que você tinha na cabeça quando me inscreveu nessa viajem? Pelo que me lembre, quando as inscrições começaram a gente nem se conhecia.
- Era uma ótima chance de se conhecer Marjorie Ruivinha! - Ele sorri maroto, e eu reviro os olhos.
- É Marjorie Lovegood, Potter! - Cruzo os braços.
- Lovegood Potter só depois do casamento! - Eu ouvi direito.
- O que? - Digo alto.
- Nada!
Olho estreitamente para ele e me viro de costas.
- Vai ser divertido - James esfrega meus ombros - Todos te conhecem e gostam de você.
- Não conheço Fabian e Gideon! - O lembro.
- Os Prewwet? - Ele ri - Chegam a ser os maiores palhaços de Hogwarts, depois dos marotos claro. A questão é, eles são divertidos! Depois que voltarmos da viagem vamos passar o dia de ação de graças na casa da irmã dele.
- James! - Reclamo frustrada - Eu nem a conheço!
- A Molly é um amor de pessoa, e você tem algum lugar para passar o ação de graças?
Olho para o chão.
- Não.
- Então... - Potter sorri maroto, eu reviro os olhos.
- Se eu me sentir mal, você mesmo me leva embora! - Ele da um soquinho no ar feliz por eu aceitar.
- Só espero que você goste de crianças! - O olho confusa - Eles são tios de cinco pestinhas, um de 8 anos, um de 6 anos, um de 4 anos e dois bebês gêmeos.
- Acho que não pode ser tão ruim, quer dizer nunca interagi com crianças - Devo experimentar para ver se crianças também me odeiam!
- Da última vez que vi Charlie era uma pestinha! - James passou a mão nos cabelos - Gosto daquela família, são ruivos sabia? Todos eles.
- Eu não acredito - Esfrego minhas têmporas! Isso realmente está acontecendo? - Você me estressa, não sei se consigo passar duas semanas no mesmo ambiente que você.
- Então se prepara que eu vou te tirar do sério!
Ele sai andando de um jeito descolado.
Potter é tão despreocupado! Como ele consegue? Preciso fazer alguma coisa! Preciso... Preciso... Preciso... Preciso ver meu cachorro!

Foi uma péssima ideia não ter pegado galochas para andar nessa lama! Começou a cair o céus aqui fora. Entro na cabana de Hagrid apressadamente, lutando contra o vento para fechar a porta.
- Finalmente fechou! - Torço meus cabelos assim que consigo fechar.
- Está um péssimo tempo - Me viro e vejo Sirius comendo bolinhos na poltrona de Hagrid, com o MEU cachorro no colo!
- Vocês estão me seguindo agora? - Vou até e ele e pego canino.
Ele abana o rabinho quando o pego.
- Olá! - Aproximo ele de meu rosto e sou lambida.
Meu coração fica quentinho com esse animal.
- Ele gosta de você! - Sirius estrala as costas preguiçosamente.
- Ele é MEU! - Comento.
- Jura? Pensei que o outro era do Hagrid - Ele resmunga desgostoso.
- Não fale assim do meu cachorro! - Me sento no chão com canino.
- Só existe espaços para um cachorro nessa hogwarts - Ele serra com olhos para o meu filhotinho - E como agora eu sou seu irmão você deve ficar do meu lado!
Reviro os olhos.
- Sobrinho de cão, cãozinho é! - Sussurro.
- Eu ouvi isso! - Sirius se senta no chão ao meu lado - Então... Irmãzinha, me fale mais sobre você!
Ele apoia o queixo entre as mãos.
- Bom... Meu nome é Marjorie Loovegod, tenho 17 anos e estou no sexto ano de hogwarts... - Penso um pouco - O que você quer que eu diga?
Ele pigarreia.
- Vai me contar o que te fez ter aquela crise horrível?
- Sirius...
- Você não está sendo pressionada, não precisa me dar detalhes! - Ele segura a minha mão - Só o motivo.
Hesito um pouco e aperto meu cachorro contra mim.
- Meu pais... - Digo baixinho.
O reconhecimento desponta em seu rosto.
- Sinto muito! - Ele se aconchega em mim e me abraça.
Um trovão la fora me assusta.
- Marjorie... Você desapareceu ano passado... Você acha que talvez... O que você passou possa ter lhe acarretado uma... - O olho confusa. Ele parecia muito receoso a me dizer.
- Acarretado o que Sirius?
- Uma depressão Marjorie?...
- Óbvio que não Sirius! - Me levanto.
- Antes de partimos... Para o Brasil, vamos de pó de flu. A minha prima Andrômeda nos acomodará em sua casa um dia antes, ela tem rede flu lá... Ela vai conversar contigo! - Ele se levantou e colocou a mão em meu ombro - Você é brilhante Marjorie, e não está sozinha. Sinto muito pela sua família, sei que não é a mesma coisa mas você sempre terá outra família nos Marotos.
Sirius me envolve em seus braços.
- Eu sempre quis uma irmã sabia? - Sirius riu - Sabe, ficar de olho, irritar, chutar as bundas dos caras que derem em cima de você.
- Você não é meu pai Sirius! - Dou um soquinho em seu ombro.
- Mas como seu irmão mais velho, é minha obrigação te proteger de bruxos idiotas como o Lucius, nenhum bruxo é bom o suficiente para minha maninha.
- Bom... e se eu preferir os trouxas? É sempre uma opção - O lembro.
- Então ninguém é o suficiente para minha irmãzinha - Ele afaga minha cabeça.
Sorrio, essas palavras dão uma sensação quente aqui dentro. Olho pela janela.
- A chuva passou melhor eu ir - Ele diz.
Quando ele vai atravessar a porta e eu o paro.
- Sirius? - Ele para na porta e se vira.
- Sim?
- Obrigada.
Ele me da um olhar solidário e sai. Talvez seja bom aumentar a família.

Voltei para o dormitório antes de todos aquela noite, sim eu tive muitas aulas.
Joguei meus materiais em cima da cama e quando o fiz ouvi barulho de papel. Tinha um envelope, estranhei.

Marjorie.
Sua viajem para o Brasil não vai ser em vão, tenho uma missão para você, destruir esse colar. No país tropical onde a magia é mais forte e as folhagens da terra escondem segredos seu talento aflorara, não sei como vai fazer para o destruir, talvez veneno, e preciso ser discreto. Após o ação de graças nos encontramos. Não me decepcione.
RAB.

Puxei um medalhão de lá de dentro, era frio. Régulos Arcturus Black, o que é isso? Apoio o objeto em minha mão e o analiso, parece que da para conter um dementador aqui dentro! E não sei o por que... Mas algo me diz que isso é um passe livre para destruir aquele que me destruí... Olhar para esse medalhão me da ódio, e com esse ódio eu vou destruí-lo.

𝕯𝖗𝖆𝖌𝖔𝖓𝖘 - 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟 Onde histórias criam vida. Descubra agora