XXXII

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Marjorie Lovegood

Osla Zabine andava enfurecida de um lado para o outro na sala precisa.
- Régulos Black, aquele traidor de sangue imundo! Igual o irmão dele!
- Será que ele entregou todos nós? - Bartô pergunta com seu irritante tic.
- Dumbledore teria vindo atrás de nós! - Lucius rebate.
- Régulos era um lobo solitário, era frio e calculista - Margaret diz.
- Assim espero - Osla soca a mesa com força.
- Muitas coisas podem acontecer até lá! - Bartô da sua humildade opinião novamente.
- Mudando de assunto, Malfoy, já está tudo certo para o jantar na sua casa? O lorde das trevas trevas vai marcar os novos, Lovegood e Crouch.
Ela sorri, bom isso eu não sabia.
- Meus pais conversaram com Dumbledore e podemos ir... Sabe foi fácil enganar o velho.
Esperem mesmo. Sabem de nada, muito inocentes.
- Marjorie nós podemos conversar? - Lucius pergunta me puxando de lado, confirmo com a cabeça e o sigo.
- Jo, você sabe que receber a marca é muito importante, não? - Luci continua falando enquanto andávamos - Meu pai queria que eu me casasse com Narcisa Malfoy, mas ela não quer ser comensal como sua irmã Bellatrix. Ainda é uma opção para ele.
- Não entendo onde você quer chegar.
- Bom... Meu pai ele sabe de você, e te acha uma jovem interessante. Quando você receber a marca em frente toda a minha família, isso pode abrir portas para o nosso compromisso.
Meu coração disparou quando ouvi, "compromisso", contorci os lábios desconfortável e trai meu coração ao ter que sorrir. Mas se eu quisesse completar minha missão, teria de me casar com Lucius Malfoy

Uma senhora Malfoy tem obrigações, deveres e dinheiro. Uma futura senhora Malfoy tem uma vida que logo será perdida.
Me olho novamente no espelho do banheiro da Murta, não chore. Regulus foi assassinado mas tudo bem, você está a mercê da morte mas tudo bem, apenas não chore. Passo mais uma vez o descolorante na raiz do meu cabelo, eles precisam estar loiros, quase brancos, típico da família Malfoy. Mas eu não estranharia, quase toda minha família tem cabelos Loiros, mas quem eu preferia parecer? A tão estimada e rica família Malfoy, ou a doce, grande e acolhedora família Weasley, a resposta é óbvia. Tudo pronto e tão longe de mim que quase lamento, James amava meu cabelo, o que ele vai dizer? Como eu poderia deixá-lo? Tenho tantas dúvidas.
Quase saio do banheiro, mas paro para ouvir a conversa dos professores.
- Você viu? Dumbledore recebeu uma mensagem - Era a professora Minerva de transfiguração.
- Ah, Minerva não é possível. No máximo uma pegadinha - Era a professora Sprout de Herbologia.
- Isso é algo sério, e eles não brincariam com isso.
- Hagrid está sendo afastado? - Pergunta ela, vejo Minerva concordar. Tapo as mãos em horror, Hagrid foi afastado!
Saio correndo assim que elas saem, não pode ser preciso ver Hagrid!
Chego em sua cabana, ele já estava empacotando as coisas.
- Hagrid você não pode ir! - Exclamo.
Ele fica surpresa ao me ver loira mas isso é o que menos importa.
- Isso é uma injustiça e não importa o que você fez, não podem o expulsar!
Ele fica triste e me abraça, mal chego ao seu cotovelo.
- Eu preciso ir Marjorie, eu sinto muito.
- Não! - Grito, canino se junta aos meus pés e o pego - Não pode deixar nós dois! Não existe Hogwarts sem você!
- Você cuidará dele, Filie sua amiga concordou em cuidar dele também - Ele levanta a mala pronto para partir.
- Não somos mais amigas - Abraço o cachorro.
- Se quer minha opinião, acho que está errada - Hagrid acena mais uma vez - Ah, se algo acontecer comigo, siga as aranhas - Então ele vai embora.
A cabana dele fica vazia, sem chás aguados ou bolinhos queimados, e essa é a triste realidade que Hogwarts enfrenta agora.

Deixo meu canino no quentinho e sirvo ração, que consegui com os elfos da cozinha. Não posso deixar a punição de Hagrid passar despercebida, para ele ser afastado, algo seríssimo aconteceu. E Dumbledore sabe-
- Ei! - Sou tirada de meus devaneio quando esbarram em mim.
- era com você mesmo que eu queria falar - Era Narcisa Black, do mesmo ano que Lucius.
- Eu não tenho nada para falar com você.
- O que é isso? - Ela pergunta indicando o colar que Lucius me deu, pendurado no meu pescoço.
- Um colar.
Ela o puxa para ver melhor me levando um pouco para frente.
- É o símbolo da Sonserina e da família Malfoy - Black ri sátira - Você é cara, uma meretriz cara!
Me puxo para trás, a fricção abre um machucado em sua mão que sangra.
- Se olhasse mais para esse nariz empinado, veria que o problema é seu, se ele não te quer - Puxo a gola de sua camisa - Seria bonita se não fosse tão rameira!
A deixo sozinha. Não acredito, já comentaram uma vez sobre eles terem estado juntos algumas vezes, mas ela realmente chegou a isso? Meretriz?
Chego em meu quarto exausta, Filie escrevia algo que não consegui ver. Ela não me olhava, e temo que não me olhe nunca mais, por causa dos Malfoy. Narcisa deveria ficar com ele se tinham ideias tão absurdas e cruéis, eu não o queria. Não ouso me aproximar dela, pois Hagrid estava muito errado quando disse que ela ainda iria querer ter alguma relação comigo.
- Lovegood - Ela diz sem me olhar, tento não parecer tão eufórica por ela direcionar a palavra a mim.
- Sim?
- O que está fazendo? Esse cabelo? Esse jeito? Aquele garoto? Essa não é você.
Olho para baixo antes de pensar bem o que dizer.
- Pelo contrário Macmillan, essa é exatamente quem eu sou. Não é culpa minha se você esperou algo de mim que deixei claramente que não era.
Quase engasgo quando o digo, e também quase escuto seu coração parando. Ela ajunta as coisas e sai correndo escada abaixo, ela poderia ter perdoado o "sangue ruim", se, e somente se, algo decente saísse da minha boca, e a tantas regras. Eu não posso, não posso e não aguento esse sentimento de que eu a perdi para sempre

𝕯𝖗𝖆𝖌𝖔𝖓𝖘 - 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟 Onde histórias criam vida. Descubra agora