XXXVIII

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Narradora

A inquietação domava Marjorie, havia algo que o professor Slughorn escondia. E escondia bem guardado, a pouco Mary veio lhe informar que baniram ela do clube, a Lovegood concordava em total falta de profissionalismo.
- Marjorie - A garota foi parada por James Potter, e então seu olhar caiu.
- Oi, Potter - James estranhou, desde que ela passou a o chamar pelo nome, nunca mais havia o chamado pelo sobrenome - Está tudo bem?
Ele a tocou no braço fazendo carinho.
- Eu acho que... - Então Lucius Malfoy, vinha do fundo do corredor, isso fez o coração da garota disparar, não de paixão... mas um medo desenfreado.

Marjorie Lovegood

- Não me toque! - Afasto sua mão com brutalidade - Nunca me toque dessa forma.
A forma como seu rosto se contraiu em confusão doeu, doeu tanto, mais tanto.
- Você sabe quem eu sou? Ou o que posso fazer com você? - Sua boca se mexeu para dizer "o que?". Mas o meu noivo, o assassino do meu irmão, o silenciou, silenciou o amor da minha vida.
- O que está acontecendo aqui? - Ele pergunta de forma calma para mim e depois olha para James - Ah, Potter. Vejo que já conhece a minha noiva!
Ele deu um ênfase na palavra. E fez James arregalar os olhos desacreditado.
- Não é possível - A voz dele travou.
- Ah,  é possível - Lucius segurou minha cintura possessivo.
- Mas...
- Já disse o que precisava dizer? - Olhei para ele grossa. Quase o suplicando.
Seus olhos endureceram, sua boca formou uma linha reta.
- Sim, com licença "senhora Malfoy" - Ele virou as costas e foi embora. Eu, quero gritar e chorar e colocar isso para fora.
- Hey - Lucius segura em meu queixo delicadamente - Está estranha, aconteceu algo? Ele te fez alguma coisa?
Limpo duas lágrimas que escorriam de meu rosto.
- Não, ele só veio me confirmar que fui banida do clube do Slughorn.
Ele sorri afetuoso e me aperta em seus braços, eu odeio isso.
- Vou conversar com ele. Há de te aceitar de volta.
- Não o pressione, por favor - Peço.
- Nem tem como, no momento. O clube foi suspenso até encontrarem quem está fazendo os ataques.
- Eu tenho uma desconfiança - Digo enquanto pego sua mão para caminharmos.
- Jura? Quem? - Hesito em falar para ele. Não confio muito em Lucius ultimamente.
- Severus Snape?
- Snape? - Lucius fica meio estranho - É bem provável.
- Eu não duvido nada que ele seja o Herdeiro de Sonserina - "Hora de matar..." escuto uma voz estranhamente sombria do corredor - O que...
- Marjorie o que houve? - Então escuto de novo.
- Ele vai matar alguém, ele vai matar alguém! - Corro para o corredor, a voz era tão estranha. Tão horripilante, quando chego vejo Frey Gorducho de braços abertos parado no ar, com uma expressão assustada, e atrás dele vejo o reflexo de uma pessoa. Uma garota vou até ela ... essa não,  Charity Burbage.
- Marjorie - Lucius vem até mim.
- Ele atacou novamente.
- Está...? - O olho aterrorizada.
- Não, está petrificada - Olho em seus olhos brilhando, o que dirão ao resto? O que ela fazia aqui?
- Olhem! - Escuto uma voz irritante gritar. Ellie TugWood - É a Marjorie, a Marjorie é a herdeira de Salazar Sonserina.

- Professor, eu juro pelas barbas de Merlim que nós não tivemos nada haver com o ataque a nascida trouxa, ou o fantasma da Lufa-lufa - Lucius se explica para Dumbledore que levanta a mão em sinal de "basta".
- Eu acredito, senhor Malfoy. Quando os dois últimos ataques aconteceram, vocês não estavam na escola - Ele olhou para mim em solidariedade - Dito isso, peço um minuto para a senhorita Lovegood, e você pode ir senhor Malfoy.
Lucius concorda, e me beija na testa antes de ir.
- Ah, o amor da juventude - Dumbledore se recorda.
- Não! Eu o odeio, ele matou o Régulos.
- Senhorita Lovegood, não seja tão extrema - Não ser extrema - Ele e o senhor Black eram amigos, e imagino que ele não ficou feliz com isso também. Mas se o senhor Malfoy não tivesse feito que fez com ele...
- O lorde das trevas teria o matado - Entendo, e enterro minha cabeça nas mãos - Minha cabeça está tão cheia, eu estou tão confusa... Eu não posso confiar em ninguém, meu Merlin, eu não posso confiar em ninguém!
- Você pode confiar em Hogwarts, você sempre poderá confiar em Hogwarts, criança.
- Ah, você jura? - Me levanto irritada - Acorda, tem um monstro andando pelo castelo, e nascidos trouxas estão sendo petrificados - Me aproximo dele - Hogwarts já não é mais segura, Albus Dumbledore.
E ao virar as costas para ele, sinto como se tivesse virado as costas para a escola. Dou de cara com Filie, quando saio da sala.
- Filie, está tudo bem? - Pergunto de forma amigável, porém ela arregala os olhos e vai embora.
Sacudo minha cabeça, tentando esquecer isso, antes de tudo eu preciso falar com o James. A pergunta é o que eu vou falar.

- James a gente pode conversar? - Pergunto, quando o vejo sozinho na sala de poções.
- Definitivamente - Ele diz irritado - E eu espero que tudo isso não passe de um trote, uma piada de Lucius.
Mecho em meu cabelo nervosa.
- Na verdade, eu e Lucius, nós realmente vamos nos casar - Seu rosto fica sério.
- Você está brincando comigo? - O que? - Fazendo joguinhos idiotas, caramba! E eu caí feito um idiota.
- James! - Digo incrédula - Eu nunca faria isso com você.
- Então me explica - Ele fixa seus olhos nos meus, eles estavam chorosos, magoados, raivosos eu não sei distinguir.
- Eu... Não posso... desculpa.
Ele ri irônico e vira as costas para mim pronto para ir embora.
- Você, me odiaria! Você não entende-
- Não, Marjorie, é você que não entende! - Ele vem bravo até mim e de repente se desarma decepcionado.
- Eu confiei em você, pensei que você era diferente - James anda de um lado para o outro confuso - Então, a trouxe para meu grupo de amigos, o que me era mais valioso.
Fecho os olhos. Não posso... Não posso mais ouvir...
- Você partiu o meu coração, como pode?
- Não era minha intenção - Digo verdadeiramente.
- Mas fez, você não é empata chapéu coisa nenhuma - Seu rosto fica a centímetros do meu, mas não da forma que eu gosto - Você é uma Sonserina, fria, uma cobra peçonhenta da pior espécie.
Ele junta as suas coisas e sai pisado duro.
Não consigo respirar, um nó que se forma na minha garganta está doendo, meu coração dói muito. Nunca pensei que fosse tão difícil. A única pessoa que me amava de verdade acabou de me abandonar.
Tudo que eu queria era implorar por perdão, pedir desesperadamente que ele voltasse, mas não posso, eu não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso, não posso... não posso.

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⏰ Última atualização: Jul 04 ⏰

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