𝕯𝖗𝖆𝖌𝖔𝖓𝖘 - 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

XXXVI

Marjorie Lovegood

Lucius já tinha ido embora, eu fazia as malas, a aventura na família Malfoy chegará ao fim.
- Dobby, tem certeza que eu peguei tudo - Pergunto enquanto checava pela milésima vez.
- Sim, Dobby tem certeza! - Ele fechou meu malão com pesar, sabia que assim que eu passasse por aquela porta todo o maltrato voltaria. E eu sabia como ele se sentia, que as pessoas que deveriam te proteger estiverem se sentindo mal.
- Vou sentir sua falta - Digo.
- Dobby também senhorita!
Ando no quarto desnorteada, e saio do quarto desnorteada. Tem muitas coisas na minha cabeça, mas uma me atormenta mais do que as outras, Regulus. Ah meu querido Regulus, meu querido irmão,  você está enterrado ao lado da minha Luna, quando você se sentir sozinho você terá a ela, eu ainda não sei como eles puderam fazer isso com vocês! Mas essa maldição em meu braço me dá forças eu iriei me vingar.
- Parada no topo da escada Lovegood? - Uma voz aguda me atinge.
- Pensando - Bellatrix agarra meu braço, sua mão é fria.
- Posso saber em que?
- Não que seja de sua conta, mas no traidor Regulus Black e o fim que teve.
Ela ri, como uma hiena, Merlin! Como está mulher é histérica.
- Ah, sim, sim nós pegamos ele - Nós? - Rosier, Lucius, Olga, meu marido Rudolph.
Não posso acreditar que ele faria isso não posso acreditar! Me viro para a escada e de repente ela não parece tão alta assim.
- Cuidado, viu? Pode acabar que nem ele.
Ela sussurra com a boca perto do meu ouvido. E então saiu andando, histérica novamente.
Foi ele, ele matou o meu irmão. Lucius é um homem cruel, não importa quanta pena eu tenha dele, eu nunca vou o perdoar por isso...nunca!
Eu preciso ir embora daqui agora! Vou para o meu quarto pegar minhas coisas e partir, mas ele estava ali!
- Marjorie, onde estava? - Arrumo meu cabelo tentando esconder minha decepção e minha irritação.
- Fui tomar um ar, estava me sentindo estranha.
- Mas você está bem agora?
Ele parece preocupado, muito conveniente.
- Sim, mas quero voltar, não posso atrasar mais as minhas tarefas.
Vou até a cama e arrasto meu malão saindo do quarto, a pergunta é como eu vou embora.
Estou no corredor quando ele me alcança.
- Não vai me dar um beijo - Não quero, e mesmo assim sinto sua boca na minha com intensidade.
Logo ele sai para prepara o flu para mim, e enquanto eu o olho vejo que é oficial, eu odeio o Lucius.
- Tudo pronto - Ele limpa a fuligem das mãos.
Sorri muito forçada para ele. Entrei na lareira e gritei
- " HOGWARTS"
E fui consumida por chamas que deixaram a terrível casa malfoy para trás.

Não posso me casar com um assassino, não posso. É o meu pensamento enquanto arrasto meu malão pelo corredor, mas esbarram em mim feito uma manada de elefantes.
- Eii! - Mas... Todos corriam para o mesmo lugar.
- Marjorie? - Sirius esbarra em mim e estranha meu novo estilo.
- Sirius o que está acontecendo? - Pergunto ignorando o seu olhar.
- Uma tragédia! Vem você precisa ver!
Ele agarra meu braço e corre para o corredor principal do banheiro dos monitores.
Havia água por todo lugar e gritos, e uma multidão, e tinta na parede... Merlin... não era tinta... era sangue.

A CÂMARA SECRETA FOI ABERTA
INIMIGOS DO HERDEIRO CUIDADO!

O que... Claro que já ouvi sobre a câmara secreta, todo jovem bruxo já escutou sobre. Foi então que eu vi, um garoto com a gravata da grifinoria estirado no chão, com um óculos visão noturna... Ele morreu?
- Está petrificado - Professor Dumbledore que só vi agora nós disse.
- Esse é Seamus Brenner da grifinoria - Sirius sussurra para mim.
- Serão os próximos sangues-ruins! - Roberta Parkinson grita para os nascidos trouxas da escola.
- Essa foi a primeira vez que houve um ataque? - O que pode ter acontecido com a minha ausência?
- Não, Yoko Garden da Corvinal foi em contrato igual Seamus no banheiro dos monitores.
Coloco a mão sobre a boca, 2 nascidos trouxas atacado em questão de dias?
- Filie... - Filie, onde ela está? Ela é uma deles.
- Filie, tem estado chateada com você Marjorie ela não nos conta o por que. Vocês brigaram?
- Isso é coisa nossa Sirius, não se preocupe.
Isso significa que ela está bem.
- Aposto que foi o seu amiguinho malfoy! Ele é o herdeiro de Sonserina - Ele resmunga.
- Como pode ser ele sendo que esteve comigo o tempo inteiro, nem estávamos aqui.
- James disse que é o seboso, e sinceramente eu não duvido...
Ele sai andando e isso faz sentido. Snape estava muito estranho ultimamente e eu não estranharia se ele fosse o herdeiro. Mas esse tempo pode atrapalhar minhas investigações...muito.
Mas isso explica aquela conversa estranha de Minerva antes da minha ida para a Mansão Malfoy. Hogwarts já não é mais um local seguro.
- Mais um ataque deveria inocentar Hagrid, mas o ministro da magia não concordou - Professor Dumbledore disse a Minerva.
- E isso significa... - Ela fecha os olhos de tristeza.
- Hagrid irá para Azkaban.
E de repente o mundo caiu.

A cabana dele estava vazia e sombria, chovia muito lá fora. Estava abraçada com o meu filhote que estava sempre crescendo, é tão estranho não tê-lo aqui.
Me lembro do meu primeiro ano aqui, Xenophilius se metia em várias confusões para passar um tempo na floresta proibida na detenção com Hagrid, acabava indo junto. Depois que Luna morreu, ele cuidou de mim, eu não sei o que faço sem ele.
- Deve haver algo aqui que inocente ele.
Coloco Canino no sofá e vou procurar algo, mas só encontro insetos e ração, além de uma foto, e um jornal antigo.
A foto era Hagrid jovem, ao lado de uma garota da lufa-lufa, atrás estava escrito em uma letra relaxada.

"Minha pequena Hipizibah, como é grande o meu amor por você, quase morro de meu amor"

Hagrid já teve uma namorada, de olhos azuis e bonita. Já no jornal... A notícia de seu assassinato, foi morta por Voldemort. Hagrid... Aperto o jornal contra o peito, isso não é justo.
- Para Canino! - Digo quando ele puxa minha manga.
Ele estava eufórico indo para porta. Nossa, aranhas se moviam em fileira para fora, para a floresta negra.
Qual foi a última coisa que Hagrid me disse?
Siga as aranhas...